terça-feira, novembro 30, 2004

Boa noite. Espero.

Estou a escrever este texto enquanto acompanho a paupérrima antena televisiva nacional. No “primeiro canal” está a passar um concurso de “conhecimentos vários”; na “dois” um senhor tenta demonstrar a inteligência dos nossos primos primatas; na “três” passa aquele programa de anedotas televisivas, enquanto na “quatro” decorre “aquilo”.
Será que só eu é que ouvi, ou será que sonhei, que o Presidente da República vai convocar eleições antecipadas, dissolvendo o parlamento?
Não será este "pequeno" facto de relevante interesse público para justificar a alteração à programação costumeira?
Eu ainda sou um romantico.

Ultrapassado este pequeno aparte, começo por pedir desculpas pela minha intervenção neste momento de crise mas nunca imaginei que ao escrever, no passado domingo, ao Pai-Natal, ele corresponde-se de forma tão lesta.

Mas vamos estar atentos.
Vamos ter o nosso, antigo, ainda, candidato, qualquer coisa primeiro a lamentar não ter podido cumprir o conjunto de medidas como: os aumentos de reformas e de ordenados e o abaixamento dos impostos para além do combate à fraude e fuga fiscais e ainda o blá, blá, blá, etc…;
Vamos, espantados, descobrir que o outro partido da coligação afinal não era tão coligado assim e que tem queixas gravíssimas deste primeiro, para além de advogar para si o mérito das tais promessas que afinal não lhes permitiram cumprir blá, blá, etc…;
Vamos descobrir Sócrates, para além de filosofo, vai inflectir nas suas, recentes, posições sobre as medidas anteriormente faladas, blá, blá, etc…;

Mas para já, numa leitura imediatista e parafraseando o nosso antigo, ainda, candidato, qualquer coisa ministro da defesa, blá, blá e do mar, “qué lá saber disso”.

Já estou a antever as guerras intestinais que se avizinham (e dai todos sabemos o que sai).

Estejamos atentos.

Eis uma (boa?) ideia

Ao ler o artigo em anexo, fiquei a pensar que seria possível realizarmos um trabalho semelhante… temos comunicadores em número suficiente… estamos atentos… somos pessoas que sabem interpretar a realidade… com conhecimentos técnicos bastantes… sabemos escrever… alguns muito bem, mas são preguiçosos…temos todo o tempo do mundo… e motivos não faltam… resumindo: temos os meios e o motivo… poderá ser um crime perfeito…

Que tal se pensar num projecto? Dividir tarefas… recorrer eventualmente a um ou outro docente da UnI?

O problema de “No Reino do Anonimato - Estudo sobre o Jornalismo Online" é ser um documento já muito desactualizado…desde 2000 muita água correu… muitas coisas mudaram… apareceram os blogues, por exemplo. Nessa área já existem algumas coisas feitas… mas ainda se poderá fazer mais… analisar concretamente – com casos objectivos – os blogues como um novo tipo de fonte… os blogues como garante de liberdade de expressão… os blogues tendenciosos e manipuladores… os blogues falsamente anónimos… a forma de abordagem da notícia, nos media e nos blogues… há muita coisa, o campo é ser vasto, mas poderá resultar numa abordagem interessante, inovadora se tiver o ângulo certo… como o outro diria: depois de escolhido o point-of-view…

Que dizem os estimados colegas? Há alguém interessado? Acordem! Vamos sair desta dormência mórbida! Será uma boa oportunidade de colocarmos em prática algumas coisas que fizemos durante quatro anos…

Jornalista do "Expresso" Lança Estudo
Sobre Notícias na Internet

Por ANTÓNIO GRANADO
Segunda-feira, 29 de Novembro de 2004

Durante alguns meses, José Pedro Castanheira, jornalista do "Expresso", tentou perceber melhor o mundo do jornalismo "on-line", através do estudo de um caso que preencheu os noticiários no ano 2000: as notícias sobre a Fundação Jorge Álvares, uma criação do último governador de Macau, general Rocha Vieira. Hoje, José Pedro Castanheira lança em livro os resultados do seu trabalho, que defendeu como tese de pós-graduação no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.

"A grande surpresa deste estudo foi a importância do anonimato nos comentários 'on-line', que ultrapassou tudo o que eu poderia imaginar", diz José Pedro Castanheira ao PÚBLICO. "Sob a capa do anonimato permitem-se todo o tipo de comentários, a resvalar para o pior que esse anonimato tem: o insulto e a calúnia." Os números apresentados por José Pedro Castanheira no seu livro não deixam margem para dúvidas: "Do universo de 730 comentários, só 46 (6,3 por cento) são identificados com nome e 'e-mail'. Um inquérito efectuado revelou contudo que apenas 8 leitores (1,09 por cento) assumiram a autoria do comentário e a verdadeira identidade" (p.170).

Este anonimato, segundo o autor, tem também perversas consequências nos próprios jornalistas do "Expresso", que responderam a um inquérito sobre a importância que atribuem aos comentários dos leitores: "O excessivo número de anónimos acaba por limitar muito as possibilidades de interacção entre jornalistas e leitores", explica José Pedro Castanheira. "Os jornalistas desinteressam-se dos comentários às suas próprias notícias."

Ao longo das 206 páginas de "No Reino do Anonimato - Estudo sobre o Jornalismo Online", José Pedro Castanheira explora os vários aspectos do jornalismo na Internet, analisando os seus riscos e as suas potencialidades. Se nos riscos, José Pedro Castanheira viu muitos, nas potencialidades também não ficou satisfeito: "Nem sondagens online; nem fóruns organizados e moderados pelo jornal; nem live chats; nem links internos nem praticamente nenhuns links externos; nem elementos multimédia, para além do texto e fotografia" (p.171). "Desde 2000, as coisas evoluíram muito em vários aspectos", reconhece, "mas as grandes tendências continuam semelhantes".

Apesar destas conclusões, José Pedro Castanheira não se mostra desanimado com o novo meio, antes pelo contrário: "O jornalismo 'on-line' tem um grande futuro à sua frente. Coloca uma quantidade de problemas e dúvidas que há que começar a pensar desde já, para tentar encontrar soluções que ajudem a limitar danos". E quanto à investigação? Por onde é que os investigadores devem seguir agora? "Há que fazer um estudo muito sério sobre a blogosfera, onde o fenómeno do anonimato me parece mais diluído", diz. "É claro que há blogues anónimos, mas esses tenderão a ver a sua importância diminuída. As pessoas cansam-se desse tipo de intervenções..."

O livro de José Pedro Castanheira é lançado esta tarde, pelas 18h30, no restaurante do piso 7 do Corte Inglés, em Lisboa. A apresentação do trabalho estará a cargo do historiador e colunista José Pacheco Pereira.

segunda-feira, novembro 29, 2004

Top dos mais ricos do mundo de 2004

Forbes.com
Nenhum de nós consta na lista...

domingo, novembro 28, 2004

Carta ao Pai-Natal.



Belém (Palácio)

Meu amigo Pai Natal, eu sei que não estás habituado a receber correspondência de gente desta idade mas considerando que já só me resta acreditar em Ti, escrevo-to com um único pedido. Sim que eu sei que a crise toca a todos e que Tu também estás a atravessar um momento menos abonado mas prometo que me vou portar bem e até que vou votar no referendo da constituição europeia.
Por isso aqui vai o meu pequenino pedido.
Demite o meu primeiro-ministro, por favor.

"Grave inversão dos valores da lealdade e verdade"



E vai mais um... o importante é manter a estabilidade governativa, daí a presidência da república não emitir um comentário...


Governo: Ministro da Juventude e Desporto alega falta de "lealdade e de verdade"

Lisboa, 28 Nov (Lusa) - O ministro da Juventude, Desporto e Reabilitação, Henrique Chaves, demitiu-se hoje do Governo acusando o primeiro-ministro, Santana Lopes, de falta "de lealdade e de verdade".

O pedido de demissão foi entregue cerca das 15:00, na residência oficial do primeiro-ministro, disse à Lusa fonte próxima do ministro.

Em Vila Real, Santana Lopes, confrontado pelos jornalistas com a demissão limitou-se a referir: "não vou fazer nenhum comentário".

Henrique Chaves tomou posse em Julho como ministro Adjunto com o XVI Governo Constitucional, liderado por Pedro Santana Lopes, tendo sido afastado do cargo na quarta-feira, numa mini-remodelação governamental em que passou a assumir a pasta da Juventude, Desporto e Reabilitação, áreas que já tutelava.

