Já que o teste - questionário - de Proust não funcionou... que tal um teste Matrix??
You are Neo, from "The Matrix." You
display a perfect fusion of heroism and
compassion.
Quem és tu neste Matrix?
..::carlos galveias::..
sábado, novembro 29, 2003
sexta-feira, novembro 28, 2003
CANAL 2
Canal A Dois Arranca a 5 de Janeiro
Por MARIA LOPES - Público
As emissões do canal A Dois vão arrancar no próximo dia 5 de Janeiro. O sucessor da actual RTP2 já tem toda a grelha definida e grande parte dos primeiros programas gravados. Para o arranque só falta mesmo formalizar os contratos de parceria com meia centena de entidades da sociedade civil - cerimónia que terá lugar no próximo dia 8 -, e criar o conselho de acompanhamento do canal composto pelos representantes dos parceiros.
Todo o processo em falta estará concluído até 15 de Dezembro, mas a administração da RTP prefere esperar até ao início do ano - "uma altura de descompressão" - porque na época de Natal há uma grande saturação de marketing, afirmou ontem o administrador Luís Marques durante a apresentação à imprensa, realçando que, "se fosse preciso, podia ser lançado na próxima segunda-feira, como estava planeado". "Ano Novo, canal novo", resumiu.
A promoção da A dois arranca, de um modo "suave" na próxima semana, passando a campanha a ser mais forte depois da assinatura dos protocolos formais.
O orçamento para o novo canal ronda os 30 milhões de euros, participando os parceiros com dois milhões - custos menores que os da actual RTP2, fez questão de salientar o presidente, Almerindo Marques. Ainda que partilhe muitos recursos da RTP, como equipamento e redacção - o que lhe suaviza o orçamento -, está já afectada ao A Dois uma equipa de cerca de 25 pessoas, especificou. Os trabalhos de produção estão a ter lugar nos estúdios da 5 de Outubro e no Lumiar, mas a equipa irá mudar-se também para as novas instalações da RTP em Cabo Ruivo, cuja transição está prevista para o fim do primeiro trimestre do próximo ano.
Até agora a parceria com as entidades civis "está a ser completamente conseguida" e "a qualidade dos programas está acima das expectativas", disse Luís Marques. Das 21 encomendas de produção nacional que a RTP, em conjunto com alguns parceiros, fez no mercado através de consulta, 17 têm a participação de produtores independentes, acrescentou.
Os programas-piloto da manhã e da tarde estão feitos e as gravações praticamente terminadas. O magazine cultural - de 30 minutos, sendo 15 de actualidade e o restante dedicado a boletins temáticos diários, apresentado por Anabela Mota Ribeiro e Filipa Melo - encontra-se em fase adiantada de produção.
Telejornal com 30 minutos
A área da informação é a mais "sensível". "É preciso articular o que queremos para a filosofia do A Dois com uma redacção de uma televisão mais tradicional", adiantou Luís Marques, lembrando que a área está debilitada por a estação se encontrar numa fase de reestruturação e mudança que tem provocado a falta de recursos humanos. No entanto, realçou que a solução de uma redacção única é mais eficiente, dando como exemplo a BBC, que também funciona assim.
O espaço informativo do A Dois terá como "pivots" Carlos Fino e Alberta Marques Fernandes, e uma duração fixa de 30 minutos, começando às 21h30 - mais cedo que o actual Jornal 2. "Será claramente distintivo do da RTP1 e que acrescente valor não só na abordagem como na selecção de temas que não são tratados naquele canal", descreveu, lembrando que o actual bloco informativo, por escassez de jornalistas, repete muitas peças do Telejornal. A intenção é "adaptar a informação ao 'target', composto por um público mais exigente e que quer informação mais trabalhada". O ritmo de informação "será mais intenso, com maior incidência nas notícias culturais e internacionais, e acrescentando mais explicações".
Confrontado com as críticas do Conselho de Opinião da RTP à acumulação de competências entre este órgão e o futuro Conselho de Acompanhamento do A Dois, Luís Marques disse que o primeiro "tem apenas que se centrar no canal 1 e fiscalizar o contributo da RTP", ao passo que o segundo "fiscaliza a contribuição e desempenho dos parceiros sociais". No entanto, o contrato de concessão do novo canal deixa para os parceiros um papel quase meramente observador: além de co-financiarem os projectos, o seu acompanhamento resume-se à elaboração de pareceres, mas que não são vinculativos, sobre a grelha, o orçamento e os planos de actividades.
..::carlos galveias::..
Por MARIA LOPES - Público
As emissões do canal A Dois vão arrancar no próximo dia 5 de Janeiro. O sucessor da actual RTP2 já tem toda a grelha definida e grande parte dos primeiros programas gravados. Para o arranque só falta mesmo formalizar os contratos de parceria com meia centena de entidades da sociedade civil - cerimónia que terá lugar no próximo dia 8 -, e criar o conselho de acompanhamento do canal composto pelos representantes dos parceiros.
Todo o processo em falta estará concluído até 15 de Dezembro, mas a administração da RTP prefere esperar até ao início do ano - "uma altura de descompressão" - porque na época de Natal há uma grande saturação de marketing, afirmou ontem o administrador Luís Marques durante a apresentação à imprensa, realçando que, "se fosse preciso, podia ser lançado na próxima segunda-feira, como estava planeado". "Ano Novo, canal novo", resumiu.
A promoção da A dois arranca, de um modo "suave" na próxima semana, passando a campanha a ser mais forte depois da assinatura dos protocolos formais.
O orçamento para o novo canal ronda os 30 milhões de euros, participando os parceiros com dois milhões - custos menores que os da actual RTP2, fez questão de salientar o presidente, Almerindo Marques. Ainda que partilhe muitos recursos da RTP, como equipamento e redacção - o que lhe suaviza o orçamento -, está já afectada ao A Dois uma equipa de cerca de 25 pessoas, especificou. Os trabalhos de produção estão a ter lugar nos estúdios da 5 de Outubro e no Lumiar, mas a equipa irá mudar-se também para as novas instalações da RTP em Cabo Ruivo, cuja transição está prevista para o fim do primeiro trimestre do próximo ano.
Até agora a parceria com as entidades civis "está a ser completamente conseguida" e "a qualidade dos programas está acima das expectativas", disse Luís Marques. Das 21 encomendas de produção nacional que a RTP, em conjunto com alguns parceiros, fez no mercado através de consulta, 17 têm a participação de produtores independentes, acrescentou.
Os programas-piloto da manhã e da tarde estão feitos e as gravações praticamente terminadas. O magazine cultural - de 30 minutos, sendo 15 de actualidade e o restante dedicado a boletins temáticos diários, apresentado por Anabela Mota Ribeiro e Filipa Melo - encontra-se em fase adiantada de produção.
Telejornal com 30 minutos
A área da informação é a mais "sensível". "É preciso articular o que queremos para a filosofia do A Dois com uma redacção de uma televisão mais tradicional", adiantou Luís Marques, lembrando que a área está debilitada por a estação se encontrar numa fase de reestruturação e mudança que tem provocado a falta de recursos humanos. No entanto, realçou que a solução de uma redacção única é mais eficiente, dando como exemplo a BBC, que também funciona assim.
O espaço informativo do A Dois terá como "pivots" Carlos Fino e Alberta Marques Fernandes, e uma duração fixa de 30 minutos, começando às 21h30 - mais cedo que o actual Jornal 2. "Será claramente distintivo do da RTP1 e que acrescente valor não só na abordagem como na selecção de temas que não são tratados naquele canal", descreveu, lembrando que o actual bloco informativo, por escassez de jornalistas, repete muitas peças do Telejornal. A intenção é "adaptar a informação ao 'target', composto por um público mais exigente e que quer informação mais trabalhada". O ritmo de informação "será mais intenso, com maior incidência nas notícias culturais e internacionais, e acrescentando mais explicações".
Confrontado com as críticas do Conselho de Opinião da RTP à acumulação de competências entre este órgão e o futuro Conselho de Acompanhamento do A Dois, Luís Marques disse que o primeiro "tem apenas que se centrar no canal 1 e fiscalizar o contributo da RTP", ao passo que o segundo "fiscaliza a contribuição e desempenho dos parceiros sociais". No entanto, o contrato de concessão do novo canal deixa para os parceiros um papel quase meramente observador: além de co-financiarem os projectos, o seu acompanhamento resume-se à elaboração de pareceres, mas que não são vinculativos, sobre a grelha, o orçamento e os planos de actividades.
..::carlos galveias::..
Ora isto explica muita coisa sobre o "País da Alice"
Ansiolíticos podem estar na origem de muitos acidentes de viação
Por GRAÇA BARBOSA RIBEIRO - Público
O psiquiatra Medeiros Paiva, especialista em psicofarmacologia, alertou ontem para o facto de, em Portugal as autoridades, não darem "a devida importância ao facto de o uso de benzodiazepinas poder estar na origem de muitos dos acidentes de viação e de trabalho registados no país". "A chamada 'droga maravilhosa', da qual usamos e abusamos, tem um efeito colateral que para os condutores é gravíssimo e está subvalorizado: a diminuição dos reflexos", sublinhou no V Congresso de Psiquiatria, que decorre em Coimbra, para apelar a "uma forte campanha sobre este problema".
"Se pensarmos que em Portugal são apanhados mil indivíduos por mês com mais de 1,2 gramas de álcool por litro no sangue e que as benzodiazepinas potenciam o efeito do álcool, temos de admitir que as nossas estradas estão cheias de assassinos", enfatizou, ao intervir no congresso, que decorre em Coimbra.
Mais tarde, em declarações ao PÚBLICO, Medeiros Paiva sublinhou que não dispõe de dados científicos sobre o número de prescrições de benzodiazepinas em Portugal. Mas disse calcular que mais de 60 por cento da população adulta recorra àquele fármaco e que, daquela, cerca de metade o faça sem prescrição médica.
Ao intervir no painel sobre "o mau uso e abuso de substâncias psicoactivas", o especialista (psiquiatra no Hospital de S. João, no Porto, a exercer actualmente funções de sub-delegado da Região Norte do Instituto e da Droga e da Toxicodependência) realçou as vantagens dos ansiolíticos e tranquilizantes que vieram substituir os barbitúricos a partir de finais dos anos 50. "São muito eficazes, actuam muito rapidamente e têm uma toxicidade baixíssima comparativamente com outros fármacos", enumerou, fazendo notar que "não é por acaso que lhe chamam a 'droga maravilhosa'".
Aqueles aspectos, considera, potenciam o próprio "abuso na prescrição". "Os médicos de clínica geral não têm meia hora para conversar com um paciente que lhes aparece a queixar-se de ansiedade. E mesmo de um ponto de vista economicista, é muito mais barato receitar um ansiolítico do que despender esse tempo", ironizou. A auto-medicação e a facilidade com que nas farmácias são vendidos esses medicamentos sem receita médica contribuem, na sua perspectiva, para o abuso.
Em declarações ao PÚBLICO, Medeiros Paiva defendeu a realização de um estudo significativo que permita tirar conclusões sobre relação entre o consumo daquelas substância e os acidentes, que sirva de base para a tomada de medidas. Mas defende que, "estando já provado o efeito colateral da diminuição dos reflexos, não se deveria esperar para fazer uma campanha sobre o assunto, e pelo menos tão forte como a que é dedicada ao álcool".
A sensibilização dos médicos para que façam uma prescrição rigorosa deste tipo de medicamentos e uma fiscalização séria quanto à sua venda nas farmácias são outras das medidas que propõe. Considera também importante que as pessoas às quais são receitadas benzodiazepinas sejam informadas, pelos médicos, de que "os sintomas de abstinência desaparecem, no máximo, em duas semanas". Mas ressalva que a causa do abuso das benzodiazepinas por parte daqueles que se auto-medicam tem causas mais profundas: "As pessoas não são felizes", afirma.
..::carlos galveias::..
Por GRAÇA BARBOSA RIBEIRO - Público
O psiquiatra Medeiros Paiva, especialista em psicofarmacologia, alertou ontem para o facto de, em Portugal as autoridades, não darem "a devida importância ao facto de o uso de benzodiazepinas poder estar na origem de muitos dos acidentes de viação e de trabalho registados no país". "A chamada 'droga maravilhosa', da qual usamos e abusamos, tem um efeito colateral que para os condutores é gravíssimo e está subvalorizado: a diminuição dos reflexos", sublinhou no V Congresso de Psiquiatria, que decorre em Coimbra, para apelar a "uma forte campanha sobre este problema".
"Se pensarmos que em Portugal são apanhados mil indivíduos por mês com mais de 1,2 gramas de álcool por litro no sangue e que as benzodiazepinas potenciam o efeito do álcool, temos de admitir que as nossas estradas estão cheias de assassinos", enfatizou, ao intervir no congresso, que decorre em Coimbra.
Mais tarde, em declarações ao PÚBLICO, Medeiros Paiva sublinhou que não dispõe de dados científicos sobre o número de prescrições de benzodiazepinas em Portugal. Mas disse calcular que mais de 60 por cento da população adulta recorra àquele fármaco e que, daquela, cerca de metade o faça sem prescrição médica.
Ao intervir no painel sobre "o mau uso e abuso de substâncias psicoactivas", o especialista (psiquiatra no Hospital de S. João, no Porto, a exercer actualmente funções de sub-delegado da Região Norte do Instituto e da Droga e da Toxicodependência) realçou as vantagens dos ansiolíticos e tranquilizantes que vieram substituir os barbitúricos a partir de finais dos anos 50. "São muito eficazes, actuam muito rapidamente e têm uma toxicidade baixíssima comparativamente com outros fármacos", enumerou, fazendo notar que "não é por acaso que lhe chamam a 'droga maravilhosa'".
Aqueles aspectos, considera, potenciam o próprio "abuso na prescrição". "Os médicos de clínica geral não têm meia hora para conversar com um paciente que lhes aparece a queixar-se de ansiedade. E mesmo de um ponto de vista economicista, é muito mais barato receitar um ansiolítico do que despender esse tempo", ironizou. A auto-medicação e a facilidade com que nas farmácias são vendidos esses medicamentos sem receita médica contribuem, na sua perspectiva, para o abuso.
Em declarações ao PÚBLICO, Medeiros Paiva defendeu a realização de um estudo significativo que permita tirar conclusões sobre relação entre o consumo daquelas substância e os acidentes, que sirva de base para a tomada de medidas. Mas defende que, "estando já provado o efeito colateral da diminuição dos reflexos, não se deveria esperar para fazer uma campanha sobre o assunto, e pelo menos tão forte como a que é dedicada ao álcool".
A sensibilização dos médicos para que façam uma prescrição rigorosa deste tipo de medicamentos e uma fiscalização séria quanto à sua venda nas farmácias são outras das medidas que propõe. Considera também importante que as pessoas às quais são receitadas benzodiazepinas sejam informadas, pelos médicos, de que "os sintomas de abstinência desaparecem, no máximo, em duas semanas". Mas ressalva que a causa do abuso das benzodiazepinas por parte daqueles que se auto-medicam tem causas mais profundas: "As pessoas não são felizes", afirma.
..::carlos galveias::..
Jornalistas Europeus
Jornalistas europeus enfrentam o desafio das novas tecnologias
Sindicato dos Jornalistas
Uma sondagem dada a conhecer no final da semana passada indica que 40 por cento dos jornalistas europeus não se consideram preparados para os desafios colocados pelas novas tecnologias de comunicação.
Neste estudo, que encerra a primeira fase do projecto ReporStag-e – organizado por um consórcio de organizações de jornalistas, de investigação e de formação, e financiado pelo programa Leonardo, da Comissão Europeia –, os jornalistas dizem precisar de mais formação em áreas como a pesquisa na Internet, o uso de bases de dados online e a fotografia digital.
Embora seja dirigido a todos os jornalistas que pretendam melhorar as suas capacidades e o seu à-vontade com as novas tecnologias, o ReporStag-e tem como alvo preferencial os profissionais que vão a meio da carreira e os jornalistas freelance , os dois grupos mais afectados pela rápida evolução tecnológica.
O próximo passo do ReporStag-e será criar um “centro de formação virtual” – um sítio na Internet – para jornalistas que precisem de melhorar os seus conhecimentos sobre tecnologias de informação.
O conteúdo dessa escola de formação virtual está em desenvolvimento e estará pronto para os primeiros testes na Primavera de 2004. Quem quiser ajudar a avaliar os módulos de formação e contribuir para o produto final pode registar-se em www.reporstage.org
..::carlos galveias::..
Sindicato dos Jornalistas
Uma sondagem dada a conhecer no final da semana passada indica que 40 por cento dos jornalistas europeus não se consideram preparados para os desafios colocados pelas novas tecnologias de comunicação.
Neste estudo, que encerra a primeira fase do projecto ReporStag-e – organizado por um consórcio de organizações de jornalistas, de investigação e de formação, e financiado pelo programa Leonardo, da Comissão Europeia –, os jornalistas dizem precisar de mais formação em áreas como a pesquisa na Internet, o uso de bases de dados online e a fotografia digital.
