O Jornal "Publico", na sua edição do passado domingo, publica um artigo sobre o "poder do jornalismo" que aconselho a leitura.
Para já, aqui ficam as "ideias-chave" e os respectivos autores.
(reparem na opinião do director do "24 Horas", talvez a primeira opinião sincera e objectiva sobre esta temática)
Ideias-chave
Domingo, 16 de Novembro de 2003
"O eventual poder do jornalismo está limitado pela própria natureza das publicações: como todos os negócios, o seu objectivo primordial é o lucro e, por isso, tem de se sujeitar a regras que visam, antes de tudo, esse fim."
Pedro Tadeu, director do "24 Horas"
"Os limites que existem parecem-me apropriados. O que me parece desadequado é o seu desrespeito. Por exemplo, denegrir a imagem de alguém sem ter razões fundamentadas para tal."
José Rodrigues dos Santos, director de informação da RTP
"Não acredito na auto-regulação. A única forma de impedir excessos absolutamente intoleráveis é impor penas pesadíssimas aos prevaricadores."
José António Saraiva, director do "Expresso"
"À classe política, ou a parte dela, interessará dizer que os jornalistas têm muito poder. Se falarmos com os jornalistas que têm poder de decisão não penso que sintam que têm algum poder especial."
José Leite Pereira, director de redacção do "Jornal de Notícias"
A selecção do que é ou não notícia "é um dos poderes do jornalismo, e talvez o mais importante"
Francisco Sarsfield Cabral, director de Informação da Rádio Renascença
"A atitude que os jornalistas devem ter é a de ser um contrapeso do funcionamento das instituições. Isto é diferente de ser contrapoder, porque não implica estar sempre contra. Quer dizer estar num dos pratos da balança, acabando-se por funcionar como válvula de segurança para os abusos dos outros poderes."
José Manuel Fernandes, director do PÚBLICO
segunda-feira, novembro 17, 2003
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