"Convidado para Ministro Adjunto, nunca me foi dada oportunidade de exercer qualquer função ao nível da coordenação do Governo, própria das funções inerentes a esta pasta", pode ler-se no comunicado entregue hoje na redacção da Agência Lusa.

O ministro demissionário acrescenta, ainda, que "estando as principais funções de Ministro Adjunto exclusivamente dependentes do Primeiro Ministro, só a este cabe a responsabilidade de conceder, ou não, as condições para o exercício desse cargo", o que, no seu caso, "nunca aconteceu".

Henrique Chaves, que não pretende de momento prestar mais declarações, responsabilizou, no referido comunicado, o primeiro- ministro pela sua demissão, acusando-o de "grave inversão dos valores da lealdade e verdade" e revelou já ter tido intenções de se demitir na altura da remodelação (quarta-feira).

No entanto, afirma ter cedido aos pedidos feitos em nome da "índole patriótica" e da "instabilidade interpretável como irregular funcionamento das instituições", bem como ter tido a garantia de que "a remodelação resultaria de uma pressão de véspera, alegadamente por quem, para tanto, tem poder institucional".

No comunicado, Henrique Chaves alega "dois factos novos" que levaram à decisão de se demitir: "em primeiro lugar, tenho hoje a certeza que o cenário que me foi apresentado como sendo de véspera à noite fora, afinal, delineado semanas antes . Em segundo lugar, um dia depois, foi-me comunicada a intenção, de se proceder à demissão de um outro ministro".

"Os dois factos referidos consubstanciam, para mim, o primeiro a constatação de que me faltaram à verdade, de uma forma muito grave, que não posso tolerar e com a qual não posso conviver, e o segundo, não só isso, mas também que, afinal, a saída de qualquer ministro não acarretaria, como consequência necessária, no contexto das pressões institucionais havidas, o irregular funcionamento das instituições", lê-se, ainda, no comunicado.

Na hora da saída, Henrique Chaves agradeceu aos seus dois secretários de Estado, Hermínio Loureiro e Pedro Duarte, que deveriam ter tomado posse no sábado e acabaram por não o fazer.

E o senhor Luís Delgado? O quem tem para comunicar aos portugueses?


Dezembro recatado?

Luís Delgado in Diário Digital

Dezembro, por tradição, é um mês de grande acalmia política, em que os portugueses estarão virados para si próprios, para as suas famílias, e para as festas de apaziguamento interior que o país bem precisa.

Será assim?

Esta e a próxima semana serão incaracterísticas, com dois feriados pelo meio, e entre as férias de Natal e Ano Novo e o encerramento da AR, tirando tudo o que é sempre inesperado, como agora a demissão de Henrique Chaves, o país vai descansar e preparar-se para um dos anos mais agitados dos últimos anos: teremos eleições, com campanha pura e dura, um Governo que sabe que viverá momentos críticos de afirmação, e «tiros» permanentes de todos os lados, contra isto e aquilo.

Venha o que vier, os portugueses precisam de um Dezembro calmo e tranquilo, recatado e sereno, sem agitações reais e artificiais, e esperançados que o novo ano será, contra os «alarmes» deslocados, positivo e optimista. Será?

sexta-feira, novembro 26, 2004

Afinal Bush estava coberto… de razão…



Saddam usou SG Ventil e SG Filtro contra o seu povo

Uma investigação BBC/Notícias Choque concluiu que, em 1987, Saddam Hussein comprou várias toneladas de SG Ventil e SG Filtro às OGMA que depois usou para eliminar chefes tribais, aniquilar populações curdas inteiras e diminuir a esperança de vida no Irão para cerca de 14 anos.

O seu filho Udai também terá usado SG Ventil na selecção iraquiana de futebol que não conseguiu vencer o Mundial de 2000, com a particularidade arrepiante de lhes ter tirado o filtro.

O contraditório foi exercido pelo ex-ministro da Informação iraquiana, Muhammed Saeed al-Sahaf, que já veio garantir que “nunca há cá nada disso. Nunca fumámos no Iraque. Desafio-vos a encontrar um único SG Filtro que seja nos quartéis da guarda republicana. Não há cancro de pulmão em Bagdad”.

Exclusivo INIMIGO PÚBLICO, 26 NOV ‘04

Bom fim de semana!


uni-cc
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Para mais tarde recordar...

quinta-feira, novembro 25, 2004

FRIO

Num espacinho entre "aulinhas", aqui estou eu para partilhar convosco que à cinco dias que ando com os pés gelados e saudades da minha cama.

Nunca mais acredito nas previsões metereologicas.




O pai explica

Ó pai, isto significa que a senhora dona Judite de Sousa apenas pode falar com aquele senhor balofo muito bem vestido, mas com alguma queda de cabelo, depois da hora do Vitinho?

Assim já não vou ter pesadelos e sonhar com o mostro do défice?

Mas pai, se os senhores da televisão não cumprirem o que lhes vai acontecer?

Ai, ai a inocência das crianças... é bom que alguém as proteja...


Alta Autoridade reforça restrições a programas de televisão

Lusa

As promoções de programas de televisão considerados negativos para a formação de crianças ou adolescentes só poderão ser emitidos a partir de agora entre as 23h00 e as 06h00, anunciou hoje a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), órgão regulador dos media.

De acordo com uma directiva hoje divulgada pela AACS, "todas as promoções de programas susceptíveis de influírem negativamente na formação das crianças não poderão nunca ter lugar durante os períodos infanto/juvenis, independentemente das suas imagens ou sons".

A decisão do órgão regulador surge como forma de reforçar a restrição imposta aos operadores pela actual Lei da Televisão que obriga os canais a exibir programas televisivos considerados como conteúdos para adultos entre as 23h00 e as 06h00 e acompanhados da difusão permanente de um identificativo visual apropriado.

De acordo com o comunicado da AACS, esta restrição aos programas já abrangia as auto-promoções, mas não era "suficientemente clara quanto aos limites da representação publicitária e promocional de programas".

Nem uma palavra...

Não, hoje não... nem uma palavra sobre Santana, Portas, Gomes da Silva & Companhia Lda...

Estou a ficar cansado... talvez necessite de uma remodelação... quem sabe...

Bolas Afonso! Não poderias ter deixado a mãe em paz...?

quarta-feira, novembro 24, 2004

Sucesso do Google ameaça império da Microsoft

Truques e Dicas
É bem feito, nunca gostei de monopólios...
Respeitosos cumprimentos

Temos homem!!!

Notícia Público 24 Nov 2004

Luís Marinho Defende Nomeações "por Consenso"

O futuro director da RTP, Luís Marinho, defende que a escolha editorial de correspondentes deve ser feita pela direcção de informação e a nomeação pela administração. "Dentro do ponto de vista editorial não há dúvida nenhuma que é a direcção de informação. A nomeação é feita pela administração. Sempre em consenso", afirmou à saída da sua audição na Alta-Autoridade para a Comunicação Social (AACS), na sequência da demissão da direcção de informação liderada por José Rodrigues dos Santos...

Mais uma vez a pergunta, Central de Comunicação para quê?

O Rui é bom companheiro, o Rui é bom companheiro


Foto Lusa

A escolha de hoje não foi fácil. Os temas eram variados. Pedro Santana Lopes parecia hoje um homenzinho na televisão. Todo arranjadinho, um fato com um óptimo corte… as perguntas com Judite de Sousa muito bem ensaiadas… Central de Comunicação? O Presidente da República é que tem razão! Gastar mais dinheiro para quê? As coisas já funcionam tão bem como estão. Os recursos de propaganda não estão ainda todos maximizados… faltam os manuais escolares…

Adiante…

RUI GOMES DA SILVA conhecem? Aquele senhor de ar austero que se esqueceu de pagar ao BNU.

A minha escolha para o comentário de hoje não recaiu sobre as dívidas do actual Ministro dos Assuntos Parlamentares. Não me parece relevante ter um governante que andou três anos a fugir a uma notificação do tribunal de Cascais. O valor em questão (29.750 euros) é tão insignificante que não merece muita atenção. O facto da divida ter conduzido a uma segunda penhora do seu andar quando era deputado e membro do Conselho Superior do Ministério Público é completamente irrelevante. Digo segunda penhora, pois já existia uma outra relacionada com uma divida não paga à CGD.