Embora seja dirigido a todos os jornalistas que pretendam melhorar as suas capacidades e o seu à-vontade com as novas tecnologias, o ReporStag-e tem como alvo preferencial os profissionais que vão a meio da carreira e os jornalistas freelance , os dois grupos mais afectados pela rápida evolução tecnológica.
O próximo passo do ReporStag-e será criar um “centro de formação virtual” – um sítio na Internet – para jornalistas que precisem de melhorar os seus conhecimentos sobre tecnologias de informação.
O conteúdo dessa escola de formação virtual está em desenvolvimento e estará pronto para os primeiros testes na Primavera de 2004. Quem quiser ajudar a avaliar os módulos de formação e contribuir para o produto final pode registar-se em www.reporstage.org
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Ó tempo, volta para trás...
Novo governo do Iraque impõe censura como Saddam
Sindicado dos Jornalistas
O silenciamento da cadeia televisiva Al-Arabiya pelo governo provisório iraquiano representa “a imposição do tipo de censura pela qual era conhecido o regime de Saddam Hussein”, acusou a 25 de Novembro a Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ).
Para a FIJ, o encerramento da estação devido à transmissão de uma cassete alegadamente de Saddam Hussein só encorajará mais rumores, especulações e incertezas num país que já está bastante receoso do futuro.
“A cassete foi divulgada no Iraque e por todo o mundo porque as pessoas precisam de saber o que Saddam Hussein anda a tramar, e se a sua transmissão constitui um incitamento à violência isso deve ser analisado por profissionais adequados e não ser alvo de censura política”, afirmou Aidan White, secretário-geral da FIJ.
..::carlos galveias:...
Sindicado dos Jornalistas
O silenciamento da cadeia televisiva Al-Arabiya pelo governo provisório iraquiano representa “a imposição do tipo de censura pela qual era conhecido o regime de Saddam Hussein”, acusou a 25 de Novembro a Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ).
Para a FIJ, o encerramento da estação devido à transmissão de uma cassete alegadamente de Saddam Hussein só encorajará mais rumores, especulações e incertezas num país que já está bastante receoso do futuro.
“A cassete foi divulgada no Iraque e por todo o mundo porque as pessoas precisam de saber o que Saddam Hussein anda a tramar, e se a sua transmissão constitui um incitamento à violência isso deve ser analisado por profissionais adequados e não ser alvo de censura política”, afirmou Aidan White, secretário-geral da FIJ.
..::carlos galveias:...
Portugal - País Exportador...
Depois de goradas as expectativas em relação ao Iraque
Comandos portugueses vão para Timor-Leste em Janeiro
Helena Pereira - Público
Os comandos vão voltar à acção. Depois de goradas as expectativas de serem enviados para o Iraque, os homens treinados nesta especialidade têm agora guia de marcha para Timor-Leste, em Janeiro. Uma companhia, cerca de cem homens, irá integrar o batalhão da Brigada Ligeira de Intervenção. Todos encontram-se actualmente em treinos em Vila Real.
Segundo o Estado-Maior General das Forças Armadas, os planos são de enviar uma companhia de infantaria, uma de fuzileiros e a terceira de comandos, que actuarão no âmbito da UNMISET (United Nations Mission in Support of East Timor). Actualmente, Portugal tem em Timor 648 efectivos. Em Janeiro, e de acordo com o plano de redução da própria ONU, Portugal enviará menos cerca de 150 homens.
A formação de comandos foi interrompida em 1993 e só no ano passado é que foi reactivada. Na altura, o Governo decidiu juntar os comandos com os pára-quedistas, que transitaram da Força Aérea para o Exército, criando uma nova capacidade neste ramo. O regimento de comandos como unidade fechou, mantendo-se a especialidade.
Na última década, os defensores dos comandos, conseguiram convencer primeiro o Governo PS na sua fase final, e depois o PSD-CDS, que podia ter cancelado o levantamento desta força e não o fez, a concordar com a instrução de comandos. Recorde-se que foi o então ministro da Defesa, Fernando Nogueira, do Governo de Cavaco Silva, que assistiu ao fecho daquele regimento.
Os militares, com formação de comandos e outros defensores desta especialidade, defenderam sempre que esta era necessária dadas as suas especificidades. As operações especiais - actualmente, existe alguma rivalidade entre as operações especiais e os comandos por disputar missões semelhantes - actuam em grupos muito pequenos e constituídos por oficiais e sargentos. Os comandos funcionam em bloco e à base de soldados em que é preciso apenas um oficial para cinco grupos de homens. Nos primeiros meses, em que as Forças Armadas portuguesas intervieram em Timor, a situação de guerrilha deu mais força aos que no Exército lutavam pela reactivação desta especialidade.
O primeiro Chefe de Estado-Maior do Exército a fazer esta proposta foi o general Martins Barrento, mas foi só no tempo do general Silva Viegas que começou a formação. E foi também nessa altura que ficou decidido colocar os comandos perto de Lisboa, na serra da Carregueira. A sua formação foi iniciada no final de 2003. Actualmente, estão constituídas duas companhias.
Desde a guerra de África que os comandos não eram empregues no exterior. Os comandos, treinados para cenários de guerrilha, chegaram a estar em preparação para irem para o Iraque. Mas isto se o Governo tivesse chegado a entendimento com o Presidente da República. Como não houve mandato internacional para a operação no Iraque, Durão Barroso optou por uma força policial.
O coronel Matos Gomes, antigo capitão dos comandos na guerra de África, afirmou ontem ao PÚBLICO, por seu lado, que é uma "estreia auspiciosa" e que se trata de uma "decisão acertada" por parte do Governo. Segundo este militar, Timor-Leste "é o melhor teatro de operações onde podem iniciar o seu ressurgimento", pois trata-se de um "teatro de baixa intensidade", mas que permite actuar em zonas de floresta, como aquelas onde os comandos são treinados, mas também lhe exige contacto com as populações.
..::carlos galveias::..
Comandos portugueses vão para Timor-Leste em Janeiro
Helena Pereira - Público
Os comandos vão voltar à acção. Depois de goradas as expectativas de serem enviados para o Iraque, os homens treinados nesta especialidade têm agora guia de marcha para Timor-Leste, em Janeiro. Uma companhia, cerca de cem homens, irá integrar o batalhão da Brigada Ligeira de Intervenção. Todos encontram-se actualmente em treinos em Vila Real.
Segundo o Estado-Maior General das Forças Armadas, os planos são de enviar uma companhia de infantaria, uma de fuzileiros e a terceira de comandos, que actuarão no âmbito da UNMISET (United Nations Mission in Support of East Timor). Actualmente, Portugal tem em Timor 648 efectivos. Em Janeiro, e de acordo com o plano de redução da própria ONU, Portugal enviará menos cerca de 150 homens.
A formação de comandos foi interrompida em 1993 e só no ano passado é que foi reactivada. Na altura, o Governo decidiu juntar os comandos com os pára-quedistas, que transitaram da Força Aérea para o Exército, criando uma nova capacidade neste ramo. O regimento de comandos como unidade fechou, mantendo-se a especialidade.
Na última década, os defensores dos comandos, conseguiram convencer primeiro o Governo PS na sua fase final, e depois o PSD-CDS, que podia ter cancelado o levantamento desta força e não o fez, a concordar com a instrução de comandos. Recorde-se que foi o então ministro da Defesa, Fernando Nogueira, do Governo de Cavaco Silva, que assistiu ao fecho daquele regimento.
Os militares, com formação de comandos e outros defensores desta especialidade, defenderam sempre que esta era necessária dadas as suas especificidades. As operações especiais - actualmente, existe alguma rivalidade entre as operações especiais e os comandos por disputar missões semelhantes - actuam em grupos muito pequenos e constituídos por oficiais e sargentos. Os comandos funcionam em bloco e à base de soldados em que é preciso apenas um oficial para cinco grupos de homens. Nos primeiros meses, em que as Forças Armadas portuguesas intervieram em Timor, a situação de guerrilha deu mais força aos que no Exército lutavam pela reactivação desta especialidade.
O primeiro Chefe de Estado-Maior do Exército a fazer esta proposta foi o general Martins Barrento, mas foi só no tempo do general Silva Viegas que começou a formação. E foi também nessa altura que ficou decidido colocar os comandos perto de Lisboa, na serra da Carregueira. A sua formação foi iniciada no final de 2003. Actualmente, estão constituídas duas companhias.
Desde a guerra de África que os comandos não eram empregues no exterior. Os comandos, treinados para cenários de guerrilha, chegaram a estar em preparação para irem para o Iraque. Mas isto se o Governo tivesse chegado a entendimento com o Presidente da República. Como não houve mandato internacional para a operação no Iraque, Durão Barroso optou por uma força policial.
O coronel Matos Gomes, antigo capitão dos comandos na guerra de África, afirmou ontem ao PÚBLICO, por seu lado, que é uma "estreia auspiciosa" e que se trata de uma "decisão acertada" por parte do Governo. Segundo este militar, Timor-Leste "é o melhor teatro de operações onde podem iniciar o seu ressurgimento", pois trata-se de um "teatro de baixa intensidade", mas que permite actuar em zonas de floresta, como aquelas onde os comandos são treinados, mas também lhe exige contacto com as populações.
..::carlos galveias::..
quinta-feira, novembro 27, 2003
7650 FotoBlog
Faz parte da nossa lista de links... mas para os mais distraídos, fica AQUI o convite para uma segunda vista de olhos… penso que está muito interessante.
Bom dia!!
..::carlos galveias::..
Bom dia!!
..::carlos galveias::..
As voltas que a vida dá...
Nome de Michael Jackson Retirado de Escola Primária
O nome de Michael Jackson foi dado, em 1989, ao auditório de uma escola primária em Hollywood, onde o cantor norte-americano foi aluno quando tinha 11 anos. Mas depois das acusações feitas na semana, segundo as quais o cantor abusou sexualmente de uma criança, a escola decidiu tapar o nome de Michael Jackson.
Pintou-o e, assim, só ficou a palavra "auditório" na entrada, em letras maiúsculas. A directora da escola, Celia Ripke, explicou que tomou esta decisão depois do pedido de muitos pais dos alunos. O porta-voz do cantor, Stuart Backerman, que se mostrou indignado com esta decisão, já enviou um E-mail ao jornal "Los Angeles Times": Pergunto-me o que dirão os pais quando Michael Jackson for considerado inocente." Público 27.11.03
..::carlos galveias::..
O nome de Michael Jackson foi dado, em 1989, ao auditório de uma escola primária em Hollywood, onde o cantor norte-americano foi aluno quando tinha 11 anos. Mas depois das acusações feitas na semana, segundo as quais o cantor abusou sexualmente de uma criança, a escola decidiu tapar o nome de Michael Jackson.
Pintou-o e, assim, só ficou a palavra "auditório" na entrada, em letras maiúsculas. A directora da escola, Celia Ripke, explicou que tomou esta decisão depois do pedido de muitos pais dos alunos. O porta-voz do cantor, Stuart Backerman, que se mostrou indignado com esta decisão, já enviou um E-mail ao jornal "Los Angeles Times": Pergunto-me o que dirão os pais quando Michael Jackson for considerado inocente." Público 27.11.03
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quarta-feira, novembro 26, 2003
Rádio UnI
Pois é colegas, o estúdio de rádio já existe mas as emissões ainda não. Por enquanto são apenas exercícios práticos em aula.
Se será ou não emitido em toda a faculdade, não sei, mas era uma boa ideia. A questão é quem lá estaria para o fazer...
Bjs,
Carla Nabais
Se será ou não emitido em toda a faculdade, não sei, mas era uma boa ideia. A questão é quem lá estaria para o fazer...
Bjs,
Carla Nabais
Internet 2
Pois bem... já chegou a Internet 2... ista está cada vez mais rápido.
Download de um filme DVD em menos de dois segundos!
Este é o recorde alcançado no último dia 16 de Outubro na Internet 2. Corresponde a uma velocidade aproximadamente 20 mil vezes superior à transmissão actual da Internet entre países.
Take a look AQUI
..::carlos galveias::..
Download de um filme DVD em menos de dois segundos!
Este é o recorde alcançado no último dia 16 de Outubro na Internet 2. Corresponde a uma velocidade aproximadamente 20 mil vezes superior à transmissão actual da Internet entre países.
Take a look AQUI
..::carlos galveias::..
terça-feira, novembro 25, 2003
Aos "velhos" e aos "novos"
Eu sou um dos defensores do alargamento deste Blogue aos outros colegas de turma(s), aliás, conforme o próprio nome indica, esta página é o "Livro de bordo oficial da turma do 4 ano de CC, Universidade Independente - Curso 2000 / 2004" e, assim sendo, deve englobar todos aqueles que detenham os requisitos do "titulo", ou seja, ser aluno da Licenciatura de Ciências da Comunicação do Curso de 2000/2004 da UNI.
Se a opinião me é permitida, este Blogue prima pela "liberdade literária", pela "critica livre" e pela "não obrigação a nada nem a ninguém", sendo estes os três principais pilares da sua existência, todavia, deve existir um imperativo, à cabeça, que é o da identificabilidade, ou seja, cada "Bloguista" deve assinar nos seus textos e não socorrer-se de qualquer tipo de pseudónimos.
À Vossa consideração.
F.Marinho
Se a opinião me é permitida, este Blogue prima pela "liberdade literária", pela "critica livre" e pela "não obrigação a nada nem a ninguém", sendo estes os três principais pilares da sua existência, todavia, deve existir um imperativo, à cabeça, que é o da identificabilidade, ou seja, cada "Bloguista" deve assinar nos seus textos e não socorrer-se de qualquer tipo de pseudónimos.
À Vossa consideração.
F.Marinho
segunda-feira, novembro 24, 2003
MOCHILA
Para os mais "distraidos", aconselho a visita ao site oficial "http://www.u2.com/"
"...War é lançado em Março de 83 e tem logo á cabeça Sunday Bloody Sunday, uma canção á cerca dos problemas religiosos da Irlanda do Norte, do tal Sangrento Domingo onde várias pessoas foram mortas devido aos já referidos problemas religiosos- que ainda hoje enfrenta.... "
Sunday Bloody Sunday
Yes...
I can't believe the news today
Oh, I can't close my eyes
And make it go away
How long...
How long must we sing this song?
How long? How long...
'cause tonight... we can be as one
Tonight...
Broken bottles under children's feet
Bodies strewn across the dead end street
But I won't heed the battle call
It puts my back up
Puts my back up against the wall
Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday
And the battle's just begun
There's many lost, but tell me who has won
The trench is dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters
Torn apart
Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday
How long...
How long must we sing this song?
How long? How long...
'cause tonight... we can be as one
Tonight... tonight...
Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday
Wipe the tears from your eyes
Wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
(Sunday, Bloody Sunday)
Oh, wipe your blood shot eyes
(Sunday, Bloody Sunday)
Sunday, Bloody Sunday (Sunday, Bloody Sunday)
Sunday, Bloody Sunday (Sunday, Bloody Sunday)
And it's true we are immune
When fact is fiction and TV reality
And today the millions cry
We eat and drink while tomorrow they die
(Sunday, Bloody Sunday)
The real battle just begun
To claim the victory Jesus won
On...
Sunday Bloody Sunday
Sunday Bloody Sunday...
"Para bom entendedor meia palavra basta"
(Carlos - Logo não te esqueças da "mochila".)
F.Marinho
Beijinhos para ti, Sofia.
"...War é lançado em Março de 83 e tem logo á cabeça Sunday Bloody Sunday, uma canção á cerca dos problemas religiosos da Irlanda do Norte, do tal Sangrento Domingo onde várias pessoas foram mortas devido aos já referidos problemas religiosos- que ainda hoje enfrenta.... "
Sunday Bloody Sunday
Yes...
I can't believe the news today
Oh, I can't close my eyes
And make it go away
How long...
How long must we sing this song?
How long? How long...
'cause tonight... we can be as one
Tonight...
Broken bottles under children's feet
Bodies strewn across the dead end street
But I won't heed the battle call
It puts my back up
Puts my back up against the wall
Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday
And the battle's just begun
There's many lost, but tell me who has won
The trench is dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters
Torn apart
Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday
How long...
How long must we sing this song?
How long? How long...
'cause tonight... we can be as one
Tonight... tonight...
Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday
Wipe the tears from your eyes
Wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
(Sunday, Bloody Sunday)
Oh, wipe your blood shot eyes
(Sunday, Bloody Sunday)
Sunday, Bloody Sunday (Sunday, Bloody Sunday)
Sunday, Bloody Sunday (Sunday, Bloody Sunday)
And it's true we are immune
When fact is fiction and TV reality
And today the millions cry
We eat and drink while tomorrow they die
(Sunday, Bloody Sunday)
The real battle just begun
To claim the victory Jesus won
On...
Sunday Bloody Sunday
Sunday Bloody Sunday...
"Para bom entendedor meia palavra basta"
(Carlos - Logo não te esqueças da "mochila".)
F.Marinho
Beijinhos para ti, Sofia.
Correcção
IRA – Tropas britânicas – Década de 70 – Violência… dah…
Não conheço a fonte malévola e falsa a que o Francisco recorreu, mas sinto-me na obrigação imperativa de a morigerar.