Meu Deus, os jornais fizeram hoje manchete com este assunto. Qual a é relevância? Os directores de informação e chefes de redacção andam com uma deficiente capacidade de news-judgment. Como se este assunto tivesse importância… mais: afirmam que o tribunal apenas conseguiu contactar o distinto senhor quando um juiz mandou penhorar a mobília do escritório de advocacia que Gomes da Silva partilhava – sim partilhava! – com José Braga Gonçalves, da Universidade Moderna.

Realmente não compreendo onde está a notícia.

Todos nós sabemos as dificuldades que as famílias portuguesas têm em cumprir as prestações dos créditos contraídos junto da banca. Ainda hoje noticiava o Diário de Notícias que está a aumentar o número de famílias que não consegue pagar as ditas prestações dos créditos. Os pedidos de ajuda à DECO quadruplicaram nos últimos quatro anos. O motivo mais frequente para as famílias deixarem de pagar está relacionado com o sobreendividamento. As pessoas recorrem à DECO porque têm receio de perder as casas. Gomes da Silva não recorreu à DECO, ele foi para o Governo! Onde está a notícia?

Mas o coitado não anda bem, isso não anda. É por causa destas calúnias que ele revela alguns desequilibrios.

Hoje tivemos um exemplo desse desequilibro. Ainda não passou uma semana e ele admite que há problemas com a pergunta escolhida para o referendo sobre a Constituição Europeia. Apesar de ter sido definida pelos partidos da maioria que constituem o actual Governo (o tal de que Gomes da Silva é Ministro) e o maior partido da oposição (para quem não sabe, refiro-me ao PS e não ao BE), Gomes da Silva veio hoje a terreiro afirmar que o Governo se desmarcava da pergunta. E porquê? O motivo é simples: “não é directa, não é clara e nem sequer aquela que o Governo desejava”.

Querem homem mais sério para vos governar?

Agora sim, esta é uma verdadeira notícia.

segunda-feira, novembro 22, 2004

Seminário UNI-CENJOR

O seminário UnI - Cenjor foi distribuido em três sessões distintas, mas complementares, em que se pretende discutir temas relacionados com a Comunicação Social, os Jornalistas e o Público.

Com o intuito de Aumentar a capacidade de integração no mercado de trabalho na área do jornalismo, os temas em debate serão:


23 Novembro
O Jornalismo e a Televisão: Informação ou espectáculo?

7 de Dezembro
O Jornalismo e o Desporto: Independência ou dependências?

12 de Janeiro de 2005
Jornalismo: O acesso à profissão


Cada sessão terá uma apresentação do tema por parte dos intervenientes/especialistas convidados, seguida de um debate com os participantes na sessão. Os alunos/participantes terão direito a um certificado de frequência UNI-CENJOR desde que participem nas três sessões.

Estes Seminários são um elemento de grande importância complementar ao ensino académico para os alunos de Ciências da Comunicação e a todos os outros que se interessam pela área da Comunicação Social.

Informações e inscrições através do e-mail: unicenjor@uni.pt
Organização conjunta Universidade Independente (UnI) e Centro Protocolar de Formação Profissional de Jornalistas (Cenjor)



Vi isto no site da Uni,
abraço e boa semana!

Vamos começar bem uma semana nova...


Foto Bruno Dias

Um Mistério que trago dentro de mim
Ajuda-me, minha alma a descobrir...
É um mistério de sonho e de luar
Que ora me fez chorar, ora sorrir!

Vivemos tanto tempo tão amigos!
E sem que o teu olhar puro toldasse
A pureza do meu. E sem que um beijo
As nossas bocas rubras desfolhasse!

Mas um dia, uma tarde...houve um fulgor,
Um olhar que brilhou... e mansamente...
Ai, dize ó meu encanto, meu amor:

Porque foi que somente nessa tarde
Nos olhámos assim tão docemente
Num grande olhar de amor e de saudade?!


Florbela Espanca

domingo, novembro 21, 2004

Amor e seu tempo





Amor e seu tempo

Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo.

É isto, amor: o ganho não previsto,
o prêmio subterrâneo e coruscante,
leitura de relâmpago cifrado,
que, decifrado, nada mais existe

valendo a pena e o preço do terrestre,
salvo o minuto de ouro no relógio
minúsculo, vibrando no crepúsculo.

Amor é o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciência
herdada, ouvida.

Amor começa tarde.

Carlos Drummond de Andrade

sábado, novembro 20, 2004

Janela de céu


F.Marinho (Óleo sobre tela)

E por agora ...

Até daqui a uma semana.

Vou para a terra dos "ovos moles".

Clave de Sol


F.Marinho (Óleo sobre tela)

MÁTRIA


F.Marinho ("vários materiais" sobre tela)

Amei a mulher amei a terra amei o mar
amei muitas coisas que hoje me é difícil enumerar
De muitas delas de resto falei

Ruy Belo

Mais uma sem comentários... por agora...

Apenas uma coisinha: já é tarde senhor Presidente... mas, mais vale tarde do que nunca... não sei, não sei...

in PÚBLICO

Presidente da República encontrou-se ontem à noite com o primeiro-ministro

Gabinete de Santana recusa comentar veto presidencial à central de comunicação do Governo

O gabinete do primeiro-ministro escusou-se hoje a comentar o veto do Presidente da República à chamada central de comunicação aprovada pelo Executivo em Setembro.

"O primeiro-ministro não comenta vetos presidenciais", disse à Lusa um membro do seu gabinete, lembrando que Pedro Santana Lopes teve uma audiência, ontem à noite, com Jorge Sampaio.

Até ao momento, também o gabinete do ministro de Estado e da Presidência, Morais Sarmento, a quem caberia tutelar o gabinete de informação e comunicação, não fez qualquer comentário sobre o assunto.

O Presidente da República vetou ontem a criação de uma Central de Comunicação que fora aprovada no dia 30 de Setembro pelo Governo e para a qual estavam já destinados dois milhões de euros para o próximo ano.

De acordo com a edição de hoje do jornal "Expresso", Jorge Sampaio vetou o diploma que Santana Lopes lhe apresentara para a criação de uma Central de Comunicação do Governo, que ficaria na dependência do ministro Morais Sarmento.

Segundo o semanário, com esta decisão, Jorge Sampaio dá "um sinal claro da sua preocupação", na semana em que a Alta Autoridade para a Comunicação Social deliberou criticar o Governo por "pressões ilegítimas" no "caso Marcelo" e em que a Direcção de Informação da RTP se demitiu.

A criação de uma Central de Comunicação tem sido desde o início alvo de críticas da oposição, sobretudo depois dos episódios da saída do Marcelo Rebelo de Sousa da TVI e das declarações do ministro Morais Sarmento a defender que deveria ser o Governo a definir o modelo de programação da RTP.

A oposição chegou a acusar o Governo de estar a conceber um "instrumento de propaganda" que não cabe nas funções do Estado, no entanto a maioria sempre negou a intenção de interferir na comunicação social ou a existência de pressões.

O primeiro-ministro apresentou então a Jorge Sampaio o diploma para a criação da central de comunicação, mas o presidente da República pôs um ponto final no assunto ao vetar a proposta.

Em declarações ao "Expresso", o chefe de Estado afirmou que "o esforço da participação dos cidadãos na vida política deve ser obtido através da preservação e incentivo do pluralismo e não da criação de um novo serviço administrativo da actividade do Governo". "Não há défice, antes excesso de presença estatal e governamental nos meios de comunicação", acrescentou ainda.

Tinha que partilhar esta...


Eleições parte III

Saudades de tomar um copo!


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Enquanto isso não acontece, um bom fim de semana!

Quem se lembra?


nostalgia
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Álbum de recordações...

Profundezas


F.Marinho (Óleo sobre tela)

sexta-feira, novembro 19, 2004

Histórias Ferroviárias

Entrecampos vinte horas.
O mar de gente que cresce a cada dia que passa sobre o relatório que, por ser geológico, é secreto. “Nem quero saber” – disso o outro, sobre outro assunto, mas isso são outros quinhentos.
Caminhando atrás de uma voz provecta que inundava o túnel de ligação ao comboio. comecei inexplicavelmente a entender o texto da morna declamada: “…Lembróme bô perfil…” e sem bem entender porquês limpei a cabeça das cinzas semanais "...nocênte … Ma que já tá trazê…”.
“…sargide na pele… dôr ma sufrimênte…” Amparada em braço de outro deslocava-se lentamente , muito lentamente, mas enchia todo o espaço de uma energia estranha, inebriante, “ ...sina de nôs pôve… Fôme cá prêsta! Fôme ê bjôm!... Ma ants fôme do qui pêste ma guérra!...”. Todo o bulir hostil habitual recuou perante tão singular personagem. “…Fôme ta minguóne, ta incudjine…
Sentei-me com o desgosto silencioso do metal ferroviário “…ma quem ta morrê fête menine…” mas no exacto momento da partida somos brindados com a companhia deste anjo intemporal “…de lá de barriga de terra!...”.
Cheguei a casa, olhei o céu, e decidi (d)escrever.