O termo utilizado na sua forma exacta é “Sunday Bloody Sunday”.
É forçoso retroceder até ao mês de Março de 1983 (nada tem a ver com a década de 70), pois foi nesta data que uma banda de origem irlandesa (daí a provável confusão do Francisco) lançou o seu quarto trabalho designado “War”, os UDois (números inferiores a dez devem constar em extenso...)
“Sunday Bloody Sunday” é a primeira faixa e talvez uma das mais emblemáticas de toda a história da banda. Se prestarmos atenção à letra, em nada se relaciona com os eventos citados pelo nosso colega.
Isto referido por alguém que tem mais do que um “vocabulário de jogo de computador".
(Desculpa a brincadeira Francisco, mas senti-me tentado a baralhar um pouco mais as mochilas United Colors of Benetton)
..::carlos galveias::..
Histórias Ferroviárias VIII
No meio do torpor matinal, de frente para mim, três, mochilas "EASTPAK", adolescentes, com auscultadores alternadamente repartidos, efectuavam cálculos do algoritmo húngaro (onde é que já ouvi falar disto). Interrompendo o "estudo", e aludindo à letra da musica, diz a preta para a castanha:
- Sabes o que é o "Bloody Sunday"?
- Não. - Respondeu a outra.
- Ganda nabo, " Bloody Sunday " é sexta-feira sangrenta!
- Parou, parou! - interpelou a mochila bege - Sunday é sexta?
- Não. É sábado! Enganei-me.
- Sábado? - insiste a bege.
- Domingo, domingo era o que eu queria dizer.
- Parem lá com isso. Afinal o que quer dizer " Bloody Sunday "? - Pergunta a castanha.
- "Domingo sangrento"- responde prontamente a preta.
- Isso já eu percebi, mas o que é que isso quer dizer?
- Isso mesmo, domingo sangrento.
As portas abriram-se e sai para a gare.
F.Marinho
PS. Afinal eles até sabem Matemática, só não sabem é nada de História, e retirando-lhes o "vocabulário de jogo de computador" o conhecimento de línguas é menor que o básico.
PS.1 Para que outras mochilas não passem pelas mesmas figuras tristes aqui vai:
"…Na década de 1970, os católicos saíram para as ruas, pacificamente, para se manifestarem contra leis discriminatórias impostas pela maioria protestante. Aproveitando o clima de insatisfação, um grupo de militantes relançou o IRA. A fase pacífica do movimento terminou num domingo de Janeiro de 1972, quando tropas britânicas dispararam as suas armas contra os manifestantes, matando treze pessoas. O incidente, que ficou na história como "Bloody Sunday/Domingo Sangrento", desencadeou uma escalada do terrorismo. Durante a década de 1970, mais de duas mil pessoas morreram e milhares ficaram feridas em atentados bombistas patrocinados pelo IRA e nos confrontos de rua entre manifestantes e forças de segurança…."
PS.2 (Esta sigla não é nenhuma referencia à "Play Station 2") Um "boas-vindas" aos novos bloguistas, "seja bem vindo quem vier por bem"
- Sabes o que é o "Bloody Sunday"?
- Não. - Respondeu a outra.
- Ganda nabo, " Bloody Sunday " é sexta-feira sangrenta!
- Parou, parou! - interpelou a mochila bege - Sunday é sexta?
- Não. É sábado! Enganei-me.
- Sábado? - insiste a bege.
- Domingo, domingo era o que eu queria dizer.
- Parem lá com isso. Afinal o que quer dizer " Bloody Sunday "? - Pergunta a castanha.
- "Domingo sangrento"- responde prontamente a preta.
- Isso já eu percebi, mas o que é que isso quer dizer?
- Isso mesmo, domingo sangrento.
As portas abriram-se e sai para a gare.
F.Marinho
PS. Afinal eles até sabem Matemática, só não sabem é nada de História, e retirando-lhes o "vocabulário de jogo de computador" o conhecimento de línguas é menor que o básico.
PS.1 Para que outras mochilas não passem pelas mesmas figuras tristes aqui vai:
"…Na década de 1970, os católicos saíram para as ruas, pacificamente, para se manifestarem contra leis discriminatórias impostas pela maioria protestante. Aproveitando o clima de insatisfação, um grupo de militantes relançou o IRA. A fase pacífica do movimento terminou num domingo de Janeiro de 1972, quando tropas britânicas dispararam as suas armas contra os manifestantes, matando treze pessoas. O incidente, que ficou na história como "Bloody Sunday/Domingo Sangrento", desencadeou uma escalada do terrorismo. Durante a década de 1970, mais de duas mil pessoas morreram e milhares ficaram feridas em atentados bombistas patrocinados pelo IRA e nos confrontos de rua entre manifestantes e forças de segurança…."
PS.2 (Esta sigla não é nenhuma referencia à "Play Station 2") Um "boas-vindas" aos novos bloguistas, "seja bem vindo quem vier por bem"
Lá se vai um dos nossos "F"
Estudo conclui que aparições como a de Fátima são motivadas por impulsos exteriores
Lusa
Um estudo internacional divulgado hoje no Porto considera que as experiências religiosas extraordinárias como a de Fátima parecem estar ligadas a um estímulo do ambiente onde têm lugar, mais tarde interpretado em termos culturais pelos seus protagonistas.
O estudo, elaborado no âmbito do projecto MARIAN do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência, da Universidade Fernando Pessoa, conta com a colaboração de 15 investigadores de diversas áreas científicas dos Estados Unidos e Europa, coordenados pelo professor universitário Joaquim Fernandes.
As conclusões do estudo vão ser publicadas em livro quarta-feira no Porto.
A iniciativa procurou analisar o tema das experiências religiosas extraordinárias, como a que os Três Pastorinhos viveram na Cova da Iria em 1917, e constatou que aparentemente existe um estímulo exterior provocado pela envolvente ambiental.
Para tal, o estudo procurou cruzar as conclusões das várias investigações, desenvolvidas em áreas como a psico e a neurofisiologia, psicoterapia, astrofísica, psiquiatria, diversos ramos da física, antropologia, medicina, informática e engenharia.
"Foi o primeiro trabalho de fôlego internacional que procurou explicar as experiências religiosas partindo do caso de Fátima e tentando ir mais longe, mostrando que nelas não existe apenas a dimensão espiritual e religiosa mas também outras", afirmou Joaquim Fernandes.
Uma das conclusões a que o estudo chega é que existem pontos comuns neste tipo de situações, como a proximidade de cursos de água, normalmente fontes, dos locais onde as experiências - nomeadamente aparições - ocorreram.
Foram ainda registados vários efeitos psicofisiológicos que podem ser medidos e avaliados no terreno. "Apercebemo-nos de que existe um impulso externo que interfere em algumas regiões do cérebro mais sensíveis, nomeadamente do hemisfério direito, que levam o beneficiário da experiência a interpretá-la de uma forma muito particular", disse Joaquim Fernandes.
Segundo o investigador, concluiu-se que cada protagonista da experiência adapta-a naturalmente à sua realidade social, cultural e religiosa - "daí que se as aparições de Fátima tivessem ocorrido no mundo muçulmano não teria sido possivelmente a Virgem Maria a aparecer mas alguma figura do universo islâmico", afirmou Joaquim Fernandes.
Os cientistas começam assim a acreditar que existe uma série de estímulos múltiplos exteriores ao beneficiário da aparição, "mas a chave da sua interpretação está no interior da própria pessoa".
.::carlos galveias:...
Lusa
Um estudo internacional divulgado hoje no Porto considera que as experiências religiosas extraordinárias como a de Fátima parecem estar ligadas a um estímulo do ambiente onde têm lugar, mais tarde interpretado em termos culturais pelos seus protagonistas.
O estudo, elaborado no âmbito do projecto MARIAN do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência, da Universidade Fernando Pessoa, conta com a colaboração de 15 investigadores de diversas áreas científicas dos Estados Unidos e Europa, coordenados pelo professor universitário Joaquim Fernandes.
As conclusões do estudo vão ser publicadas em livro quarta-feira no Porto.
A iniciativa procurou analisar o tema das experiências religiosas extraordinárias, como a que os Três Pastorinhos viveram na Cova da Iria em 1917, e constatou que aparentemente existe um estímulo exterior provocado pela envolvente ambiental.
Para tal, o estudo procurou cruzar as conclusões das várias investigações, desenvolvidas em áreas como a psico e a neurofisiologia, psicoterapia, astrofísica, psiquiatria, diversos ramos da física, antropologia, medicina, informática e engenharia.
"Foi o primeiro trabalho de fôlego internacional que procurou explicar as experiências religiosas partindo do caso de Fátima e tentando ir mais longe, mostrando que nelas não existe apenas a dimensão espiritual e religiosa mas também outras", afirmou Joaquim Fernandes.
Uma das conclusões a que o estudo chega é que existem pontos comuns neste tipo de situações, como a proximidade de cursos de água, normalmente fontes, dos locais onde as experiências - nomeadamente aparições - ocorreram.
Foram ainda registados vários efeitos psicofisiológicos que podem ser medidos e avaliados no terreno. "Apercebemo-nos de que existe um impulso externo que interfere em algumas regiões do cérebro mais sensíveis, nomeadamente do hemisfério direito, que levam o beneficiário da experiência a interpretá-la de uma forma muito particular", disse Joaquim Fernandes.
Segundo o investigador, concluiu-se que cada protagonista da experiência adapta-a naturalmente à sua realidade social, cultural e religiosa - "daí que se as aparições de Fátima tivessem ocorrido no mundo muçulmano não teria sido possivelmente a Virgem Maria a aparecer mas alguma figura do universo islâmico", afirmou Joaquim Fernandes.
Os cientistas começam assim a acreditar que existe uma série de estímulos múltiplos exteriores ao beneficiário da aparição, "mas a chave da sua interpretação está no interior da própria pessoa".
.::carlos galveias:...
domingo, novembro 23, 2003
Boa Noite. Eu Sou o João Moura Guedes.
Boas! Então cá está mais um blogueiro a cuspir umas palavras para o 'nosso' blog da turma. Em resposta ao post do Carlos, posso começar por responder ao questionário da aula passada para me apresentar a quem ainda não me conhece (ainda faltam muitas perguntas Carlos!).
Qual a sua idéia de felicidade perfeita?
R: ter-se tudo o que se quer, sentir-se bem consigo próprio, ao lado de quem se ama :)
- Com qual figura histórica o senhor se identifica?
Com o professor de Géneros Jornalísticos.
- Qual a pessoa que o senhor mais admira?
A minha mãe.
- Qual a sua característica mais marcante?
Teimosia.
- Qual a característica que mais deplora nos outros?
Incompetência.
- Qual a sua viagem perfeita?
São todas perfeitas desde que seja fora da península ibérica.
- Qual o maior amor de sua vida?
lol oh meu deuzzzzz...zz.z.z... Ta' no Algarve bem escondidinho.
- Quando o senhor foi mais feliz?
Eu sou feliz a qualquer hora e em qualquer lugar lol
- Qual a sua maior realização?
Ter um filho.
- Qual a sua ocupação preferida?
Moto4, motocross, leitura, cinema.
- O que o senhor esta lendo agora?
Antonio Lobo Antunes, "Boa Tarde as coisas ai' em baixo"
- Qual a qualidade que mais admira num homem?
Frontalidade.
- Qual a qualidade que mais admira numa mulher?
Inteligência.
- O que mais valoriza nos amigos?
Honestidade, amizade.
- Qual seu escritor favorito?
Aldous Huxley.
- Como gostaria de morrer?
Em casa, com a família ao meu lado.
- Qual o seu lema?
O Homem cria a sua própria moralidade.
------
Venham as próximas questões! ;)
Abraços e beijinhos.
Joni
Qual a sua idéia de felicidade perfeita?
R: ter-se tudo o que se quer, sentir-se bem consigo próprio, ao lado de quem se ama :)
- Com qual figura histórica o senhor se identifica?
Com o professor de Géneros Jornalísticos.
- Qual a pessoa que o senhor mais admira?
A minha mãe.
- Qual a sua característica mais marcante?
Teimosia.
- Qual a característica que mais deplora nos outros?
Incompetência.
- Qual a sua viagem perfeita?
São todas perfeitas desde que seja fora da península ibérica.
- Qual o maior amor de sua vida?
lol oh meu deuzzzzz...zz.z.z... Ta' no Algarve bem escondidinho.
- Quando o senhor foi mais feliz?
Eu sou feliz a qualquer hora e em qualquer lugar lol
- Qual a sua maior realização?
Ter um filho.
- Qual a sua ocupação preferida?
Moto4, motocross, leitura, cinema.
- O que o senhor esta lendo agora?
Antonio Lobo Antunes, "Boa Tarde as coisas ai' em baixo"
- Qual a qualidade que mais admira num homem?
Frontalidade.
- Qual a qualidade que mais admira numa mulher?
Inteligência.
- O que mais valoriza nos amigos?
Honestidade, amizade.
- Qual seu escritor favorito?
Aldous Huxley.
- Como gostaria de morrer?
Em casa, com a família ao meu lado.
- Qual o seu lema?
O Homem cria a sua própria moralidade.
------
Venham as próximas questões! ;)
Abraços e beijinhos.
Joni
Questionário Proust
Na última sexta-feira o prof. Dinis de Abreu apresentou o "Questionário Proust" como forma de entrevista.
Os alunos presentes tiveram de responder (por escrito) e foram lidos 4 conjuntos de respostas.
Efectivamente é uma boa forma das pessoas se conhecerem melhor! Alguém quer responder?
(Copy/Paste preencher Copy/Paste).
- Qual a sua idéia de felicidade perfeita?
-
- Com qual figura histórica o senhor se identifica?
-
- Qual a pessoa que o senhor mais admira?
-
- Qual a sua característica mais marcante?
-
- Qual a característica que mais deplora nos outros?
-
- Qual a sua viagem perfeita?
-
- Qual o maior amor de sua vida?
-
- Quando o senhor foi mais feliz?
-
- Qual a sua maior realização?
-
- Qual a sua ocupação preferida?
-
- O que o senhor esta lendo agora?
-
- Qual a qualidade que mais admira num homem?
-
- Qual a qualidade que mais admira numa mulher?
-
- O que mais valoriza nos amigos?
-
- Qual seu escritor favorito?
-
- Como gostaria de morrer?
-
- Qual o seu lema?
-
(Acho que dá para colocar mais questões...)
..::carlos galveias::..
Os alunos presentes tiveram de responder (por escrito) e foram lidos 4 conjuntos de respostas.
Efectivamente é uma boa forma das pessoas se conhecerem melhor! Alguém quer responder?
(Copy/Paste preencher Copy/Paste).
- Qual a sua idéia de felicidade perfeita?
-
- Com qual figura histórica o senhor se identifica?
-
- Qual a pessoa que o senhor mais admira?
-
- Qual a sua característica mais marcante?
-
- Qual a característica que mais deplora nos outros?
-
- Qual a sua viagem perfeita?
-
- Qual o maior amor de sua vida?
-
- Quando o senhor foi mais feliz?
-
- Qual a sua maior realização?
-
- Qual a sua ocupação preferida?
-
- O que o senhor esta lendo agora?
-
- Qual a qualidade que mais admira num homem?
-
- Qual a qualidade que mais admira numa mulher?
-
- O que mais valoriza nos amigos?
-
- Qual seu escritor favorito?
-
- Como gostaria de morrer?
-
- Qual o seu lema?
-
(Acho que dá para colocar mais questões...)
..::carlos galveias::..
Alargar o Blog
Eu teria muita pena se este blog morresse... Está na altura de o abrir ao resto do pessoal… estamos a necessitar de sangue novo…
Vou fazer os primeiros convites… a pergunta já tinha sido colocada anteriormente… ninguém respondeu…
Vamos ver como vai ser…
..::carlos galveias::..
Vou fazer os primeiros convites… a pergunta já tinha sido colocada anteriormente… ninguém respondeu…
Vamos ver como vai ser…
..::carlos galveias::..
Como fazer reportagens multimédia
Um site muito interessante da Universidade de Berkeley, nos EUA, para ensinar a fazer reportagens multimédia: "Five Steps To Multimedia Reporting" ["Cinco passos para a reportagem multimédia"].
O caminho é por aqui...
..::carlos galveias::..
O caminho é por aqui...
..::carlos galveias::..
Exposição de fotografia
Não digam nada... mas consta que um colega nosso está a preparar uma exposição de fotografia...
Eu vou ver!
E o resto do pessoal?
..::carlos galveias::..
Eu vou ver!
E o resto do pessoal?
..::carlos galveias::..
As diferenças
Duas mulheres encontram-se na rua, uma delas saindo do cabeleireiro:
Mulher 1: "Olá, querida!!! Você cortou o cabelo?"
Mulher 2: "Cortei amor! Você não imagina com quem... o Antoine, aquele mago da tesoura."
M1: "Maaaraaaviiilhooosooo. Ficou 10 anos mais jovem. Essas madeixas, que giro! Vou mandar fazer igualzinho. Foram luzes?"
M2: "Não menina, é uma técnica nova de clareamento que ele trouxe de Itália. Imagina que...bla, bla,..."
(Meia hora depois...)
M1: "Então tá bom querida. Corre pra casa que o teu namorado vai morrer de orgulho da mulher que tem."
M2: - "Ai amiga, adoro-te! Beijinhos!"
Mulher 1 sai pensando: "Como esta galinha ficou ridícula! Será que ela não se enxerga? Não sei como aquele pedaço do namorado continua com ela. Se houver uma oportunidade... dou em cima dele."
Mulher 2 sai pensando: "Esta fulaninha deve estar a morrer de inveja do meu
visual. Ainda quer fazer igual, cara de pau! Com aquele cabelo que parece arame de fardo. Nem com implante!"
A VERDADEIRA AMIZADE MASCULINA
Dois Homens encontram-se na rua, um deles saindo do barbeiro:
Homem 1: "É pá! Como é que é, chulo? Foste à tosquia?"
Homem 2: "Não cabrão... fui só cortar as patilhas!"
H1: "Que merda de corte, hein? Pareces um maricas. Acho que pegas de marcha atrás!"
H2: "É... mas tua mãe gosta."
H1: "Vá porta-te!...ah, manda um beijo pra boazona da tua irmã, ok?"
H2: "Vai-te foder, corno de merda! Não tens piça para ela! Bem tchau."
Homem 1 sai pensando: - "Este gajo...Gente porreira!"
Homem 2 sai pensando: - "Adoro este gajo... Mesmo boa gente..."
..::carlos galveias::..
Mulher 1: "Olá, querida!!! Você cortou o cabelo?"
Mulher 2: "Cortei amor! Você não imagina com quem... o Antoine, aquele mago da tesoura."
M1: "Maaaraaaviiilhooosooo. Ficou 10 anos mais jovem. Essas madeixas, que giro! Vou mandar fazer igualzinho. Foram luzes?"
M2: "Não menina, é uma técnica nova de clareamento que ele trouxe de Itália. Imagina que...bla, bla,..."
(Meia hora depois...)
M1: "Então tá bom querida. Corre pra casa que o teu namorado vai morrer de orgulho da mulher que tem."
M2: - "Ai amiga, adoro-te! Beijinhos!"
Mulher 1 sai pensando: "Como esta galinha ficou ridícula! Será que ela não se enxerga? Não sei como aquele pedaço do namorado continua com ela. Se houver uma oportunidade... dou em cima dele."
Mulher 2 sai pensando: "Esta fulaninha deve estar a morrer de inveja do meu
visual. Ainda quer fazer igual, cara de pau! Com aquele cabelo que parece arame de fardo. Nem com implante!"
A VERDADEIRA AMIZADE MASCULINA
Dois Homens encontram-se na rua, um deles saindo do barbeiro:
Homem 1: "É pá! Como é que é, chulo? Foste à tosquia?"
Homem 2: "Não cabrão... fui só cortar as patilhas!"
H1: "Que merda de corte, hein? Pareces um maricas. Acho que pegas de marcha atrás!"
H2: "É... mas tua mãe gosta."
H1: "Vá porta-te!...ah, manda um beijo pra boazona da tua irmã, ok?"
H2: "Vai-te foder, corno de merda! Não tens piça para ela! Bem tchau."
Homem 1 sai pensando: - "Este gajo...Gente porreira!"
Homem 2 sai pensando: - "Adoro este gajo... Mesmo boa gente..."
..::carlos galveias::..
sábado, novembro 22, 2003
Afinal a inauguração do Estádio do Dragão nada teve de novo...
Apareceu um homem vestido de preto... cheio de truques...
Cujo cachet foi pago por Pinto da Costa...
... e que já sabia o resultado antes do jogo começar !!!
+1BFS
..::carlos galveias::..
Cujo cachet foi pago por Pinto da Costa...
... e que já sabia o resultado antes do jogo começar !!!
+1BFS
..::carlos galveias::..
Politicos de memória curta...
António Costa Critica "Involução" na Informação Televisiva
Por MÁRIO BARROS - Público
Sexta-feira, 21 de Novembro de 2003
"Num país com tão baixo nível de literacia, a tele-exclusão é fatal. E o problema é agravado pela 'involução' que tem havido na informação televisiva, que tem de ser espectáculo e entretenimento." A expressão é de António Costa, presidente do grupo parlamentar do PS, que ontem esteve nos Encontros do Porto'03, e revela muita da preocupação que parte da classe política tem face ao panorama televisivo actual.
Segundo António Lobo Xavier, do CDS-PP, "para a opinião pública, o que não vem na comunicação social, em particular na televisão, não existe e os políticos partilham um pouco essa ideia". Daí que, na sua opinião, "as audiências tenham criado um novo arquétipo de político e muitos candidatos são escolhidos pelo seu 'good looking'".
António Costa lembrou, por outro lado, que a imagem dos políticos (ou da política de um executivo) pode ser rapidamente penalizada "com aberturas consecutivas nos telejornais a falar de crimes", numa alusão ao curto ministério de Fernando Gomes à frente da Administração Interna. "Curioso é que nesse ano os índices de criminalidade até eram muito baixos", disse, no decorrer do debate "A televisão e os políticos: quem determina a agenda social e política?", promovido pela Associação Comercial do Porto.
Mostrando-se desiludido pelo facto de os espaços de debate estarem arredados das televisões generalistas, Lobo Xavier constata que "a televisão acabou por formatar o discurso dos políticos, matou o debate. Pessoas exaltadas, indignadas, que puxam pelo seu brio, e convicções não passam nas televisões", disse o deputado, criticando ainda o facto de a "linguagem simplista" atravessar o espectro político, "da esquerda à direita; a citação de um pensamento político é hoje em dia vista como uma coisa inédita". O professor universitário Mário Mesquita discordou, lembrando que "a sloganização do discurso já vem desde o século XIX, na altura dos comícios, em que era preciso inflamar uma plateia".
"Concentração reduz liberdade dos jornalistas"
De realçar foi a aproximação de opiniões de Lobo Xavier e de António Costa relativamente à concentração dos "media" em grandes grupos económicos. "Essa concentração reduz a liberdade dos jornalistas. É curioso que no tempo em que há mais democracia no mundo, os actores da transformação, no campo da comunicação social, são quem tem menos liberdade", resumiu Lobo Xavier.
Noutro sentido, o deputado socialista recordou a actuação da SIC na recente queda dos ministros da Educação e dos Negócios Estrangeiros, bem como a posterior divulgação de excertos das escutas telefónicas a dois membros do PS, no âmbito do processo da Casa Pia, para afirmar que o objectivo foi simples: "Não foi nenhuma questão estratégica contra este ou aquele político, mas sim ganhar 'share', mais anunciantes e, com isso, dar mais dinheiro ao dr. Balsemão", acusou António Costa
Se estes dois políticos mostraram a sua faceta crítica quanto ao actual estado da televisão em Portugal - António Costa saudou a RTP por, finalmente, "ter encontrado o seu espaço" -, já o professor universitário Mário Mesquita preferiu falar em "interacção" na produção da agenda mediática dos diversos agentes da notícia, sejam eles políticos ou jornalistas. Isto porque a agenda é desdobrável em vários itens: "A agenda que as instituições pretendem colocar em evidência junto do público, a agenda dos 'media', que pode perturbar o Governo, e as agendas da opinião pública e de cada um de nós."
No final do debate, a escritora Agustina Bessa-Luís defendeu a ideia de que "a televisão não tem tanto poder sobre as pessoas como muitos pensam, ela ilude, mas não engana".
Bom... um bom fim-de-semana
..::carlos galveias:...
Por MÁRIO BARROS - Público
Sexta-feira, 21 de Novembro de 2003
"Num país com tão baixo nível de literacia, a tele-exclusão é fatal. E o problema é agravado pela 'involução' que tem havido na informação televisiva, que tem de ser espectáculo e entretenimento." A expressão é de António Costa, presidente do grupo parlamentar do PS, que ontem esteve nos Encontros do Porto'03, e revela muita da preocupação que parte da classe política tem face ao panorama televisivo actual.
Segundo António Lobo Xavier, do CDS-PP, "para a opinião pública, o que não vem na comunicação social, em particular na televisão, não existe e os políticos partilham um pouco essa ideia". Daí que, na sua opinião, "as audiências tenham criado um novo arquétipo de político e muitos candidatos são escolhidos pelo seu 'good looking'".
António Costa lembrou, por outro lado, que a imagem dos políticos (ou da política de um executivo) pode ser rapidamente penalizada "com aberturas consecutivas nos telejornais a falar de crimes", numa alusão ao curto ministério de Fernando Gomes à frente da Administração Interna. "Curioso é que nesse ano os índices de criminalidade até eram muito baixos", disse, no decorrer do debate "A televisão e os políticos: quem determina a agenda social e política?", promovido pela Associação Comercial do Porto.
Mostrando-se desiludido pelo facto de os espaços de debate estarem arredados das televisões generalistas, Lobo Xavier constata que "a televisão acabou por formatar o discurso dos políticos, matou o debate. Pessoas exaltadas, indignadas, que puxam pelo seu brio, e convicções não passam nas televisões", disse o deputado, criticando ainda o facto de a "linguagem simplista" atravessar o espectro político, "da esquerda à direita; a citação de um pensamento político é hoje em dia vista como uma coisa inédita". O professor universitário Mário Mesquita discordou, lembrando que "a sloganização do discurso já vem desde o século XIX, na altura dos comícios, em que era preciso inflamar uma plateia".
"Concentração reduz liberdade dos jornalistas"
De realçar foi a aproximação de opiniões de Lobo Xavier e de António Costa relativamente à concentração dos "media" em grandes grupos económicos. "Essa concentração reduz a liberdade dos jornalistas. É curioso que no tempo em que há mais democracia no mundo, os actores da transformação, no campo da comunicação social, são quem tem menos liberdade", resumiu Lobo Xavier.
Noutro sentido, o deputado socialista recordou a actuação da SIC na recente queda dos ministros da Educação e dos Negócios Estrangeiros, bem como a posterior divulgação de excertos das escutas telefónicas a dois membros do PS, no âmbito do processo da Casa Pia, para afirmar que o objectivo foi simples: "Não foi nenhuma questão estratégica contra este ou aquele político, mas sim ganhar 'share', mais anunciantes e, com isso, dar mais dinheiro ao dr. Balsemão", acusou António Costa
Se estes dois políticos mostraram a sua faceta crítica quanto ao actual estado da televisão em Portugal - António Costa saudou a RTP por, finalmente, "ter encontrado o seu espaço" -, já o professor universitário Mário Mesquita preferiu falar em "interacção" na produção da agenda mediática dos diversos agentes da notícia, sejam eles políticos ou jornalistas. Isto porque a agenda é desdobrável em vários itens: "A agenda que as instituições pretendem colocar em evidência junto do público, a agenda dos 'media', que pode perturbar o Governo, e as agendas da opinião pública e de cada um de nós."
No final do debate, a escritora Agustina Bessa-Luís defendeu a ideia de que "a televisão não tem tanto poder sobre as pessoas como muitos pensam, ela ilude, mas não engana".
Bom... um bom fim-de-semana
..::carlos galveias:...
sexta-feira, novembro 21, 2003
Antes que se perca...
LEONOR FIGUEIREDO - DIÁRIO DE NOTÍCIAS
«Sobriedade para mim é não ter bebido uns copos»
A opção do Jornal Nacional ser de hora e meia vai continuar?
Vai continuar. Temos um fluxo de reportagens muito grande. E há uma apetência enorme pela informação. Confesso, queria o jornal mais pequeno. É muito cansativo.
Fisicamente, como chega ao fim?
Com sono. Há uma reacção física (abre a boca com sono). Só de começar a falar nisso...
Há quantos anos faz telejornais?
Comecei em 1988.
É muito diferente fazê-lo hoje?
É muito diferente fazer aqui e na RTP. Lá a informação rege-se por limites muito estritos.
Está a falar da actual RTP?
Da que conheci e da actual. Não consigo ver a informação da actual. Dar as coisas sem qualquer «desvio» que dê mais qualquer coisa à notícia... o embrulho é muito importante.
E a sobriedade no meio disto tudo?
Não me fale em sobriedade. Para mim é não ter bebido uns copos.
Não faz parte do seu vocabulário?
Só como antónimo de ébrio. Ou cinzentismo. Televisão é comunicação. As notícias são histórias do dia-a-dia, mais e menos relevantes, de gente anónima.
Quem vê o Jornal Nacional?
As classes A, B e C. Poucos velhos. Não sei a faixa dos novos. Temos tanto homens como mulheres.
Sobre a tabloidização do telejornal...
Não falamos da vida privada, não exploramos escândalos, nem sexo. Mas embrulhar uma história de forma apelativa é o que eu mais desejo que aconteça na redacção. Ter bons contadores de histórias.
Porque é que há umas duas semanas puseram no ar uma peça desfocada de um sujeito a masturbar-se?
O homem (pedófilo) de Torres Vedras? Sim, acho que se devia ter posto. Com aviso. E nós avisámos. Até metemos bolinha. Eram imagens para adultos que poderiam ser pedagógicas para crianças, devidamente explicadas. A polícia fora alertada, não fizeram absolutamente nada. É bom que certas pessoas sejam chocadas. Talvez comecem a lembrar-se do próximo. A nossa opinião pública vive adormecida.
Mas onde está o limite?
Está na verdade.
SOU A MAIOR DEFENSORA DOS MEUS 'INDIOZINHOS'...
Têm tido muitos processos?
Alguns. Mas temos uma Alta Autoridade muito imbecil.
O que lhes falta?
Gente com bom senso e sensibilidade.
E o que acha da actuação do ministro Morais Sarmento?
(com ironia) Acho que ele é excepcional. Fantástico desde que é tutor, mentor e protector da RTP.
O que lhe diz o projecto de A Dois?
Nada. Nem sei o que é aquilo.
O que poderá dar?
Não sei. E nem os próprios.
A pergunta previsível: como explica a discussão com o Sousa Tavares?
Estava sem auricular, a régie diz-me que estou a ultrapassar o tempo, tinha de acabar... foram nove minutos de discussão, mas o Miguel disse que ia fazer imensa audiência. Ele chateou-se, não gostou da interrupção. Fico a saber.
Como é a chefiar? Bruta? Carinhosa?
Quando percebo que há falta de vontade, até sou capaz de chamar nomes. Mas têm em mim a maior defensora da redacção. Os meus «indiozinhos»...
Além do Mário Crespo, a Manuela é a pivô mais antiga?
Então e o Henrique Garcia? Tem muito mais anos do que eu.
Sente-se pivô «fora de prazo»?
Completamente. Estou velha, cansada, devia estar na reforma. Mas olhe... você não me pode levar a sério! Nem eu me levo a sério. Eu sou uma caricatura de mim própria, exploro as minhas características ao máximo. Ponho bâton quase até às orelhas...
Já a vi a chorar e rir no telejornal...
Envolvo-me nas histórias. Há tempos ri imenso porque, a propósito de um cientista que prolongou a longevidade dos vermes (e depois estava para entrar uma peça sobre batatas e abóboras gigantes) eu disse que gostava de ser verme e o Pedro Pinto, que estava na régie, chama-me verme. Eu tentei conter-me mas não consegui.
Batatas e abóboras. A vossa informação é mais para o «povo que lavas no rio», ou não é?
Coitadinho, é o povo do Pedro Homem de Melo. Genuíno, que a Amália cantava e que precisa de ser distraído. Mas não é essa a nossa informação. Até parece que o DN não tem páginas para divertir as pessoas...
DEU PARA ENTENDER QUEM É QUE ESTÁ A SER ENTREVISTADO... POIS...
..::carlos galveias::..
«Sobriedade para mim é não ter bebido uns copos»
A opção do Jornal Nacional ser de hora e meia vai continuar?
Vai continuar. Temos um fluxo de reportagens muito grande. E há uma apetência enorme pela informação. Confesso, queria o jornal mais pequeno. É muito cansativo.
Fisicamente, como chega ao fim?
Com sono. Há uma reacção física (abre a boca com sono). Só de começar a falar nisso...
Há quantos anos faz telejornais?
Comecei em 1988.
É muito diferente fazê-lo hoje?
É muito diferente fazer aqui e na RTP. Lá a informação rege-se por limites muito estritos.
Está a falar da actual RTP?
Da que conheci e da actual. Não consigo ver a informação da actual. Dar as coisas sem qualquer «desvio» que dê mais qualquer coisa à notícia... o embrulho é muito importante.
E a sobriedade no meio disto tudo?
Não me fale em sobriedade. Para mim é não ter bebido uns copos.
Não faz parte do seu vocabulário?
Só como antónimo de ébrio. Ou cinzentismo. Televisão é comunicação. As notícias são histórias do dia-a-dia, mais e menos relevantes, de gente anónima.
Quem vê o Jornal Nacional?
As classes A, B e C. Poucos velhos. Não sei a faixa dos novos. Temos tanto homens como mulheres.
Sobre a tabloidização do telejornal...
Não falamos da vida privada, não exploramos escândalos, nem sexo. Mas embrulhar uma história de forma apelativa é o que eu mais desejo que aconteça na redacção. Ter bons contadores de histórias.