F.Marinho

Referendo



Este Jorge não entende a pergunta! E o outro Jorge??

E vão dois numa semana



Aos poucos... será que vão todos??

Existem coisas que continuo a não entender


Excerto dos estatutos do partido político BLOCO DE ESQUERDA

Este é um exemplo. Como é que é possível uma alínea destas (estou-me a referir à número dois) num partido político democrático nos nossos dias???

São atitudes destas que por vezes levam tudo a perder... tudo direitos, tudo atitude e depois fala e exerce os direitos quem tiver a carteira mais recheada... ainda por cima num partido de esquerda... bem digo, não escapa um...


Ambiente social em Portugal é de "grande crispação"

Confesso que Mário Soares não faz parte da minha lista de "prendas-a-enviar-pelo-Natal", no entanto isto anda tão mal que em "terra de cegos, quem tem um olho é Rei"... ele tem toda a razão do Mundo... este texto é extraído do Público, a foto é da autoria de André Kosters da Lusa.

Quem ainda não leu... leia!




Mário Soares alerta para o perigo de "revoltas descontroladas" em Portugal

Mário Soares afirmou ontem à noite, no Porto, que só a restituição da voz aos cidadãos pode evitar "revoltas descontroladas" e que só ainda não houve "aventuras militares" devido à integração de Portugal na União Europeia.

"É preciso restituir a voz aos cidadãos, se quisermos evitar revoltas descontroladas ou rupturas que podem levar a aventuras, como aconteceu no fim da I República, dando lugar a uma ditadura obscurantista", afirmou o ex-Presidente da República.

"A integração na União Europeia defende-nos de aventuras militares, mas só uma consciência cívica nacional evitará outros perigos. Há uma opacidade na sociedade portuguesa que tem de ser varrida. Precisamos de mais honradez republicana", acrescentou.

Soares, que falava na última conferência de um ciclo sobre o 25 de Abril promovido pela Câmara do Porto, considera que estes perigos são provocados pela "situação mais deprimente e crispada que Portugal vive desde o 25 de Abril".

"Não iremos cumprir as metas do défice. Não há qualquer sintoma de retoma. O desemprego sobe. O ambiente social é de grande crispação. É visível a crise de confiança no Governo, oposição, partidos, instituições, justiça, políticos, educação, cultura ciência, saúde, segurança social, trabalho, medicina... é preciso sacudir a depressão", disse.

Para Mário Soares, "num mundo tão inseguro e desregulado como o actual, onde a pobreza aumenta todos os dias, Portugal encontra-se numa situação bem difícil, sem estratégia para o futuro, desorientado, perdido no seu labirinto político".

Defendendo que Portugal se encontra "desnorteado" em termos de política externa, Mário Soares criticou o facto de o primeiro-ministro, Santana Lopes, ter considerado no último congresso do PSD que o país passou para um "fim de austeridade e para um excelente astral".
Mário Soares mostrou-se substancialmente menos optimista do que o primeiro-ministro, alertando, nomeadamente, para o "polvo da corrupção que alastra os seus tentáculos no Estado, na sociedade, nos partidos e nas autarquias" a níveis que nem na ditadura existiram.

O ex-Presidente da República apelou a uma "censura moral dos portugueses", sublinhando que "deixar correr o indiferentismo perante os abusos, as injustiças e as corrupções é o pior que pode suceder".

Poucos sectores da vida nacional escaparam ao "exame negativo" de Mário Soares, para quem "começou a criar-se uma osmose na sociedade portuguesa entre negócios fáceis e tráfico de influências que é muito preocupante".

Soares mostrou-se preocupado com o "ambiente de irresponsabilidade em que se passam as coisas mais extraordinárias" e lembrou que "as televisões dão a conhecer escândalos impensáveis e depois não acontece nada".

"É uma espécie de telenovelas de desgraças. E a justiça mostra-se incapaz de agir. As polícias sabem muita coisa mas só actuam por critérios pouco claros", sublinhou Mário Soares.

"O processo da Casa Pia é numa vergonha nacional. Tornou-se numa máquina de fazer dinheiro para os media. A continuar assim a vida nacional, vamos assistir a revoltas e a um mal-estar incontrolável na sociedade", alertou.

"Será necessária muita coragem e algum tempo para pôr cobro à situação", considerou o antigo Presidente, sublinhando que "mesmo no tempo da ditadura havia alguns casos conhecidos, mas não havia uma corrupção sistemática".

Apesar do cenário pessimista e de considerar que o futuro poderá ser ainda pior, o ex-chefe de Estado defendeu repetidamente que há uma solução, que passa pela mobilização dos cidadãos de modo a fazerem ouvir a sua voz.

Isto apesar de a classe política, na sua opinião, ser constituída por pessoas de cada vez menor valor.

"Acho que o sistema está a seleccionar, para baixo e para o mal, os políticos. Já me questionei porque houve, após o 25 de Abril, tantos políticos de excepção, moralmente inatacáveis, e agora só vemos figuras menores. Mas não tenho resposta. Talvez seja como nos vinhos, onde há anos melhores e anos piores", disse.

quinta-feira, novembro 18, 2004

A questão do referendo

A necessidade de se realizar um referendo parece-me mais do que pertinente, é absolutamente necessária. A indispensabilidade do referendo não se prende – por agora – com o resultado que ele possa ditar.

Não se têm realizado todas as consultas populares que se impunham. Questões surgiram que confeririam maior credibilidade ao poder político se tivessem sido devidamente sancionadas pela opinião popular. Estou a pensar na questão de Maastricht, por exemplo.

Os referendos que se efectuaram não me pareceram muito leais, nomeadamente na questão do aborto. O texto encontrado para a pergunta não foi inequívoco, nem tão pouco consensual. A questão da regionalização teve mais a ver com uma escaramuça de extremas. Onde começa uma região, onde termina a outra. Os benefícios operacionais não chegaram a ser devidamente debatidos. Mas isto já são notícias antigas.

Agora temos a rectificação da Constituição Europeia para decidir. Seria muito grave a decisão ser tomada unicamente pelo poder político, em especial com a sua actual temperatura. Depois de já termos de nos resignar com um Primeiro-ministro que não se submeteu a um escrutínio, grave seria continuarmos a ser ignorados. Acredito no entanto que a tentação é grande, o encantamento de governar por sondagens é enorme. A esmagadora maioria dos países da EU irá realizar uma consulta popular, seria muito mau que o país do “quase” Presidente da Comissão Europeia ficasse de fora. Seria mais uma vez uma má fotografia, depois da que foi tirada na base das Lages nos Açores.

A questão a colocar aos portugueses (e portuguesas, claro) acaba de ser anunciada. Os partidos do Governo e o maior partido da oposição acordaram o texto. "Concorda com a Carta de Direitos Fundamentais, a regra das votações por maioria qualificada e o novo quadro institucional da União Europeia, nos termos constantes da Constituição para a Europa?". A decisão de se fazerem em simultâneo três perguntas, não me parece – mais uma vez – muito leal. A argumentação de defesa consiste na impossibilidade imposta pela Lei Fundamental em se referendar tratados assinado por Portugal.

O Presidente da República terá se anuir com esta proposta, certamente que a sua decisão será a cópia do parecer do Tribunal Constitucional. Não sendo jurista, não me pretendo imiscuir na questão legal que forçosamente terá de ser respeitada. Defendo a clareza, a discussão e o debate de ideias. O mais correcto será realizar mais uma alteração à Constituição. O tal impedimento deverá ser extraído. Depois de eliminado, a questão deverá ser colocada de uma forma clara e autêntica.

Já referi que o resultado por agora não é importante, pois penso que países como o Reino Unido, Suécia e a Alemanha vão demorar a aprovar a adesão global. Com o actual texto da Constituição Europeia, não parece provável que se verifique uma aprovação, pelo menos no Reino Unido. Este é um aspecto positivo, pois o Tratado, apesar de já assinado, pode ser melhorado. Os países citados têm a força necessária para que tal suceda.