Porque é que há umas duas semanas puseram no ar uma peça desfocada de um sujeito a masturbar-se?
O homem (pedófilo) de Torres Vedras? Sim, acho que se devia ter posto. Com aviso. E nós avisámos. Até metemos bolinha. Eram imagens para adultos que poderiam ser pedagógicas para crianças, devidamente explicadas. A polícia fora alertada, não fizeram absolutamente nada. É bom que certas pessoas sejam chocadas. Talvez comecem a lembrar-se do próximo. A nossa opinião pública vive adormecida.
Mas onde está o limite?
Está na verdade.
SOU A MAIOR DEFENSORA DOS MEUS 'INDIOZINHOS'...
Têm tido muitos processos?
Alguns. Mas temos uma Alta Autoridade muito imbecil.
O que lhes falta?
Gente com bom senso e sensibilidade.
E o que acha da actuação do ministro Morais Sarmento?
(com ironia) Acho que ele é excepcional. Fantástico desde que é tutor, mentor e protector da RTP.
O que lhe diz o projecto de A Dois?
Nada. Nem sei o que é aquilo.
O que poderá dar?
Não sei. E nem os próprios.
A pergunta previsível: como explica a discussão com o Sousa Tavares?
Estava sem auricular, a régie diz-me que estou a ultrapassar o tempo, tinha de acabar... foram nove minutos de discussão, mas o Miguel disse que ia fazer imensa audiência. Ele chateou-se, não gostou da interrupção. Fico a saber.
Como é a chefiar? Bruta? Carinhosa?
Quando percebo que há falta de vontade, até sou capaz de chamar nomes. Mas têm em mim a maior defensora da redacção. Os meus «indiozinhos»...
Além do Mário Crespo, a Manuela é a pivô mais antiga?
Então e o Henrique Garcia? Tem muito mais anos do que eu.
Sente-se pivô «fora de prazo»?
Completamente. Estou velha, cansada, devia estar na reforma. Mas olhe... você não me pode levar a sério! Nem eu me levo a sério. Eu sou uma caricatura de mim própria, exploro as minhas características ao máximo. Ponho bâton quase até às orelhas...
Já a vi a chorar e rir no telejornal...
Envolvo-me nas histórias. Há tempos ri imenso porque, a propósito de um cientista que prolongou a longevidade dos vermes (e depois estava para entrar uma peça sobre batatas e abóboras gigantes) eu disse que gostava de ser verme e o Pedro Pinto, que estava na régie, chama-me verme. Eu tentei conter-me mas não consegui.
Batatas e abóboras. A vossa informação é mais para o «povo que lavas no rio», ou não é?
Coitadinho, é o povo do Pedro Homem de Melo. Genuíno, que a Amália cantava e que precisa de ser distraído. Mas não é essa a nossa informação. Até parece que o DN não tem páginas para divertir as pessoas...
DEU PARA ENTENDER QUEM É QUE ESTÁ A SER ENTREVISTADO... POIS...
..::carlos galveias::..
quinta-feira, novembro 20, 2003
Noctívidades
Com pequeno almoço de "Gurosan", e olhares trocistas, encaminho-me para o escritório pedindo de passagem para não me passarem quaisquer chamadas.
Estou completamente de rastos, tudo em meu redor está baço e desfocado, sinto a cabeça a latejar ao ritmo da tremedeira das pernas.
Apetecia-me ter ficado de cama, mas quando a mobília não é nossa dificilmente podemos decidir o destino matinal.
Que puta de conversa incongruente.
A língua teima em encortiçar e os olhos doem a cada pancada nas teclas, mas o pior é a roupa usada de véspera e a barba feita com lamina de pernas.
O organismo pede líquidos que rapidamente, e de todas as formas, decide expelir.
O trago de café começa a provocar estragos internos e externos, quando as pálpebras se recusam a obedecer, fechando-se por segundos intermitentes.
Acordo com a explosão, no momento em que o borrão do malfadado cigarro chegou ao meus dedos, provocando dores lancinantes por todo o corpo.
Vou para casa. Está decidido, vou para casa.
Preciso rapidamente de descansar, ainda por cima hoje é noite quinta-feira e há que aproveitar que a vida é limitada.
Lembrete: Pelo menos apontar o nome dela, em qualquer lado
F.Marinho
Estou completamente de rastos, tudo em meu redor está baço e desfocado, sinto a cabeça a latejar ao ritmo da tremedeira das pernas.
Apetecia-me ter ficado de cama, mas quando a mobília não é nossa dificilmente podemos decidir o destino matinal.
Que puta de conversa incongruente.
A língua teima em encortiçar e os olhos doem a cada pancada nas teclas, mas o pior é a roupa usada de véspera e a barba feita com lamina de pernas.
O organismo pede líquidos que rapidamente, e de todas as formas, decide expelir.
O trago de café começa a provocar estragos internos e externos, quando as pálpebras se recusam a obedecer, fechando-se por segundos intermitentes.
Acordo com a explosão, no momento em que o borrão do malfadado cigarro chegou ao meus dedos, provocando dores lancinantes por todo o corpo.
Vou para casa. Está decidido, vou para casa.
Preciso rapidamente de descansar, ainda por cima hoje é noite quinta-feira e há que aproveitar que a vida é limitada.
Lembrete: Pelo menos apontar o nome dela, em qualquer lado
F.Marinho
quarta-feira, novembro 19, 2003
segunda-feira, novembro 17, 2003
PODER DO JORNALISMO
O Jornal "Publico", na sua edição do passado domingo, publica um artigo sobre o "poder do jornalismo" que aconselho a leitura.
Para já, aqui ficam as "ideias-chave" e os respectivos autores.
(reparem na opinião do director do "24 Horas", talvez a primeira opinião sincera e objectiva sobre esta temática)
Ideias-chave
Domingo, 16 de Novembro de 2003
"O eventual poder do jornalismo está limitado pela própria natureza das publicações: como todos os negócios, o seu objectivo primordial é o lucro e, por isso, tem de se sujeitar a regras que visam, antes de tudo, esse fim."
Pedro Tadeu, director do "24 Horas"
"Os limites que existem parecem-me apropriados. O que me parece desadequado é o seu desrespeito. Por exemplo, denegrir a imagem de alguém sem ter razões fundamentadas para tal."
José Rodrigues dos Santos, director de informação da RTP
"Não acredito na auto-regulação. A única forma de impedir excessos absolutamente intoleráveis é impor penas pesadíssimas aos prevaricadores."
José António Saraiva, director do "Expresso"
"À classe política, ou a parte dela, interessará dizer que os jornalistas têm muito poder. Se falarmos com os jornalistas que têm poder de decisão não penso que sintam que têm algum poder especial."
José Leite Pereira, director de redacção do "Jornal de Notícias"
A selecção do que é ou não notícia "é um dos poderes do jornalismo, e talvez o mais importante"
Francisco Sarsfield Cabral, director de Informação da Rádio Renascença
"A atitude que os jornalistas devem ter é a de ser um contrapeso do funcionamento das instituições. Isto é diferente de ser contrapoder, porque não implica estar sempre contra. Quer dizer estar num dos pratos da balança, acabando-se por funcionar como válvula de segurança para os abusos dos outros poderes."
José Manuel Fernandes, director do PÚBLICO
Para já, aqui ficam as "ideias-chave" e os respectivos autores.
(reparem na opinião do director do "24 Horas", talvez a primeira opinião sincera e objectiva sobre esta temática)
Ideias-chave
Domingo, 16 de Novembro de 2003
"O eventual poder do jornalismo está limitado pela própria natureza das publicações: como todos os negócios, o seu objectivo primordial é o lucro e, por isso, tem de se sujeitar a regras que visam, antes de tudo, esse fim."
Pedro Tadeu, director do "24 Horas"
"Os limites que existem parecem-me apropriados. O que me parece desadequado é o seu desrespeito. Por exemplo, denegrir a imagem de alguém sem ter razões fundamentadas para tal."
José Rodrigues dos Santos, director de informação da RTP
"Não acredito na auto-regulação. A única forma de impedir excessos absolutamente intoleráveis é impor penas pesadíssimas aos prevaricadores."
José António Saraiva, director do "Expresso"
"À classe política, ou a parte dela, interessará dizer que os jornalistas têm muito poder. Se falarmos com os jornalistas que têm poder de decisão não penso que sintam que têm algum poder especial."
José Leite Pereira, director de redacção do "Jornal de Notícias"
A selecção do que é ou não notícia "é um dos poderes do jornalismo, e talvez o mais importante"
Francisco Sarsfield Cabral, director de Informação da Rádio Renascença
"A atitude que os jornalistas devem ter é a de ser um contrapeso do funcionamento das instituições. Isto é diferente de ser contrapoder, porque não implica estar sempre contra. Quer dizer estar num dos pratos da balança, acabando-se por funcionar como válvula de segurança para os abusos dos outros poderes."
José Manuel Fernandes, director do PÚBLICO
sexta-feira, novembro 14, 2003
Ataque a jornalistas (SIConline)
Repórteres da SIC e TSF sofrem emboscada no Iraque
Os correspondentes da SIC e da TSF no Iraque foram esta manhã alvo de uma emboscada na estrada para Bassorá. A jornalista Maria João Ruela e o repórter de imagem Rui do Ó, ambos da SIC, e Carlos Raleiras, da TSF, foram barrados na estrada que liga a cidade do Kuwait a Bassorá. Maria João Ruela foi ferida numa perna e Carlos Raleiras sequestrado por um homem armado. O repórter Rui do Ó contou como tudo aconteceu.
De acordo com Rui do Ó, os correspondentes da SIC, TVI, RTP, TSF, Público e Rádio Renascença partiram ontem à noite da cidade do Kuwait para a estrada rumo a Bassorá.
Com eles, seguia o contingente português da GNR, em veículos militares. Os jornalistas iam divididos em três jipes distintos, todos alugados na cidade do Kuwait. A equipa da SIC seguia, com o jornalista da TSF, no mesmo jipe.
Ao chegar à fronteira, os militares portugueses avisaram os jornalistas de que deveriam seguir por sua conta e risco.
Como já era de noite, explicou Rui do Ó, os jornalistas decidiram voltar para trás, para a cidade do Kuwait, onde passaram a noite.
Já hoje de manhã, a caravana arrancou rumo à cidade de Bassorá, para depois se dirigir ao campo onde está a GNR.
Ao todo, nos três jipes seguiam nove pessoas.
Cerca de 30 a 40 minutos depois de terem passado a fronteira, um BMW preto atravessou-se à frente do jipe da SIC e TSF, barrando-lhes o caminho. Os jornalistas tentaram fugir, mas um outro veículo - um Chevrolet branco - surgiu, tornando difícil a fuga.
Os outros dois jipes - onde seguiam os restantes jornalistas - conseguiram, nesta altura, seguir caminho.
Do interior do BMW e do Chevrolet saíram dois homens armados com uma pistola e uma Kalashnikov respectivamente, e começaram a disparar contra o jipe onde estavam os repórtes da SIC e TSF.
Neste momento, contou Rui do Ó, Maria João Ruela foi atingida com uma bala na perna.
Carlos Raleiras, que conduzia o jipe, foi retirado do veículo e levado no Chevrolet branco.
Um dos homens armados entrou, depois, no jipe da SIC e TSF, seguindo caminho.
Rui do Ó e Maria João Ruela ficaram na estrada, pelo que pediram auxílio a um automóvel com iraquianos, que os socorreu e os levou para a cidade mais próxima, onde Maria João Ruela recebeu os primeiros socorros.
Os dois jornalistas foram posteriormente enviados para um hospital de campanha dos soldados britânicos, no campo de Chaibra, onde se encontram actualmente.
A jornalista Maria João Ruela aguarda cirurgia, para remoção da bala. Quanto a Carlos Raleiras, permanece desaparecido.
(SIC Online)
Carla Nabais
Os correspondentes da SIC e da TSF no Iraque foram esta manhã alvo de uma emboscada na estrada para Bassorá. A jornalista Maria João Ruela e o repórter de imagem Rui do Ó, ambos da SIC, e Carlos Raleiras, da TSF, foram barrados na estrada que liga a cidade do Kuwait a Bassorá. Maria João Ruela foi ferida numa perna e Carlos Raleiras sequestrado por um homem armado. O repórter Rui do Ó contou como tudo aconteceu.
De acordo com Rui do Ó, os correspondentes da SIC, TVI, RTP, TSF, Público e Rádio Renascença partiram ontem à noite da cidade do Kuwait para a estrada rumo a Bassorá.
Com eles, seguia o contingente português da GNR, em veículos militares. Os jornalistas iam divididos em três jipes distintos, todos alugados na cidade do Kuwait. A equipa da SIC seguia, com o jornalista da TSF, no mesmo jipe.
Ao chegar à fronteira, os militares portugueses avisaram os jornalistas de que deveriam seguir por sua conta e risco.
Como já era de noite, explicou Rui do Ó, os jornalistas decidiram voltar para trás, para a cidade do Kuwait, onde passaram a noite.
Já hoje de manhã, a caravana arrancou rumo à cidade de Bassorá, para depois se dirigir ao campo onde está a GNR.
Ao todo, nos três jipes seguiam nove pessoas.
Cerca de 30 a 40 minutos depois de terem passado a fronteira, um BMW preto atravessou-se à frente do jipe da SIC e TSF, barrando-lhes o caminho. Os jornalistas tentaram fugir, mas um outro veículo - um Chevrolet branco - surgiu, tornando difícil a fuga.
Os outros dois jipes - onde seguiam os restantes jornalistas - conseguiram, nesta altura, seguir caminho.
Do interior do BMW e do Chevrolet saíram dois homens armados com uma pistola e uma Kalashnikov respectivamente, e começaram a disparar contra o jipe onde estavam os repórtes da SIC e TSF.
Neste momento, contou Rui do Ó, Maria João Ruela foi atingida com uma bala na perna.
Carlos Raleiras, que conduzia o jipe, foi retirado do veículo e levado no Chevrolet branco.
Um dos homens armados entrou, depois, no jipe da SIC e TSF, seguindo caminho.
Rui do Ó e Maria João Ruela ficaram na estrada, pelo que pediram auxílio a um automóvel com iraquianos, que os socorreu e os levou para a cidade mais próxima, onde Maria João Ruela recebeu os primeiros socorros.
Os dois jornalistas foram posteriormente enviados para um hospital de campanha dos soldados britânicos, no campo de Chaibra, onde se encontram actualmente.
A jornalista Maria João Ruela aguarda cirurgia, para remoção da bala. Quanto a Carlos Raleiras, permanece desaparecido.
(SIC Online)
Carla Nabais
Histórias Ferróviarias VI
Sentei-me de costas voltadas para o caminho e iniciei a cultivação mental com os cabeçalhos do costume no diário alheio.
Ó rapaz endiabrado. Prometeu um túnel se ganha-se as eleições e aí está ele a condicionar a circulação nas amoreiras.
Se os políticos nos têm vindo a habituar a não cumprirem as promessas porque é que tinha que vir este tipo fazer a excepção à regra?
Bem podia ter ficado quietinho que ninguém levava a mal.
Mudando de assunto, reparo noutra noticia, "Deputados que vão às Antas acusados de não terem vergonha". Isto quer dizer que, antes deste caso, eles tinham-na? As coisas que os jornais nos ensinam.
Descobri ainda que há pessoas que defendem e, mais grave ainda, pretendem legislar o conceito de "vida" antecipando o momento da sua efectivação para o acto da concepção.
Caros jovens deste Pais, cuidado com estas fobias, não recuem tanto, se não, qualquer dia, é bem provável que a masturbação venha a ser considerada genocídio.
Com este arrepio, mudei de banco de forma a ver o futuro com outros olhos.
F.Marinho
Lembrete - Amanhâ, sentar junto a alguém que leia revistas cor-de-rosa.
Ó rapaz endiabrado. Prometeu um túnel se ganha-se as eleições e aí está ele a condicionar a circulação nas amoreiras.
Se os políticos nos têm vindo a habituar a não cumprirem as promessas porque é que tinha que vir este tipo fazer a excepção à regra?
Bem podia ter ficado quietinho que ninguém levava a mal.
Mudando de assunto, reparo noutra noticia, "Deputados que vão às Antas acusados de não terem vergonha". Isto quer dizer que, antes deste caso, eles tinham-na? As coisas que os jornais nos ensinam.
Descobri ainda que há pessoas que defendem e, mais grave ainda, pretendem legislar o conceito de "vida" antecipando o momento da sua efectivação para o acto da concepção.
Caros jovens deste Pais, cuidado com estas fobias, não recuem tanto, se não, qualquer dia, é bem provável que a masturbação venha a ser considerada genocídio.
Com este arrepio, mudei de banco de forma a ver o futuro com outros olhos.
F.Marinho
Lembrete - Amanhâ, sentar junto a alguém que leia revistas cor-de-rosa.
quinta-feira, novembro 13, 2003
Homenagem a Vinicius de Moraes
Para terminar o dia, nada como um pouco de V. Moraes com C. Buarque...
Valsinha
Vinicius de Moraes / Chico Buarque
Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito sempre chegar
Olhou-a dum jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito sempre falar
E nem deixou-a a só num canto, para seu grande espanto convidou-a pra rodar
Então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido docotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça foram para a praia e comearam a se abraçar
E lai danaram tanta dana que a vizinhana toda despertou
E foi tanta felícidade que toda a cidade enfim se iluminou
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que todo mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz
Que tal uma visita ao site dele?
..::carlos galveias::..
Valsinha
Vinicius de Moraes / Chico Buarque
Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito sempre chegar
Olhou-a dum jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito sempre falar
E nem deixou-a a só num canto, para seu grande espanto convidou-a pra rodar
Então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido docotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça foram para a praia e comearam a se abraçar
E lai danaram tanta dana que a vizinhana toda despertou
E foi tanta felícidade que toda a cidade enfim se iluminou
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que todo mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz
Que tal uma visita ao site dele?
..::carlos galveias::..
Guia Prático
::Guia Prático do Blog Intelectual ::
Retirado do Blog Samambaias
Se o seu blog anda meio desanimadinho??? você não aguenta mais escrever sempre os mesmos posts??? e pior... ninguém aguenta mais LER os mesmos posts??? ninguém mais coloca comentários, e quando coloca, é propaganda de provedor??? e sua conta de estatísticas foi fechada por inatividade???
Chegou a solução: As 7 Atitudes de um Blog Intelectual. O guia do blogueiro que não tem nada a dizer.
Com apenas um capítulo por dia de aprendizado, ao final de uma semana você terá um blog repleto de conteúdo e informação!!! Esté é o único guia prático de blogs intelectuais aprovado pelo Paulo Coelho. Imperdível!
1 - Nome Do Blog:
O nome do blog intelectual deve ter pelo menos 17 sentidos diferentes. Algo eternamente belo para apaixonados, incrívelmente sensível para suicidas ou exatamente aquilo que os práticos sempre pensaram. Para cada pessoa uma interpretação. Sempre incompleta, é claro. Caso você não seja capaz dessa proeza linguística, pense uma palavra qualquer e traduza para o alemão. Pronto! Você já tem o nome do seu blog intelectual.
2 - Layout do Blog:
Não use imagens. Não use cores. O fundo deve ser branco com fonte times new roman preta. Use no máximo fontes em negrito nos títulos, ou se você for muito ousado, underline. Quanto mais seu blog ficar parecido com um editorial financeiro do New York Times melhor. Qualquer artifício visual pode desviar o leitor do verdadeiro foco do seu blog.
3 - Perfil do Blogueiro:
Existem várias alternativas para adotar e tornar-se um verdadeiro blogueiro intelectual:
1) Seja depressivo. Veja sempre o lado ruim das coisas. Sempre que possivel, deixe bem claro o quão solitário é... mostre ao mundo quanto toda essa medíocridade a sua volta o deprime. Uma boa dica para o blogueiro intelectual deprimido é passar alguns períodos sem postar nenhuma mensagem... isso gera certa apreensão mórbida no seu público leitor.
2) Seja neurótico. Ser neurótico é chique. Pessoas não neuróticas tendem a ser obesas, lentas e passivas. Já os neuróticos reagem com maior intesidade às adversidades. Mesmo que não sejam exatamente adversidades. Para mostrar-se um blogueiro intelectual neurótico fervoroso, deixe bem claro o quanto as pequenas coisas o irritam. O trânsito... os flanelinhas... os idosos que não pagam ônibus... os atendentes do Mac Donalds...
3) Seja crítico. Sim... critique tudo! Desde o processo de globalização até a peça de teatro infantil da filha da enteada da sua vizinha. Para poder posicionar-se perfeitamente como um blogueiro intelectual crítico de primeira é importante saber que existem dois tipos básicos de intelectuais... os que criam... e os que criticam. Caso você não se encaixe no primeiro caso. Não vacile. Caia de cabeça no segundo.
4) Seja sensível. Não adianta ser um intelectual sem coração. Mostre que você tem sentimentos. Você é um ser humano... você pensa... e justamente por pensar... você chora. Chora pelos corais do Pacífico. Chora pelo o que a sociedade tornou o Fernandinho Beira Mar. Chora pelo amor não correspondido à Lara Flynn Boyle. Chore apenas por coisas irreparáveis, caso contrário sua sensibilidade terá sido em vão.
5) Dicas gerais de postura intelectual:
- Nunca poste mensagens antes da 1:00AM.
- Sempre que possível, poste o maior número de mensagens entre sexta-feira a noite e domingo de manhã.
- De tempos em tempos escreva algo que nem você entenda, por exemplo: "A massa do eu é um todo complexo e coeso". Mostra que você é uma pessoa complexa... cheia de pensamentos multifacetados.
- Fale palavrões. Depois de um longo texto sobre intolerância religiosa, por exemplo, termine com um 'foda-se'. Dá muito mais força aos seus argumentos. Mostra convicção.
4 - Títulos dos Posts:
Jamais... entenda bem... JAMAIS coloque um título de post com menos de 9 palavras, sendo que destas, 3 devem ser quadrissílabas. É imperativo que contenha pelo menos um nome próprio, de preferência composto. Nomes estrangeiros são muito bem recebidos.
Alguns títulos de post bem sucedidos:
"A verdadeira psicodinâmica das cores complementares segundo as variantes trinomiais de Ludwig Van Helsing"
"Uma breve análise do parnasianismo espanhol sob o prisma do pré-modernismo da Tchecoslováquia pós-guerra"
5 - Conteúdo:
O conteúdo é o item mais importante para que seu blog seja comentando nos altos círculos literários. Geralmente, você pode falar o que bem entender, pois o blog é seu e os visitantes são consequência. Porém existem alguns assuntos de interesse geral, que bem explorados, podem prender a atenção de seus leitores por mais de 20 linhas:
Cinema: É um ótimo tema potencial para blogs intelectuais.
O primeiro passo é deixar bem claro aos seus leitores que você assiste a um filme exatamente como um cardiologista assiste a um cateterismo. Isso feito, escolha um repertório de filmes não-americanos jamais vistos fora dos circuitos alternativos de cinema. Quanto mais distante geograficamente for o país de origem do filme em questão, melhor a crítica. Filmes iranianos ou chineses são uma ótima pedida. Faça sempre que possível referências ao DOGMA, exaltando-o como movimento expressivo do cinema mundial.
Se você preferir falar do mundano cinema americano, faça comentários do tipo: "A edição de Titanic é maravilhosa" ou "A direção de arte de Matrix deixa um pouco a desejar".
Notícias: É importante que seu blog tenha dinamismo, e acima de tudo, mostre que você é uma pessoa atualizada nos mais diversos assuntos. Você pode facilmente agregar várias informações valiosas às notícias do dia-a-dia. Por exemplo, ao dar o resultado de um jogo Corinthians 3 x Palmeiras 1, você não precisa falar apenas do desempenho dos centro-avantes, mas pode elaborar uma grandiosa dissertação sobre o futebol como ferramenta de alienação do povo.
Poesia: Definitivamente, um blog intelectual sem poesia não é um blog intelectual. Infelizmente, poesia não é para qualquer um... mesmo intelectuais. Caso você não consiga fazer mais do que versos de 'coração', 'paixão' e 'violão', existe uma solução simples e prática para tornar-se um poeta efetivo. 1) Pegue um dicionário da língua portuguesa. 2) Sorteie uma página aleatóriamente. 3) Feche os olhos e com a ponta do dedo indicador escolha uma palavra qualquer. 4) Anote-a... repita esse processo quantas vezes achar necessário e ao final, coloque-as todas no seu blog separadas por reticências. O resultado ficará parecido com:
familiar... mandato...
propalar... colocíntede...
punibilidade... trituramento...
infieldade... surto...
alcaboz... áspide...
defendente... oreógrafo...
Não se preocupe em encontrar algum significado. Seus leitores com certeza encontrarão.
4) Serviços: para aumentar a audiência do seu blog, você pode prestar alguns servíços ao seu público cativo. Um ótimo exemplo de serviço é um calendário de eventos culturais. Além de passar valiosas dicas de lazer aos seus leitores, você mostra que está a par do cenário cultural de sua região. Exemplo:
"Galera! Hoje a noite vai ter o show solo Terra, Raízes e Sentimento do percussionista Duca Mirandinha. Vai ser demais! Quero ver todo mundo lá, hein?"
6 - Links para blogs amigos:
Depois que notarem a riqueza intelectual do seu blog, centenas de amigos irão pedir que coloque um link para seus sites. NEGUE! Caso contrário você terá uma infinidade de blogs inúteis ligados ao seu, cheios de bobagens como receitas de muquecas de camarão ou resultados parciais do Brasileirão. Considerando que intelectual não necessariamente é mal educado, seja polido e diga aos seus amigos que existe um incompatibilidade editorial (tm Jodie) entre os blogs, impossibilitando assim a troca de links. Caso você queira expandir os horizontes do seu blog, coloque links para sites de outros intelectuais tão ilustres quanto você, por exemplo, Stephen Hawkins, Thomas H. Davenport ou Paul Kogan.
7 - Comentários:
Este é um erro muito comum entre os blogs intelectuais. De nada adianta você fazer um post de trezentas linhas fazendo parelelos entre 11 de setembro e o surrealismo francês e ter sua lista de comentários cheia de pérolas como: "AEEE MANU!!! MANDO BEM!!!! VC RLZ AS TETA !!!!" ou "Oi Má !!! É a Cá !!! Muito fofo esse seu blog, viu??? Te vejo no shopping !!! Bjos MIL !!!!". Somente um comentário desses e sua vida de blogueiro intelectual está seriamente comprometida.
..::carlos galveias::..
Retirado do Blog Samambaias
Se o seu blog anda meio desanimadinho??? você não aguenta mais escrever sempre os mesmos posts??? e pior... ninguém aguenta mais LER os mesmos posts??? ninguém mais coloca comentários, e quando coloca, é propaganda de provedor??? e sua conta de estatísticas foi fechada por inatividade???
Chegou a solução: As 7 Atitudes de um Blog Intelectual. O guia do blogueiro que não tem nada a dizer.
Com apenas um capítulo por dia de aprendizado, ao final de uma semana você terá um blog repleto de conteúdo e informação!!! Esté é o único guia prático de blogs intelectuais aprovado pelo Paulo Coelho. Imperdível!
1 - Nome Do Blog:
O nome do blog intelectual deve ter pelo menos 17 sentidos diferentes. Algo eternamente belo para apaixonados, incrívelmente sensível para suicidas ou exatamente aquilo que os práticos sempre pensaram. Para cada pessoa uma interpretação. Sempre incompleta, é claro. Caso você não seja capaz dessa proeza linguística, pense uma palavra qualquer e traduza para o alemão. Pronto! Você já tem o nome do seu blog intelectual.
2 - Layout do Blog:
Não use imagens. Não use cores. O fundo deve ser branco com fonte times new roman preta. Use no máximo fontes em negrito nos títulos, ou se você for muito ousado, underline. Quanto mais seu blog ficar parecido com um editorial financeiro do New York Times melhor. Qualquer artifício visual pode desviar o leitor do verdadeiro foco do seu blog.
3 - Perfil do Blogueiro:
Existem várias alternativas para adotar e tornar-se um verdadeiro blogueiro intelectual:
1) Seja depressivo. Veja sempre o lado ruim das coisas. Sempre que possivel, deixe bem claro o quão solitário é... mostre ao mundo quanto toda essa medíocridade a sua volta o deprime. Uma boa dica para o blogueiro intelectual deprimido é passar alguns períodos sem postar nenhuma mensagem... isso gera certa apreensão mórbida no seu público leitor.
2) Seja neurótico. Ser neurótico é chique. Pessoas não neuróticas tendem a ser obesas, lentas e passivas. Já os neuróticos reagem com maior intesidade às adversidades. Mesmo que não sejam exatamente adversidades. Para mostrar-se um blogueiro intelectual neurótico fervoroso, deixe bem claro o quanto as pequenas coisas o irritam. O trânsito... os flanelinhas... os idosos que não pagam ônibus... os atendentes do Mac Donalds...
3) Seja crítico. Sim... critique tudo! Desde o processo de globalização até a peça de teatro infantil da filha da enteada da sua vizinha. Para poder posicionar-se perfeitamente como um blogueiro intelectual crítico de primeira é importante saber que existem dois tipos básicos de intelectuais... os que criam... e os que criticam. Caso você não se encaixe no primeiro caso. Não vacile. Caia de cabeça no segundo.
4) Seja sensível. Não adianta ser um intelectual sem coração. Mostre que você tem sentimentos. Você é um ser humano... você pensa... e justamente por pensar... você chora. Chora pelos corais do Pacífico. Chora pelo o que a sociedade tornou o Fernandinho Beira Mar. Chora pelo amor não correspondido à Lara Flynn Boyle. Chore apenas por coisas irreparáveis, caso contrário sua sensibilidade terá sido em vão.
5) Dicas gerais de postura intelectual:
- Nunca poste mensagens antes da 1:00AM.
- Sempre que possível, poste o maior número de mensagens entre sexta-feira a noite e domingo de manhã.
- De tempos em tempos escreva algo que nem você entenda, por exemplo: "A massa do eu é um todo complexo e coeso". Mostra que você é uma pessoa complexa... cheia de pensamentos multifacetados.
- Fale palavrões. Depois de um longo texto sobre intolerância religiosa, por exemplo, termine com um 'foda-se'. Dá muito mais força aos seus argumentos. Mostra convicção.
4 - Títulos dos Posts:
Jamais... entenda bem... JAMAIS coloque um título de post com menos de 9 palavras, sendo que destas, 3 devem ser quadrissílabas. É imperativo que contenha pelo menos um nome próprio, de preferência composto. Nomes estrangeiros são muito bem recebidos.
Alguns títulos de post bem sucedidos:
"A verdadeira psicodinâmica das cores complementares segundo as variantes trinomiais de Ludwig Van Helsing"
"Uma breve análise do parnasianismo espanhol sob o prisma do pré-modernismo da Tchecoslováquia pós-guerra"
5 - Conteúdo:
O conteúdo é o item mais importante para que seu blog seja comentando nos altos círculos literários. Geralmente, você pode falar o que bem entender, pois o blog é seu e os visitantes são consequência. Porém existem alguns assuntos de interesse geral, que bem explorados, podem prender a atenção de seus leitores por mais de 20 linhas:
Cinema: É um ótimo tema potencial para blogs intelectuais.
O primeiro passo é deixar bem claro aos seus leitores que você assiste a um filme exatamente como um cardiologista assiste a um cateterismo. Isso feito, escolha um repertório de filmes não-americanos jamais vistos fora dos circuitos alternativos de cinema. Quanto mais distante geograficamente for o país de origem do filme em questão, melhor a crítica. Filmes iranianos ou chineses são uma ótima pedida. Faça sempre que possível referências ao DOGMA, exaltando-o como movimento expressivo do cinema mundial.
Se você preferir falar do mundano cinema americano, faça comentários do tipo: "A edição de Titanic é maravilhosa" ou "A direção de arte de Matrix deixa um pouco a desejar".
Notícias: É importante que seu blog tenha dinamismo, e acima de tudo, mostre que você é uma pessoa atualizada nos mais diversos assuntos. Você pode facilmente agregar várias informações valiosas às notícias do dia-a-dia. Por exemplo, ao dar o resultado de um jogo Corinthians 3 x Palmeiras 1, você não precisa falar apenas do desempenho dos centro-avantes, mas pode elaborar uma grandiosa dissertação sobre o futebol como ferramenta de alienação do povo.
Poesia: Definitivamente, um blog intelectual sem poesia não é um blog intelectual. Infelizmente, poesia não é para qualquer um... mesmo intelectuais. Caso você não consiga fazer mais do que versos de 'coração', 'paixão' e 'violão', existe uma solução simples e prática para tornar-se um poeta efetivo. 1) Pegue um dicionário da língua portuguesa. 2) Sorteie uma página aleatóriamente. 3) Feche os olhos e com a ponta do dedo indicador escolha uma palavra qualquer. 4) Anote-a... repita esse processo quantas vezes achar necessário e ao final, coloque-as todas no seu blog separadas por reticências. O resultado ficará parecido com:
familiar... mandato...
propalar... colocíntede...
punibilidade... trituramento...
infieldade... surto...
alcaboz... áspide...
defendente... oreógrafo...
Não se preocupe em encontrar algum significado. Seus leitores com certeza encontrarão.
4) Serviços: para aumentar a audiência do seu blog, você pode prestar alguns servíços ao seu público cativo. Um ótimo exemplo de serviço é um calendário de eventos culturais. Além de passar valiosas dicas de lazer aos seus leitores, você mostra que está a par do cenário cultural de sua região. Exemplo:
"Galera! Hoje a noite vai ter o show solo Terra, Raízes e Sentimento do percussionista Duca Mirandinha. Vai ser demais! Quero ver todo mundo lá, hein?"