Em Portugal é necessário que a questão seja abertamente discutida. Este poderá ser o momento para despoletar um envolvimento cívico. O alheamento que os portugueses manifestam em relação ao seu dever cívico tem de terminar. Não se podem realizar consultas populares em que o vencedor é sempre a abstenção. Vamos discutir a questão europeia como o pretexto de iniciar um debate imperioso sobre a realidade portuguesa, ao nível nacional e internacional.

Não basta falarmos mal de quem nos governa. Por enquanto – não se sabe por quanto tempo - ainda vivemos num regime democrático, em que o último decisor é quem vota, aquele que se manifesta. É verdade que tem vindo a ser arquitectado um ambiente mofo, promotor de uma auto-exclusão. Pouca coisa funciona neste país que promova um maior envolvimento. A verdade é crua – e muito dura – temos maus governantes, porque somos péssimos cidadãos, somos uma vergonha para todos aqueles que lutaram por uma sociedade democrática. Os políticos que nós temos, não são mais do que o reflexo da nossa própria identidade.

Os agentes do ensino, os grupos – genuinamente – cívicos, os jornalistas (não me refiro aos assessores de comunicação) e todos os outros que ainda estão no limbo da consciência, deverão finalmente envolver-se, ajudar a esclarecer as pessoas. Não é necessário que seja no mundo mediático da televisão, será suficiente se o seu envolvimento se concentrar no dia-a-dia. Provoquem as pessoas que vos rodeiam, obriguem – caso necessário, ensinem – as pessoas a pensar pela sua própria cabeça.

Quando isso acontecer, Paulo Portas terá de voltar à pena e Santana terá de procurar um escritório no Infantado para exercer advocacia… se ainda forem aptos. Porque como governantes já provaram que estão cobertos de uma grave inaptidão. Estou a utilizar estes dois senhores como exemplo, pois são muitos mais… nessa altura o Instituto do Emprego terá muitas novas inscrições.


Uuufff, já me sinto melhor...

Tirando aqueles 18, somos os melhores...!

Pelo menos não estamos na cauda do mundo!

A novidade do século!

Ninguém estava à espera...
É só rir, mas baixinho!
Não vá alguém dar por nós e silenciar-nos...
Abraço!

Tabaco

SG VENTIL e SG FILTRO
Sei que alguns dos meus amigos fumam disto...Por outro lado, que se lixe!
Mais me#$"a, menos me#$"a o efeito é o mesmo!
Abraço

quarta-feira, novembro 17, 2004

Ódio de estimação...

Nem vou comentar... palavras para quê? Não sou da área de psicologia... mas palpita-me que Freud explica... algo relacionado com o lendário "pés inchados"?

Extraído de Diário Digital... podia ser da PT/Lusomundo, da Lusa, da SIC Notícias... mas não, é mesmo do Diário Digital...

E agora sem mais demoras, o homem que necessita de uma plástica ao cérebro: Luís Delgado!!!

Um Santana diferente, por Luís Delgado, who else...

No discurso final do Congresso, Santana Lopes, de improviso, no seu melhor, mostrou três coisas essenciais: que a economia, e o estado actual do país, é do seu integral domínio, dando uma ideia precisa da actual situação, e do futuro, com números concretos e medidas específicas; que o Governo está determinado e sólido, e que conhece em pormenor os dossiers mais importantes da governação, nada sendo feito sem a sua aprovação; e que debates laterais não farão perder o sentido e o rumo do Executivo.

Santana passou por todos os temas: Economia, Liberdade, Justiça, Educação, Saúde e outras áreas fundamentais para o futuro dos portugueses, como também é o caso da política externa e das ligações históricas de Portugal. O PM, com este Congresso, reganhou a força que precisava para imprimir um andamento mais rápido ao Governo, resolveu a questão das presidenciais, deixando que Cavaco decida o que entender, sendo que há alternativas, e recuperou o fôlego necessário para os tempos mais próximos e difíceis.

De Barcelos veio um PM diferente, mais exigente, mais determinado, e sem grandes dúvidas de que lutará até ao fim por manter o PSD no poder, em coligação com o PP, e disposto a ficar por muitos anos. Agora é esperar e ver.

Eu sei que se trata de uma coluna, portanto é uma opinião... não está relacionado com jornalismo, nem tão pouco, com bajulice ou adulação servil... e todos nós temos direito à nossa opinião! Certo? Apenas espero nunca o apanhar numa passadeira... seria apenas o meu contraditório...

UUFFF que susto!!!


Foto João Relvas/Lusa

Os dias não me têm corrido nada bem. Desde o Congresso em Barcelos a minha tornou-se num desassossego… é muito complicado ver duas pessoas tão boas às desavenças… eu sei que a sua personalidade não é a melhor… por vezes são um pouco individualistas, indecisos, chauvinistas, maldosos, mentirosos, arrogantes, ocos e tontos… mas ver o Pedrocas e o Paulinho de costas voltadas… que aperto no coração.

A estabilidade… e a estabilidade? O Jorge fartou-se de avisar: é necessário estabilidade… e aqueles dois com este tipo de comportamento… ainda bem que já fizeram as pazes… hoje estavam tão lindinhos… os dois a brincar aos marinheiros… que roupinhas… uns verdadeiros amores… lá deram um abraço e voltaram a ser amiguinhos… ainda bem que aquele miúdo simpático, o Gomes Silva, veio propositadamente a Lisboa falar com o Paulinho (calhou bem este não estar numa feira)… ele ficou mais calminho… ficou muito mais calminho, até dormiu tranquilamente… um verdadeiro rapaz estóico… um regalo...

As más companhias dão nisto… estou farto de os avisar… nunca mais os quero ver a brincar com aquele rapazinho rufia, o Marques Mendes… quem nasce sem classe, nunca a terá… nem que seja maior e tenha mais força… que granda noia!!

Conselho de Ministros a bordo do navio-escola "Sagres"???

The Love Boat
Onde será o próximo, no Barracuda (submarino)?
Haja Saúde!

terça-feira, novembro 16, 2004

É noite... vem a despedida


Foto de A. Brito


Tanto azedume… agora um pouco de bálsamo…


Bendita seja a desgraça,
bendita a fatalidade,
benditos sejam teus olhos
onde anda a minha saudade.

Não há amor neste mundo
como o que eu sinto por ti,
que me ofertou s desgraça
no momento em que te vi.

Há uma palavra na terra
que tem encantos do céu;
não é amor, nem esperança,
nem sequer o nome teu.

Essa palavra tão doce,
de tanta suavidade,
que me faz chorar de dor
quando a murmuro: é saudade!

Florbela Espanca

Jogos da Sorte

Depois de rectificada pelo ministro da Presidência, Morais Sarmento, e aprovada por Gomes da Silva, eis a chave do LOTO2, 46º edição, sorteada pelo ministro da Defesa Paulo Portas:

6, 9, 19, 25, 31, 39 + 22
(NOTA: Não há direito a contraditório)

Bagão Félix está a aguardar a liquidação do respectivo imposto por parte dos sortudos apostadores. Os vencedores serão ainda homenageados com a Grande Cruz do Cavaleiro Anti Défice.

Isto tudo no dia em que se ficou a saber do acordo entre a Santa Casa da Misericórdia e a DGCI que possibilitará a dedução das despesas de Totoloto, Loto2, Totobola e Euromilhões no IRS a partir de 2005.

Um segredo bem guardado pelo Governo que se preparava para apresentar esta alteração durante o debate do Orçamento de Estado no decorrer desta semana na Assembleia da Republica.

Outros bens e serviços que passarão a ser dedutíveis no IRS: a'BOLA, RECORD, O JOGO, CORREIO DA MANHÃ, 24 HORAS, MARIA, ANA, Álcool Etílico, Bandeiras Nacionais, Gravatas às Riscas, Camisas às Riscas, Cortes de Cabelo à "Moço Forcado", CD's de Nuno da Câmara Pereira, Quotas do Benfica, Bagaço do Cartaxo, o BORDA D'ÁGUA, Baralhos de Cartas, Pontos da Suéca, Autocolantes "Eu amo o nosso Primeiro Ministro", Autocolantes "O nosso Primeiro Ministro é o mais belo", Autocolantes "Salazar não foi má pessoa", Autocolantes "Santana é Bom Companheiro", Autocolantes "Santana até 2014"...

"Doutrinar Jornalismo" - Made in Portugal, leia-se: PPD/PSD e CDS/PP

Como cá corre tudo tão bem... o nosso Governo já anda a "fazer escola" além fronteiras... grande espirito missionário... moçambicanos tenham cautela…

Portugal oferece livros a Escola de Jornalismo de Maputo
Notícia Público

O embaixador de Portugal em Moçambique, António Senfelt, entregou hoje um lote de livros, com 70 títulos, à Escola de Jornalismo de Maputo.

A colecção hoje entregue fora prometida pelo ministro português da Presidência, Nuno Morais Sarmento, durante a deslocação que efectuou a Moçambique, em Março deste ano, acompanhando o então primeiro-ministro Durão Barroso."É uma oferta que demonstra a relevância e o interesse que damos a esta escola", disse o embaixador português, acrescentando que a colecção "é uma base bibliográfica do que é ensinado nas escolas portuguesas de jornalismo".

O director da Escola de Jornalismo de Maputo, Américo Xavier, destacou o livro "como um fiel companheiro para formação de um jornalismo responsável" e referiu que a colecção "vai enriquecer o acervo" do estabelecimento, cita a Lusa.

Na escola de jornalismo da capital moçambicana estudam actualmente 200 alunos, que frequentam cursos médios de Jornalismo, de Relações Públicas e de Marketing e Publicidade.

segunda-feira, novembro 15, 2004

Para reflectir, ou talvez não...

PUBLICO.PT - Última Hora
Depois do famoso "silenciamento", cá está mais um episódio desta "novela" venezuelana, que se intitula de governo!
Desta vez e numa altura em que se aproximam: aprovação do orçamento, eleições e a contestação começa a ter uma cada vez maior expressão, chegou a hora de "controlar" a informação do canal do estado...ou talvez não!
Por favor tirem-me deste país!

domingo, novembro 14, 2004

Escuro


F.Marinho (acrilico sobre tela)

Nas nossas ruas, ao anoitecer,

Há tal soturnidade, há tal melancolia,

Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia

Despertam-me um desejo absurdo de sofrer

Cesário Verde

Janelas do Olhar

Finalmente… uma foto…
Parte de uma pintura a óleo..
Espero que gostem…


F.Marinho (Óleo sobre tela)

quinta-feira, novembro 11, 2004

Aleluia

Nesta altura já há dois, repito, dois, voluntários para organizar o tal encontro de Natal/Fim-de-ano (Obrigado Zuca / Obrigado Hugo).

Ainda as eleições...

Pedidos de desculpa
Olha se a moda pega...10 milhões a pedirem desculpa neste cantinho...
Abraços e saúde!

quarta-feira, novembro 10, 2004

Análise de um comentário

Perdoem-me os mirones, não intervenientes, neste blogue, mas o texto que se segue é privado, é desta tribo e dirigido a ela (a tribo).
Aqueles que me conhecem sabem que reajo às provocações e como tal não poderia deixar passar em claro um texto publicado hoje, a título de comentário, que merece um conjunto de reparos, digamos mesmo, de uma análise mais apurada.
Passemos às questões:
1 - “Anonymous said... “ Quem?
2 - “ola meus meninos...” E as meninas? Será que se pressupõe que este pasquim passou a ser um exclusivo masculino e que esta assunção é perfeitamente assumida pelos elementos (ex-elementos, aparentemente) mais “fracos” deste universo?
3 - ”eu não vou dizer o que penso que se passa” Porquê? O que há assim de tão grave ou de tão secreto que não permita a sua divulgação?
4 - “mas mais uma vez devo aqui expressar o meu desagravo com todos vós.” Quando foi a ultima (vez)? O que aconteceu de foi tão grave que implique um desagravo?
5 - “Sim, com todos sem excepções...porque motivo hei-de ser sempre eu a marcar encontros???” Quem falou em encontros? E o “sempre” parece-me abusivo.
6 - “estou sempre a tentar marcar e cada vez que o faço ha sempre mais do que uma pessoa a boicotar...assim não dá!” Quem? Quem é esse, ou essa, que sempre (mais uma vez o “sempre”) obstaculiza os NOSSOS encontros?
7 - “Além de que devo confessar que não me parece que muitos de vós estejam assim tão ansiosos por se voltar a encontar, caso fosse esse o vosso desejo já o teriam feito” O confessionário faz bem à alma, mas pergunto eu, quem são esses “muitos” que não estão ansiosos para se “encontar”?
8 - “ ..sim, porque "certos meninos" têm encontros regulares, e devo confessar que eu e "certas meninas" também!” Desde o Verbo que tanto as meninas como os meninos têm encontros regulares. Assim nasceu a humanidade e é desta forma que ainda hoje persiste. Só não percebi a separação dos géneros
9- “...mas ainda assim, por vezes arranjo tempinho para mediar encontros que nunca chegam a acontecer...” Nesta fase do texto apetece-me citar parte de um poema de António Gedeão “Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém. Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível”
10 - “caso se tenham esquecido do jantar de 22/23 outubro, para o qual ninguém se deu ao incomodo de me comunicar o que quer que fosse...” Eu não me esqueci. Adorei.
11 - ”depois de destilar todo este veneno :)” O veneno não se destila, inocula-se.
12 - ”beijinhos e comuniquem para quando o jantar/almoço de Natal” A "isto" respondo com um texto anteriormente escrito neste blogue “Por falar em encontros, um vento de natal confidenciou-me estar a preparar uma proposta gastronómica para breve… fico a aguardar… será desta?” Continuo à espera que o nosso "hermano" se decida.
13 - “...ou então...lá estarei no 29 Janeiro :)” Idem?
14 - “Sofia Alexandra” Finalmente, o fim, passo a redundância, a assinatura da mulher da minha vida, e esta não tem comentários. Só adoração.
Como se lê, não há desculpas à não participação neste pasquim.
Só não escreve quem não quer (ou não sabe) sejam eles "meninas", "meninos" ou outros.

+ de 1 ano...

"Faltam pessoas...
Ainda não estamos todos... ke passa kom a delegada... com o grande Manel... Ramiro... Claudia... Daniel... o Paulo... o Ivo... os Tiagos... a Carla... bem e o restante ppl??

Vá lá... é favor massacrar a cabeça a essa gente... e cuidado com os mirones... sim! Aqueles que se limitam a observar...

..::carlos galveias::..

# posted by carlos @ 04:31"


A história é cíclica...

terça-feira, novembro 09, 2004

À cerca de um ano...

"Dificuldades...
Venho desta forma defender alguns dos colegas que ainda não marcaram presença. Sei que alguns, nomeadamente a ****** e a *****, tiveram dificuldade em aceder ao blog (elas próprias me disseram) e pelos vistos ainda não conseguiram. Eu já tentei ajudar, mas confesso que este mundo ainda é um pouco novo para mim. Apelo aos mais experientes que tentem ajudar estes nossos colegas.
Bjs,***** ******
PS: Agora, nesta última semana, começo a sentir saudades vossas... deve ser do Blog.
# posted by ***** @ 16:24"

Será que ainda hoje o problema se mantêm??

segunda-feira, novembro 08, 2004

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.

Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.

Pablo Neruda

"assim me tem sorrido a vida"

Frase do dia

"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

domingo, novembro 07, 2004

Se, depois de eu morrer...

"Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas --- a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus."...

Alberto Caeiro
"No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguem estava morto."...

Aniversário, Álvaro de Campos (15-10-1929)
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Fernando Pessoa

Circo Americano

"Santana Lopes lembrou que escreveu uma carta de felicitações a bush, mas ainda não lhe telefonou para lhe permitir descansar depois da campanha eleitoral intensa." (Publico 06/11/04)
Ganda maluco, pá.
"...para lhe permitir descansar..." ha,ha,ha,ha,ha... à muito tempo que não me sentia tão bem.
Este tipo é um baril... ha,ha,ha,ha....
Qual hermano josé qual quê... isto é que é espéctaculo... "...ainda não lhe telefonou..." ha,ha,ha,ha,ha, bem, o gajo americano deve estar desertinho da tua chamadinha... ha,ha,ha,ha.....

Boa pá, continua pá, tás no bom caminho, talvez com umas pinturinhas tu vás lá. Mas para já continua a alimentar as feras.


telefonar... ao americano... para não chatear... daqui Pedro, tás mó ouvir ó Jorge... ha,ha,ha, ganda malaico.





sábado, novembro 06, 2004

A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Vinicius de Moraes

sexta-feira, novembro 05, 2004

Poesia para a alma...


Foto de Zé Carlos

Tortura

Tirar dentro do peito a Emoção,
a lúcida Verdade, o Sentimento!
- E ser, depois de vir do coração,
um punhado de cinza esparso ao vento!...