6 - Links para blogs amigos:
Depois que notarem a riqueza intelectual do seu blog, centenas de amigos irão pedir que coloque um link para seus sites. NEGUE! Caso contrário você terá uma infinidade de blogs inúteis ligados ao seu, cheios de bobagens como receitas de muquecas de camarão ou resultados parciais do Brasileirão. Considerando que intelectual não necessariamente é mal educado, seja polido e diga aos seus amigos que existe um incompatibilidade editorial (tm Jodie) entre os blogs, impossibilitando assim a troca de links. Caso você queira expandir os horizontes do seu blog, coloque links para sites de outros intelectuais tão ilustres quanto você, por exemplo, Stephen Hawkins, Thomas H. Davenport ou Paul Kogan.
7 - Comentários:
Este é um erro muito comum entre os blogs intelectuais. De nada adianta você fazer um post de trezentas linhas fazendo parelelos entre 11 de setembro e o surrealismo francês e ter sua lista de comentários cheia de pérolas como: "AEEE MANU!!! MANDO BEM!!!! VC RLZ AS TETA !!!!" ou "Oi Má !!! É a Cá !!! Muito fofo esse seu blog, viu??? Te vejo no shopping !!! Bjos MIL !!!!". Somente um comentário desses e sua vida de blogueiro intelectual está seriamente comprometida.
..::carlos galveias::..
quarta-feira, novembro 12, 2003
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Constituição Europeia e Revisão Constitucional
Artigo publicado originalmente no jornal Público
Não se trata de ser ou não favorável a uma concepção federalista, até porque falta ao projecto o princípio essencial do federalismo - a igualdade entre os Estados
Em vez de a Assembleia da República se preocupar com a perda de peso de Portugal nas instituições europeias, vai preocupar-se com a mudança de nome dos ministros da República ou com os poderes legislativos regionais. Serão os nossos deputados capazes de distinguir o essencial do acessório, o urgente do que pode esperar? Terão sentido de Estado?
Pode haver um referendo europeu, mesmo antes de aprovada, na Conferência Intergovernamental, a "Constituição" europeia ou de ela ser submetida ao Parlamento. E isso é preferível a que o povo seja colocado perante factos consumados
Pode parecer estranho, em face da atenção prestada pela comunicação social a sucessivos casos judiciais e depois das devastações florestais ocorridas nos últimos dois meses. Mas julgo (sem considerar, evidentemente, os problemas estruturais da educação, da produtividade e da evasão fiscal) que o problema de momento mais grave com o nosso País se defronta é o provocado pelo projecto de "Constituição para a Europa" elaborado pela chamada Convenção presidida por Giscard d'Estaing.
Esse projecto, a ser aprovado, diminuirá fortemente o peso de Portugal no seio da União Europeia, colocar-nos-á em posição de manifesta inferioridade perante os "grandes" (Alemanha, França, Reino Unido) e os "menos grandes" (Itália, Espanha) e abrirá um caminho, dificilmente reversível, de perda de capacidade de decisão para defesa de interesses vitais (que não coincidem, como se tem visto, por exemplo, com os da Espanha - vejam-se as pescas ou o afundamento do "Prestige" - ou com os da França - recorde-se a política francesa em África). Pouco mais seremos que a Catalunha (mas sem o esplendor económico que esta possui).
Não se trata de ser ou não favorável a uma concepção federalista. Não se trata disso, porque falta ao projecto o princípio essencial do federalismo - a igualdade entre os Estados. Não se trata de federalismo, quando se multiplicam normas e intervenções uniformizadoras que nos Estados Unidos seriam impensáveis - basta ler os 342 artigos (!) da parte III do texto, dedicado às políticas e ao funcionamento da União.
RAZÕES CONTRA O PROJECTO
Muitas razões militam contra o projecto de Giscard d'Estaing:
1ª) A "Convenção" não foi uma assembleia constituinte eleita democraticamente por sufrágio directo e universal e que deliberasse através de votações por maioria; foi um órgão de composição heterogénea, com origens diversas e em que prevaleceram procedimentos de tipo diplomático - tal como procedimentos desse género vão marcar a Conferência Intergovernamental (Intergovernamental, sublinho) prevista para este ano e em relação à qual o peso dos "grandes" já se faz sentir de forma despudorada;
2ª) A afirmação do primado do Direito da União em face do Direito dos Estados membros (art. I10º), se entendida de modo a abarcar também as Constituições nacionais, põe em causa, primeiro, os princípios da soberania constituinte dos Estados membros. E depois, afronta a legitimidade democrática (por as Constituições serem todas expressão de vontade popular, manifestada em assembleia constituinte ou em referendo, e na feitura do Direito da União prevalecerem (apesar da intervenção do Parlamento Europeu) típicos órgãos de poder executivo - o Conselho de Ministros e a Comissão - ao arrepio ainda do princípio da separação de poderes.
3ª) A Carta de Direitos Fundamentais adquire força vinculativa e, pelo catálogo que contém (muito para lá das atribuições da União), visa invadir (e, porventura, substituir) os domínios próprios das Constituições nacionais.
4ª) Não fica clara a relação entre essa Carta e a Convenção Europeia dos Direitos do Homem e, amanhã, entre o Tribunal de Justiça e o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e os Tribunais Constitucionais dos vários Estados.
5ª) É enorme o leque de atribuições da União, independentemente da distinção feita de diferentes categorias de poderes, e a cláusula da flexibilidade mal se compatibiliza com o princípio da subsidiariedade (art. I17º).
6ª) O sistema institucional é extremamente complexo e pode dar origem a conflitos de competências entre o Conselho Europeu, o seu Presidente, o Conselho de Ministros, a Comissão e o Parlamento Europeu.
7ª) Neste sistema institucional avultam a eliminação, em primeiro lugar, das presidências rotativas do Conselho e da presença na Comissão de Comissários designados por todos os Estados, e, em segundo lugar, a criação dos cargos de Presidente do Conselho e de "ministro" dos Negócios Estrangeiros; e tudo vai conduzir na prática à hegemonia dos Estados "grandes".
8ª) Igualdade entre os Estados só existe na presidência dos Conselhos de Ministros sectoriais, salvo o dos Negócios Estrangeiros e, a prazo, na rotação dos membros da Comissão.
9ª) Ao definir-se o âmbito de aplicação territorial separam-se a República Portuguesa (nº 1 do art. 4º da 4ª parte) e os Açores e a Madeira (nº 2).
Um aspecto complementar lamentável. No preâmbulo do projecto cita-se uma frase de Tucídides: "A nossa Constituição... chama-se 'democracia', porque o poder está nas mãos, não de uma minoria, mas do maior número de cidadãos". Esta frase é contrária aos princípios da democracia representativa moderna, em que o poder pertence ao povo no seu conjunto e tanto à maioria como às minorias (em alternância no exercício das funções de governo).
O ESTATUTO DA LÍNGUA PORTUGUESA
A "Constituição" consagra uma bandeira, um hino, um lema, uma moeda e um dia da União. Nada diz acerca das línguas oficiais e há elementos contraditórios: por um lado, fazem fé os textos do "tratado que estabelece a Constituição" em todas as línguas dos Estados membros (art. IV10º); mas, por outro lado, o Conselho de Ministros adopta, por unanimidade, um regulamento europeu a fixar o regime linguístico das instituições da União (art. III339º).
Estará aí garantido o estatuto da língua portuguesa? Pode recear-se que não, quando se ouvem vozes a defender - a pretexto do custo das traduções, agora muito mais com a entrada de mais dez Estados - que só duas ou três deveriam ser as línguas da União.
Mas isto é algo que Portugal nunca poderá aceitar, nunca. Por uma questão de princípio. E pela importância da língua portuguesa no mundo: não somos 10 milhões, somos mais de 200 milhões presentes por quatro continentes; o português é a 3ª língua europeia mais falada no mundo e a língua oficial de 8 Estados (e, a par do chinês, de Macau); e os Europeus só terão a ganhar com o seu conhecimento.
UMA REVISÃO CONSTITUCIONAL DESCABIDA
Há pouco mais de um ano escrevi neste jornal um artigo intitulado "Acabar com o frenesim constitucional, discutir a Europa". Era um apelo, que, infelizmente (e infelizmente como eu já previa) não foi seguido.
Durante este tempo, escassearam os debates sobre a "Constituição" europeia em preparação, eles passaram à margem do Parlamento e interessaram muito pouco a opinião pública, anestesiada pela televisão e pelo futebol. E, mesmo agora, a poucas semanas da Conferência Intergovernamental, persiste uma grande indefinição sobre as atitudes que sobre o projecto vão tomar o Governo e o principal partido da oposição. Vão aceitar como inevitável o projecto, tal como está, ou vão procurar obter correcções e reajustamentos?
Mas pior, bem pior. Em vez de a Assembleia da República concentrar a sua atenção nessa problemática, vai, ao que parece, debruçar-se sobre projectos de revisão constitucional respeitantes às regiões autónomas. Em vez de se preocupar com a perda de peso de Portugal nas instituições europeias, vai preocupar-se com a mudança de nome dos ministros da República ou com os poderes legislativos regionais - poderes que, de resto, com a multiplicação das "leis europeias", vão tornar-se (tal como os poderes legislativos nacionais) cada vez mais ilusórios.
Serão os nossos deputados capazes de distinguir o essencial do acessório, o urgente do que pode esperar? Terão sentido de Estado?
UMA REVISÃO CONSTITUCIONAL IMPOSSÍVEL
Não se imporá, porém, abrir um procedimento de revisão, se o projecto de "Constituição", com mais ou menos alterações, for aprovado? É prematura uma resposta.
No entanto - e a benefício de uma reflexão mais profunda - inclino-me a responder negativamente:
a) Quanto ao alargamento das atribuições da União, porque a fórmula do art. 7º, nº 6 da nossa Constituição parece suficiente para, dentro do razoável, evitar problemas, ao falar em "convencionar o exercício em comum ou em cooperação de poderes necessários à construção da união europeia".
b) Quanto à Carta de Direitos Fundamentais, doravante com valor vinculativo, porquanto, mesmo que sejam lidos como valendo não apenas contra a União mas também contra os Estados membros, nunca ela poderá envolver uma diminuição do conteúdo preceptivo das normas constitucionais portuguesas (o princípio é aqui de aplicação das normas mais favoráveis) - o que não significa que graves dificuldades não venham a suscitar-se na prática.
c) Quanto à quebra de presença de Portugal em órgãos da União, porque, se isso afecta, sem dúvida, o sentido da soberania internacional do Estado, não se vê como possa ter projecção em nenhuma norma constitucional específica.
d) Quanto ao primado do Direito da União, visto que seria inimaginável que a nossa Constituição - como a de qualquer outro Estado - consignasse a sua subordinação a normas de Direito ordinário e derivado como são as normas emanadas dos órgãos da União Europeia - órgãos esses criados por um tratado, ele mesmo necessariamente só aprovado se não desconforme com a Constituição.
Uma revisão que, ao invés, levasse a consignar tal primado, nem seria sequer uma verdadeira revisão. Seria uma violação dos princípios estruturantes da Constituição, equivaleria a uma mudança qualitativa radical do próprio Estado português (como do italiano ou do sueco).
UM REFERENDO SOBRE O PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO?
O artigo 115º da Constituição não permite referendos nem sobre leis, nem sobre tratados. Reporta-se, sim, a matérias ou a questões que devam constar de leis ou de tratados.
E terão de ser somente matérias já objecto de projectos ou propostas de lei ou de tratados já assinados? Não parece. Interpretado o preceito à luz do princípio democrático, nada impede que sejam, simplesmente, matérias ou questões susceptíveis de tratamento legislativo ou convencional, ainda que não estejam em marcha os respectivos processos. Por isso, bem pode fazer-se, por exemplo, um referendo para perguntar ao povo se concorda com a mudança de hora legal ou se concorda com esta ou aquela cláusula a inserir num tratado internacional.
Quer dizer: pode haver um referendo europeu, mesmo antes de aprovada, na Conferência Intergovernamental, a "Constituição" europeia ou de ela ser submetida ao Parlamento. E isso é preferível a que o povo seja colocado perante factos consumados. Neste aspecto, dou razão a Francisco Louçã naquilo que escreveu há dias neste jornal.
O obstáculo reside na fiscalização preventiva obrigatória da constitucionalidade dos referendos. Mas aí tudo estaria ainda no objecto a definir: se estivesse em causa o primado na acepção mais ampla, abrangendo quer Direito constitucional, quer Direito derivado, a inconstitucionalidade seria manifesta e qualquer referendo que se realizasse traduziria uma ruptura; se estivessem em causa outras questões, tudo estaria em saber quais e de que maneira estariam equacionadas.
Por JORGE MIRANDA
..::carlos galveias::..
Não se trata de ser ou não favorável a uma concepção federalista, até porque falta ao projecto o princípio essencial do federalismo - a igualdade entre os Estados
Em vez de a Assembleia da República se preocupar com a perda de peso de Portugal nas instituições europeias, vai preocupar-se com a mudança de nome dos ministros da República ou com os poderes legislativos regionais. Serão os nossos deputados capazes de distinguir o essencial do acessório, o urgente do que pode esperar? Terão sentido de Estado?
Pode haver um referendo europeu, mesmo antes de aprovada, na Conferência Intergovernamental, a "Constituição" europeia ou de ela ser submetida ao Parlamento. E isso é preferível a que o povo seja colocado perante factos consumados
Pode parecer estranho, em face da atenção prestada pela comunicação social a sucessivos casos judiciais e depois das devastações florestais ocorridas nos últimos dois meses. Mas julgo (sem considerar, evidentemente, os problemas estruturais da educação, da produtividade e da evasão fiscal) que o problema de momento mais grave com o nosso País se defronta é o provocado pelo projecto de "Constituição para a Europa" elaborado pela chamada Convenção presidida por Giscard d'Estaing.
Esse projecto, a ser aprovado, diminuirá fortemente o peso de Portugal no seio da União Europeia, colocar-nos-á em posição de manifesta inferioridade perante os "grandes" (Alemanha, França, Reino Unido) e os "menos grandes" (Itália, Espanha) e abrirá um caminho, dificilmente reversível, de perda de capacidade de decisão para defesa de interesses vitais (que não coincidem, como se tem visto, por exemplo, com os da Espanha - vejam-se as pescas ou o afundamento do "Prestige" - ou com os da França - recorde-se a política francesa em África). Pouco mais seremos que a Catalunha (mas sem o esplendor económico que esta possui).
Não se trata de ser ou não favorável a uma concepção federalista. Não se trata disso, porque falta ao projecto o princípio essencial do federalismo - a igualdade entre os Estados. Não se trata de federalismo, quando se multiplicam normas e intervenções uniformizadoras que nos Estados Unidos seriam impensáveis - basta ler os 342 artigos (!) da parte III do texto, dedicado às políticas e ao funcionamento da União.
RAZÕES CONTRA O PROJECTO
Muitas razões militam contra o projecto de Giscard d'Estaing:
1ª) A "Convenção" não foi uma assembleia constituinte eleita democraticamente por sufrágio directo e universal e que deliberasse através de votações por maioria; foi um órgão de composição heterogénea, com origens diversas e em que prevaleceram procedimentos de tipo diplomático - tal como procedimentos desse género vão marcar a Conferência Intergovernamental (Intergovernamental, sublinho) prevista para este ano e em relação à qual o peso dos "grandes" já se faz sentir de forma despudorada;
2ª) A afirmação do primado do Direito da União em face do Direito dos Estados membros (art. I10º), se entendida de modo a abarcar também as Constituições nacionais, põe em causa, primeiro, os princípios da soberania constituinte dos Estados membros. E depois, afronta a legitimidade democrática (por as Constituições serem todas expressão de vontade popular, manifestada em assembleia constituinte ou em referendo, e na feitura do Direito da União prevalecerem (apesar da intervenção do Parlamento Europeu) típicos órgãos de poder executivo - o Conselho de Ministros e a Comissão - ao arrepio ainda do princípio da separação de poderes.
3ª) A Carta de Direitos Fundamentais adquire força vinculativa e, pelo catálogo que contém (muito para lá das atribuições da União), visa invadir (e, porventura, substituir) os domínios próprios das Constituições nacionais.
4ª) Não fica clara a relação entre essa Carta e a Convenção Europeia dos Direitos do Homem e, amanhã, entre o Tribunal de Justiça e o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e os Tribunais Constitucionais dos vários Estados.
5ª) É enorme o leque de atribuições da União, independentemente da distinção feita de diferentes categorias de poderes, e a cláusula da flexibilidade mal se compatibiliza com o princípio da subsidiariedade (art. I17º).
6ª) O sistema institucional é extremamente complexo e pode dar origem a conflitos de competências entre o Conselho Europeu, o seu Presidente, o Conselho de Ministros, a Comissão e o Parlamento Europeu.
7ª) Neste sistema institucional avultam a eliminação, em primeiro lugar, das presidências rotativas do Conselho e da presença na Comissão de Comissários designados por todos os Estados, e, em segundo lugar, a criação dos cargos de Presidente do Conselho e de "ministro" dos Negócios Estrangeiros; e tudo vai conduzir na prática à hegemonia dos Estados "grandes".
8ª) Igualdade entre os Estados só existe na presidência dos Conselhos de Ministros sectoriais, salvo o dos Negócios Estrangeiros e, a prazo, na rotação dos membros da Comissão.