Sonhar um verso de alto pensamento,
e puro como um ritmo de oração!
E ser, depois de vir do coração,
o pó, o nada, o sonho dum momento...

São assim ocos, rudes, os meus versos:
rimas perdidas, vendavais dispersos,
com que eu iludo os outros, com que minto!

Quem me dera encontrar o verso puro,
o verso altivo e forte, estranho e duro,
que dissesse, a chorar, isso que sinto!

Florbela Espanca

Qualquer dia até parece…

Qualquer dia até parece…

… que eu ando a implicar com estes políticos… mas o exagero e o abuso chegam por vezes a exasperar-me… é simplesmente demais… como se criam “factos políticos” de elevado teor de “informação”…

Há uns anos João Soares teve a brilhante estirada: “Este país é tão pouco profissional que as prostitutas têm orgasmos…”. Não morro de amores por este filho do papá mega-político… ma não deixa de ser verdade…

Bagão Félix vem todo contente defender a redução do número de funcionários público, como forma de aumentar a produtividade… possibilitando esta medida o aumento salarial dos mesmos. As mesmas tarefas serão asseguradas por um número mais reduzido de trabalhadores… mais mobilidade… melhor distribuição… sistemas de incentivos… blá, blá, blá… essencialmente o que já se anda a falar há muito tempo…

Até aqui, novidades?

Todo o contribuinte comprova diariamente que há coisas que não funcionam, principalmente quando se tem de esperar numa fila enquanto os funcionários discutem se o golo do Benfica foi antecedido de falta ou não… realmente não são necessários seis funcionários, bastam dois… desde que um seja adepto do FC Porto…

Interessante ficam as coisas quando a sua secretária-estado vai à televisão defender e apresentar esta requentada iniciativa. A cassete é a mesma… a senhora tem um delicioso ar de “santanete”… apenas um problema… algo que não estava combinado… quando o jornalista inquire o número de funcionários em excesso… pois a senhora ainda não sabe dizer… naturalmente que o levantamento ainda não foi feito… de qualquer forma garante que a medida será implementada no decorrer de 2005…

Espero que comecem a contagem por ela… antes que tenha um orgasmo…

quinta-feira, novembro 04, 2004

Novidades cá do burgo

Mais um dia, mais novidades… é sinónimo que as saudades existem…e ainda bem… são bom sinal.
Encontrei mais uma indígena, não desta tribo mas daquela tribo onde coexistimos durante quatro anos, que após calorosa recepção me confidenciou o seu ingressou na Pos. Grad… qualquer coisa do rapazinho louro, o filho (vocês sabem de quem estou a falar). O meu semblante de espanto deve ter-lhe provocado algum terror, eu diria mesmo pânico, mas… já vai tarde. Aquilo, para além de caro, não indicia grande coisa.(o que é que se podia esperar de uma criança da manhã). Com despedidas e promessas de encontros futuros (duvido), fui à minha vidinha.
Por falar em encontros, um vento de natal confidenciou-me estar a preparar uma proposta gastronómica para breve… fico a aguardar… será desta?
Hoje também recebi, ou sonhei, notícias de outr…. Mas isso fica para outra crónica, outro dia…
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

Carlos Drummond de Andrade

Quem acredita?

Agora que as eleições dos EUA ficaram para trás, (achei admirável a atitude do Kerry, em se ter retirado na altura certa poupando assim ao mundo um longo e penoso processo judicial), há quem já faça previsões para o próximo presidente.
Uma dessas previsões, que tenho ouvido muito nestes últimos tempos são sobre a possibilidade da ex-1ª dama Hillary Clinton ser essa pessoa.
Cá vai um excerto de um dos vários artigos, que focam essa possibilidade:

"O que parece certo é que daqui a quatro anos teremos uma candidata feminina à Casa Branca e com muitas hipóteses de ganhar. Abram alas, vem aí a primeira mulher Presidente dos Estados Unidos. Wait and see."

Clara Ferreira Alves in Diário Digital


Se isto acontecer, o Clinton passa a ser o 1º cavalheiro?
Começo a ficar confuso...

quarta-feira, novembro 03, 2004

Novidades cá do burgo

Parte III
Hoje tornou a ser um dia diferente.
Recebi um telefonema de um dos elementos desta tribo a indagar se eu conhecia alguma “casa” que tivesse "shows lésbicos"… Porquê eu? Eu? O que é que eu sei sobre isso?...
Não pude ajudar mas (sim que eu sei que me estás a ler) quando tiveres resultados da tua demanda diz qualquer coisinha (já agora...).
Mais tarde, outro telefonema e outro indígena… mas agora sobre telecomunicações…
Também não pude ajudar (acho eu) mas foi bom ouvir alguém que tem estado ausente há muito tempo.
Tirando estas, tudo o resto é (a)normal… o Jorge lá ganhou… o Pedro continua primeiro… e a Carla não me responde aos mail’s… e elas não escrevem neste pasquim... enfim... é assim.

Beijos para ti Sofia.
PS. Entretanto os outros... aqueles.. batisados... casamentos... lembram-se?... Têm-se mantido mudos...

Ódio de estimação



Todos nós temos os nossos ódios de estimação. Não o neguem! Pessoas que simplesmente não suportamos… seja a sua presença física, cheiro, voz… ou mesmo as ideias preconizadas… eu tenho vários… Nuno Rogeiro por exemplo… não sei se é do corte de cabelo… a voz esganiçada… o ar “olhem-para-mim-que-eu-sou-tão-mas-mesmo-tão-bom-reparem-bem”… ou simplesmente o facto de ele ser perito em todos os campos… comenta a nova receita de pataniscas de bacalhau da tia Guilhermina… o funcionamento da placa principal do computador de um míssel intercontinental… os produtos de limpeza utilizados na limpeza dos sanitários do Pentágono… o tipo é tramado… ainda tem tempo para o seu escritório de advocacia e para as aulas na universidade… só pode ser hiperactivo…

Mas não é apenas com este senhor que implico… há outros… bem a bancada do PP, nem com a saída de um destro membro para o Turismo se safa… começando pelo seu substituto… Há outros… mas não vos vou aborrecer com a minha lista…

O jornalista… ok, sem adjectivo… Luís Delgado fazia até hoje parte do meu index… mas depois de ler a notícia que se segue, vi-me forçado a repensar a minha opinião… afinal o rapaz há 20 anos que defende a mesma opinião. Não é daqueles que muda facilmente… ao sabor da corrente de ar política… nada disso… é um dos indivíduos – um espécie em vias de extinção – que permanece fiel aos seus princípios… como eu estava equivocado… afinal é um típico self-made man… subiu até ao topo, num horário árduo das sete à meia noite… como jornalista ele deverá saber que a comunicação social funciona como memória do colectivo… as coisas ficam escritas… vamos ver se o rapaz prolonga este período de 20 anos de ideias firmes e hirtas…

Excerto de uma notícia da Visão (edição on-line) de hoje, no seguimento da visita forçada no meu novo amigo Luís Delgado à sala de inquisição da Alta Autoridade:

[...] Quanto à eventual interferência do Governo nas alterações na direcção do DN, Luís Delgado reiterou as declarações do presidente da PT, Miguel Horta e Costa, também hoje, perante a AACS, sublinhando a «isenção» da Lusomundo Media, e justificou as mudanças com a situação «difícil» que o jornal atravessa em termos financeiros e de estabilidade interna.

«Como é público e sabido, o DN está a atravessar uma fase - do ponto de vista das vendas, de circulação, de publicidade e de estabilidade interna - que não é de agora, difícil. E numa circunstância dessas qualquer administração teria de olhar para o DN com todo o cuidado e escolher a melhor decisão», disse.

«Mantemos o nosso grupo com a carta de princípios que temos. Não estamos sujeitos a pressões de ninguém, venham elas de onde vierem. Todas as decisões são baseadas em critérios de rigor, isenção, financeiros e económicos», salientou.

O ex-administrador executivo da Agência Lusa lamentou que as mudanças na direcção do jornal tenham coincidido com o chamado «caso Marcelo», com o qual «nem a Lusomundo, nenhum órgão de comunicação social, nem nenhum jornalista tem a ver».

Sobre eventuais pressões do Governo neste caso ou tentativas de controlo da imprensa, Luís Delgado defendeu que «é completamente impossível no país que temos alguma vez alguém ter a ideia de que pode controlar alguém».

Luís Delgado foi também categórico quanto a eventuais pressões editoriais da PT sobre os meios de comunicação social da Lusomundo Media, declarando que estas não existem e que «não há forma de calar 700 jornalistas».

O administrador da Lusomundo Media adiantou que não está «rigorosamente nada previsto» quanto a mudanças na direcção dos restantes órgãos de imprensa do grupo.

Luís Delgado sublinhou a sua independência face ao poder político, lembrando que escreve as mesmas ideias «há vinte anos».

«Defendo as minhas opiniões, não posso é ser condenado por delito de opinião, como não pode ninguém em Portugal. As minhas posições são de consciência cívica», frisou.

Bem haja!!! Obrigado por existires!

Por falar em sondagens... isentas...

Reparem bem as coisas nefastas que a AACS tem de apreciar... pois não são apenas os casos Lusomundo, Marcelo, TVI, Alheiras de Mirandela, Expresso, Público, Presunto de Porco Preto... existem ainda outros problemas muito mais graves que estes senhores reformados têm de desemaranhar... prestem bem atenção

DELIBERAÇÃO
sobre
QUEIXA CONTRA A SIC E SIC-NOTÍCIAS POR DIVULGAÇÃO DE UMA SONDAGEM NORTE-AMERICANA

(Aprovada em reunião plenária de 8 de Junho de 2004)


Contra a SIC e SIC-Notícias, por terem divulgado um estudo de opinião realizado nos Estados Unidos e que concluía que “os americanos incluem o actual presidente Bush entre os dez mais loucos americanos”, queixou-se à Alta Autoridade para a Comunicação Social o cidadão português Sr. Duarte Nuno Simões Vicente.

Foi na quarta-feira 31 de Março de 2004 que a SIC e a SIC-Notícias perpetraram “a manipulação de informação com a finalidade de produzir imagens negativas de uma personalidade política” e que o indignado telespectador formalizou por e-mail a queixa a esta Alta Autoridade.

Refere o queixoso que foram interrogados pelo telefone 1016 norte – americanos, para comentar:
“Uma amostragem de 1016 pessoas garantiria, caso o método de escolha fosse bem formulado, uma probabilidade de 99% de veracidade de opinião para uma população de cerca de 5000 habitantes ... Os Estados Unidos têm cerca de 280 milhões de habitantes”.

Após fustigar este “desrespeito do público telespectador nacional”, adiciona o queixoso:
“Seria a mesma coisa que divulgar um inquérito telefónico realizado a 36 portugueses, escolhidos ao acaso, os quais consideravam, em 75% dos casos, que o Presidente da República Portuguesa é estúpido e anormal...”

2 - APRECIAÇÃO
2.1 - Falece à Alta Autoridade para a Comunicação Social competência para a apreciar a queixa.
É certo que o nº. 1 do artigo 15º da Lei nº. 10/2000, de 21 de Junho, dispõe que a Alta Autoridade para a Comunicação Social é “a entidade competente para verificar as condições de realização das sondagens e inquéritos de opinião e o rigor e a objectividade na divulgação pública dos seus resultados”, mas para logo limitar esta aptidão ao acrescentar “nos termos definidos pela presente lei.”

Ora a Lei nº. 10/2000, de 21 de Junho, como diz o nº. 1 do seu artigo 1º, “regula a realização e a publicação ou difusão pública de sondagens e inquéritos de opinião produzidos com a finalidade de divulgação pública, cujo objecto se relacione, directa ou indirectamente (...) com órgãos de soberania”, mas órgãos de soberania portugueses, está bom de ver, uma vez que excede as competências da Assembleia da República legislar sobre a realização de sondagens em outros países.

2.2. – Mas, se a Alta Autoridade para a Comunicação Social fosse competente, não haveria motivo para sancionar a SIC e a SIC-Notícias por a dimensão da amostra ser insuficiente.
Ao contrário de uma crença generalizada, a margem de erro de uma sondagem não depende da proporção existente entre a amostra e o universo da sondagem, mas, tão só, da dimensão da própria amostra.

A representatividade melhora ligeiramente à medida que aumenta a dimensão da amostra ou, por outras palavras, é necessário aumentar consideravelmente a dimensão da amostra para obter uma pequena melhoria da representatividade.

É o motivo por que as amostras das sondagens publicadas nos Estados Unidos, em Portugal, na Alemanha, são constituídas por número idêntico das pessoas inquiridas.

2.3. - Como é obvio, não tem qualquer fundamento estatístico afirmar que uma amostra constituída por 1016 inquiridos seria representativa de uma população de apenas 5 000 habitantes.

3 - CONCLUSÃO
Apreciada uma queixa de Duarte Nuno Simões Vicente contra a SIC e a SIC Notícias, por alegada falta de representatividade de uma sondagem realizada nos Estados Unidos e que situava o Presidente Bush entre os dez norte – americanos mais loucos, a Alta Autoridade para a Comunicação Social deliberou arquivar a reclamação por não ter competência para sancionar sondagens efectuadas no estrangeiro e por considerar suficiente a dimensão da amostra.


Esta deliberação foi aprovada por unanimidade, com votos de Carlos Veiga Pereira (Relator), Armando Torres Paulo, Artur Portela, Sebastião Lima Rego, José Garibaldi, João Amaral, Maria de Lurdes Monteiro e Jorge Pegado Liz.


Alta Autoridade para a Comunicação Social,
em 8 de Junho de 2004

O Presidente

Armando Torres Paulo
Juiz-Conselheiro

Novidades

VIGO: PORTUGUESES ASSALTAM CATEDRAL

A Polícia de Vigo, Espanha, deteve ontem dois portugueses, de 25 e 29 anos, suspeitos de um assalto à catedral daquela cidade, a 22 de Outubro.

Os detidos terão acedido ao interior do templo através de andaimes, arrombaram seis caixas de esmolas e a sacristia e levaram medalhas.
in Correio da Manhã
De Espanha só nos restam as esmolas...

Entretanto:
Eleições EUA: projecção do instituto Zogby dá vitória a Kerry

As projecções do instituto Zogby International apontam para uma vitória do candidato democrata, John Kerry, nas eleições presidenciais norte-americanas, apesar de alcançar menos votos do que o seu adversário e actual presidente, George W. Bush.


Segundo o Zogby, Kerry consegue 311 dos 538 votos no colégio eleitoral contra 213 de Bush. O instituto considera que as eleições nos estados do Colorado e Nevada, que representam 14 votos no colégio, estão demasiado renhidas para projectar um vencedor.

No total dos votos a nível nacional, o instituto prevê que Bush obtenha 49,4% dos votos contra 49,1% de Kerry.
in Diário Digital
Eu cá para mim já estou a prever uma longa batalha judicial...
Até lá vou-me entretendo com estas previsões, ora vitória de um, ora vitória do outro...sondagens isentas??

terça-feira, novembro 02, 2004

Há quem sonhe com coisas que aconteceram, e explicam porquê. Eu sonho com coisas que nunca acontecerão e pergunto: porque não?

Desconhecido

Que nossa Senhora ilumine os eleitores norte-americanos



Hoje ainda se lê: "Numa altura em que a campanha eleitoral entrou na recta final, todos os estudos de opinião apontam para uma vitória, ainda que tangencial, de George W. Bush".

Eu nunca acreditei em sondagens...

Made in Portugal



Passatempo:
Descubra as Diferenças!
Enquanto aguarda a contagem
de votos nos EUA


Ainda falam mal do nosso Governo... até já exportam ideias vanguardistas e extremamente originais... se Goebbels ouvisse... grande Joseph...

Notícia do Diário Digital... não, não tem nada a ver com o Luís Delgado... desta vez...

Lula pede a jornalistas que filtrem notícias sobre violência no Rio

O presidente brasileiro, Luiz Inácio «Lula» da Silva, sugeriu aos jornalistas que se imponham um «filtro» a si próprios, e deixem de divulgar factos negativos sobre o país, adianta a edição desta segunda-feira do Diário de Notícias.

Falando na abertura do Congresso Brasileiro de Agências de Viagens, o chefe de Estado defendeu que a prioridade devia ser dada «à exposição de coisas boas» para atrair os turistas.

O presidente referia-se às notícias sobre violência e crime organizado no Rio de Janeiro, principal destino turístico do Brasil, recebendo 40% dos 4 milhões de turistas que chegam ao país anualmente. Para «Lula», o Brasil tem problemas, «mas a gente tem de discutir como mostrar isso sem afectar a essência do nosso país».

O chefe de Estado brasileiro vê as coisas de uma forma muito simples. «Ninguém vai a um lugar onde dizem que morrem 70 pessoas por dia».