9ª) Ao definir-se o âmbito de aplicação territorial separam-se a República Portuguesa (nº 1 do art. 4º da 4ª parte) e os Açores e a Madeira (nº 2).
Um aspecto complementar lamentável. No preâmbulo do projecto cita-se uma frase de Tucídides: "A nossa Constituição... chama-se 'democracia', porque o poder está nas mãos, não de uma minoria, mas do maior número de cidadãos". Esta frase é contrária aos princípios da democracia representativa moderna, em que o poder pertence ao povo no seu conjunto e tanto à maioria como às minorias (em alternância no exercício das funções de governo).
O ESTATUTO DA LÍNGUA PORTUGUESA
A "Constituição" consagra uma bandeira, um hino, um lema, uma moeda e um dia da União. Nada diz acerca das línguas oficiais e há elementos contraditórios: por um lado, fazem fé os textos do "tratado que estabelece a Constituição" em todas as línguas dos Estados membros (art. IV10º); mas, por outro lado, o Conselho de Ministros adopta, por unanimidade, um regulamento europeu a fixar o regime linguístico das instituições da União (art. III339º).
Estará aí garantido o estatuto da língua portuguesa? Pode recear-se que não, quando se ouvem vozes a defender - a pretexto do custo das traduções, agora muito mais com a entrada de mais dez Estados - que só duas ou três deveriam ser as línguas da União.
Mas isto é algo que Portugal nunca poderá aceitar, nunca. Por uma questão de princípio. E pela importância da língua portuguesa no mundo: não somos 10 milhões, somos mais de 200 milhões presentes por quatro continentes; o português é a 3ª língua europeia mais falada no mundo e a língua oficial de 8 Estados (e, a par do chinês, de Macau); e os Europeus só terão a ganhar com o seu conhecimento.
UMA REVISÃO CONSTITUCIONAL DESCABIDA
Há pouco mais de um ano escrevi neste jornal um artigo intitulado "Acabar com o frenesim constitucional, discutir a Europa". Era um apelo, que, infelizmente (e infelizmente como eu já previa) não foi seguido.
Durante este tempo, escassearam os debates sobre a "Constituição" europeia em preparação, eles passaram à margem do Parlamento e interessaram muito pouco a opinião pública, anestesiada pela televisão e pelo futebol. E, mesmo agora, a poucas semanas da Conferência Intergovernamental, persiste uma grande indefinição sobre as atitudes que sobre o projecto vão tomar o Governo e o principal partido da oposição. Vão aceitar como inevitável o projecto, tal como está, ou vão procurar obter correcções e reajustamentos?
Mas pior, bem pior. Em vez de a Assembleia da República concentrar a sua atenção nessa problemática, vai, ao que parece, debruçar-se sobre projectos de revisão constitucional respeitantes às regiões autónomas. Em vez de se preocupar com a perda de peso de Portugal nas instituições europeias, vai preocupar-se com a mudança de nome dos ministros da República ou com os poderes legislativos regionais - poderes que, de resto, com a multiplicação das "leis europeias", vão tornar-se (tal como os poderes legislativos nacionais) cada vez mais ilusórios.
Serão os nossos deputados capazes de distinguir o essencial do acessório, o urgente do que pode esperar? Terão sentido de Estado?
UMA REVISÃO CONSTITUCIONAL IMPOSSÍVEL
Não se imporá, porém, abrir um procedimento de revisão, se o projecto de "Constituição", com mais ou menos alterações, for aprovado? É prematura uma resposta.
No entanto - e a benefício de uma reflexão mais profunda - inclino-me a responder negativamente:
a) Quanto ao alargamento das atribuições da União, porque a fórmula do art. 7º, nº 6 da nossa Constituição parece suficiente para, dentro do razoável, evitar problemas, ao falar em "convencionar o exercício em comum ou em cooperação de poderes necessários à construção da união europeia".
b) Quanto à Carta de Direitos Fundamentais, doravante com valor vinculativo, porquanto, mesmo que sejam lidos como valendo não apenas contra a União mas também contra os Estados membros, nunca ela poderá envolver uma diminuição do conteúdo preceptivo das normas constitucionais portuguesas (o princípio é aqui de aplicação das normas mais favoráveis) - o que não significa que graves dificuldades não venham a suscitar-se na prática.
c) Quanto à quebra de presença de Portugal em órgãos da União, porque, se isso afecta, sem dúvida, o sentido da soberania internacional do Estado, não se vê como possa ter projecção em nenhuma norma constitucional específica.
d) Quanto ao primado do Direito da União, visto que seria inimaginável que a nossa Constituição - como a de qualquer outro Estado - consignasse a sua subordinação a normas de Direito ordinário e derivado como são as normas emanadas dos órgãos da União Europeia - órgãos esses criados por um tratado, ele mesmo necessariamente só aprovado se não desconforme com a Constituição.
Uma revisão que, ao invés, levasse a consignar tal primado, nem seria sequer uma verdadeira revisão. Seria uma violação dos princípios estruturantes da Constituição, equivaleria a uma mudança qualitativa radical do próprio Estado português (como do italiano ou do sueco).
UM REFERENDO SOBRE O PROJECTO DE CONSTITUIÇÃO?
O artigo 115º da Constituição não permite referendos nem sobre leis, nem sobre tratados. Reporta-se, sim, a matérias ou a questões que devam constar de leis ou de tratados.
E terão de ser somente matérias já objecto de projectos ou propostas de lei ou de tratados já assinados? Não parece. Interpretado o preceito à luz do princípio democrático, nada impede que sejam, simplesmente, matérias ou questões susceptíveis de tratamento legislativo ou convencional, ainda que não estejam em marcha os respectivos processos. Por isso, bem pode fazer-se, por exemplo, um referendo para perguntar ao povo se concorda com a mudança de hora legal ou se concorda com esta ou aquela cláusula a inserir num tratado internacional.
Quer dizer: pode haver um referendo europeu, mesmo antes de aprovada, na Conferência Intergovernamental, a "Constituição" europeia ou de ela ser submetida ao Parlamento. E isso é preferível a que o povo seja colocado perante factos consumados. Neste aspecto, dou razão a Francisco Louçã naquilo que escreveu há dias neste jornal.
O obstáculo reside na fiscalização preventiva obrigatória da constitucionalidade dos referendos. Mas aí tudo estaria ainda no objecto a definir: se estivesse em causa o primado na acepção mais ampla, abrangendo quer Direito constitucional, quer Direito derivado, a inconstitucionalidade seria manifesta e qualquer referendo que se realizasse traduziria uma ruptura; se estivessem em causa outras questões, tudo estaria em saber quais e de que maneira estariam equacionadas.
Por JORGE MIRANDA
..::carlos galveias::..
Site de Busca de Actualidades
O agregador de notícias Google News acaba de disponibilizar uma edição referente a Espanha. Este "jornal de jornais" recolhe e redifunde sem qualquer intervenção humana notícias colocadas online por 700 fontes. É a 10ª edição nacional do Google News, depois das dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Índia, Alemanha, França e Itália.
O Google News Portugal ainda não estará para breve, mas já há uma experiência interessante de um agregador de notícias português: LINXS
in JornalismoPortoNet
seeU
..::carlos galveias::..
O Google News Portugal ainda não estará para breve, mas já há uma experiência interessante de um agregador de notícias português: LINXS
in JornalismoPortoNet
seeU
..::carlos galveias::..
MANIPULAR
de manípulo
v. tr.,
preparar com a mão;
preparar (certos medicamentos) com vários símplices;
engendrar;
forjar;
perverter;
manobrar;
orientar.
do Lat. manipulare
s. m.,
soldado romano que fazia parte de um manípulo.
v. tr.,
preparar com a mão;
preparar (certos medicamentos) com vários símplices;
engendrar;
forjar;
perverter;
manobrar;
orientar.
do Lat. manipulare
s. m.,
soldado romano que fazia parte de um manípulo.
Desilusões
É verdade que as desilusões acontecem!!
Deixem-se dessas coisas de "pai", pois qualquer um poderia ter tido a ideia. “Matar” o blogue: primeiro parece-me que tecnicamente é impossível e segundo lugar fico um pouco triste alguém poder imaginar que eu o faria... mas tudo bem...
A única forma deste blogue terminar é deixar ter participação! Aí, o servidor do BLOGGER.COM faz a limpeza automaticamente.
Portanto: “AS PALAVRAS LEVA-AS O VENTO, MAS AS ACÇÕES, ESSAS FICAM COM QUEM AS PRATICA” S. Silva
Da minha parte apenas mais um esclarecimento – para que não exista a mínima possibilidade de maus entendimentos/interpretações: é mais justo e interessante o blogue ser utilizado de forma espontânea. Cada um dar o uso que lhe der na real gana. Assim, as coisas serão mais naturais, mais verdadeiras.
Gostaria de poder continuar a ler as crónicas do Francisco, no entanto, a verdade é que entretanto apareceram pessoas que se têm revelado. Textos igualmente bons... daí, o que há a fazer?
Se por mês for publicado um Post, daqui a 20 anos o blogue continuará a existir...
SeeU
..::carlos galveias::..
Deixem-se dessas coisas de "pai", pois qualquer um poderia ter tido a ideia. “Matar” o blogue: primeiro parece-me que tecnicamente é impossível e segundo lugar fico um pouco triste alguém poder imaginar que eu o faria... mas tudo bem...
A única forma deste blogue terminar é deixar ter participação! Aí, o servidor do BLOGGER.COM faz a limpeza automaticamente.
Portanto: “AS PALAVRAS LEVA-AS O VENTO, MAS AS ACÇÕES, ESSAS FICAM COM QUEM AS PRATICA” S. Silva
Da minha parte apenas mais um esclarecimento – para que não exista a mínima possibilidade de maus entendimentos/interpretações: é mais justo e interessante o blogue ser utilizado de forma espontânea. Cada um dar o uso que lhe der na real gana. Assim, as coisas serão mais naturais, mais verdadeiras.
Gostaria de poder continuar a ler as crónicas do Francisco, no entanto, a verdade é que entretanto apareceram pessoas que se têm revelado. Textos igualmente bons... daí, o que há a fazer?
Se por mês for publicado um Post, daqui a 20 anos o blogue continuará a existir...
SeeU
..::carlos galveias::..
Regresso a Babilónia
128 voluntários da GNR partem hoje para o Iraque, para se integrarem na “Operação Antiga Babilónia”.
Alguns já com experiência em palcos bélicos. Estes voluntários tiveram mais treino do que o previsto.
Começa assim a participação de Portugal no teatro de guerra Mesopotâmico.
Carla Nabais
Alguns já com experiência em palcos bélicos. Estes voluntários tiveram mais treino do que o previsto.
Começa assim a participação de Portugal no teatro de guerra Mesopotâmico.
Carla Nabais
terça-feira, novembro 11, 2003
Não há desculpas
15:04 Parei o trabalho para verificar quanto tempo roubaria ao "patrão", ou a mim próprio, a escrever um texto qualquer.
Neste momento não tenho qualquer ideia sobre o que escrever mas não é por isso que deixo de o fazer. O "pensar" é sinónimo de descodificação, ou seja, tudo aquilo em que penso é automaticamente traduzido na minha cabeça no formato de letras, palavras e frases, o que equivale a dizer que tudo, mas mesmo tudo, em qualquer momento pode ser transcrito, independentemente do sentido que possa ter para quem o ler.
F.Marinho
PS. Parabéns Luis. É o melhor texto inscrito, até hoje, neste Blog.
15:10 Estou a reler o texto anterior e a verificar se reflecte aquilo que tinha no meu pensamento aquando da sua escrita.
15:12 Verificação ortográfica do Windows.
15:14 Entrei no Blogue
15:15 Fiz copy do texto em Word e paste para o Blogue
Conclusão - 14 minutos para produzir um texto com 167 palavras, 955 caracteres, 9 parágrafos, 19 linhas e publica-lo no blogue.
Não há desculpas.
15:18 Post and Publish e saída do Blogue.
Neste momento não tenho qualquer ideia sobre o que escrever mas não é por isso que deixo de o fazer. O "pensar" é sinónimo de descodificação, ou seja, tudo aquilo em que penso é automaticamente traduzido na minha cabeça no formato de letras, palavras e frases, o que equivale a dizer que tudo, mas mesmo tudo, em qualquer momento pode ser transcrito, independentemente do sentido que possa ter para quem o ler.
F.Marinho
PS. Parabéns Luis. É o melhor texto inscrito, até hoje, neste Blog.
15:10 Estou a reler o texto anterior e a verificar se reflecte aquilo que tinha no meu pensamento aquando da sua escrita.
15:12 Verificação ortográfica do Windows.
15:14 Entrei no Blogue
15:15 Fiz copy do texto em Word e paste para o Blogue
Conclusão - 14 minutos para produzir um texto com 167 palavras, 955 caracteres, 9 parágrafos, 19 linhas e publica-lo no blogue.
Não há desculpas.
15:18 Post and Publish e saída do Blogue.
Era um bom rapaz...
Venho por este meio, apresentar as minhas mais sinceras e sentidas condolências aos Blogueiros da Uni!
Gostaria também, neste momento tão difícil, manifestar a minha solidariedade e reconhecimento a todos que contribuíram para o funcionamento e criação do falecido.
Gostava igualmente de recordar que o dito, estará amanhã em câmara ardente, no cemitério dos prazeres, respeitando assim a sua última vontade!
Jorge Sampaio, Presidente da República, já mandou decretar 3 dias de luto nacional e o Magnifico Reitor da Uni, Luís Arouca, colocou ele próprio a bandeira a meia haste na Uni.
Ilustres chefes de estado, como Sadam Hussein e Bin Laden estarão presentes lado a lado com Geoge Bush na comitiva oficial que se deslocará a Portugal.
No plano desportivo, Camacho, treinador do Benfica disse "Voy a gañar el campeonato en memorya del Blog de Uni, coño.”
Noutra vertente, Manuel de Oliveira em associação com Tarantino, vão realizar um filme em memória do Blog, estando já em contactos com o famoso actor Ramiro, que venceu este ano o Óscar - "Billoti`s Award", para a categoria de melhor actor.
Que Deus o tenha,
Haja saúde
Luís Zúquete
Gostaria também, neste momento tão difícil, manifestar a minha solidariedade e reconhecimento a todos que contribuíram para o funcionamento e criação do falecido.
Gostava igualmente de recordar que o dito, estará amanhã em câmara ardente, no cemitério dos prazeres, respeitando assim a sua última vontade!
Jorge Sampaio, Presidente da República, já mandou decretar 3 dias de luto nacional e o Magnifico Reitor da Uni, Luís Arouca, colocou ele próprio a bandeira a meia haste na Uni.
Ilustres chefes de estado, como Sadam Hussein e Bin Laden estarão presentes lado a lado com Geoge Bush na comitiva oficial que se deslocará a Portugal.
No plano desportivo, Camacho, treinador do Benfica disse "Voy a gañar el campeonato en memorya del Blog de Uni, coño.”
Noutra vertente, Manuel de Oliveira em associação com Tarantino, vão realizar um filme em memória do Blog, estando já em contactos com o famoso actor Ramiro, que venceu este ano o Óscar - "Billoti`s Award", para a categoria de melhor actor.
Que Deus o tenha,
Haja saúde
Luís Zúquete
O Adeus!?!?
Não compreendo! Porquê essa decisão? Dadas as últimas declarações no Blog vejo-me obrigada a mostrar a minha palavra.
Sei que é dificil escrever diariamente aqui (e sinto isso na pele). No trabalho não há tempo, em casa também não, mas de qualquer forma acho que é necessário haver um espaço como este onde possamos divulgar algumas coisas ou até mesmo trocar algumas palavras/ideias.
Não concordo com a “execução” do Blog.
Poderão pensar: “Esta mal escreve para aqui, e já está a reclamar!”
E reclamo... Sou mulher e reclamar está na minha natureza! Não escrevo mais vezes porque não posso ou porque acho que não tenho nada a dizer.
Ass.: Carla Nabais
PS: Para terminar... 1. Gosto das histórias do Francisco e tenho pena de não ter podido contribuir para a continuação das mesmas 2. Acho que não deviamos usar o blog como se tratasse de um “chat” ...
Sei que é dificil escrever diariamente aqui (e sinto isso na pele). No trabalho não há tempo, em casa também não, mas de qualquer forma acho que é necessário haver um espaço como este onde possamos divulgar algumas coisas ou até mesmo trocar algumas palavras/ideias.
Não concordo com a “execução” do Blog.
Poderão pensar: “Esta mal escreve para aqui, e já está a reclamar!”
E reclamo... Sou mulher e reclamar está na minha natureza! Não escrevo mais vezes porque não posso ou porque acho que não tenho nada a dizer.
Ass.: Carla Nabais
PS: Para terminar... 1. Gosto das histórias do Francisco e tenho pena de não ter podido contribuir para a continuação das mesmas 2. Acho que não deviamos usar o blog como se tratasse de um “chat” ...
Auf Wiedersehen
Num país demasiadas vezes, de forma justa, acusado de falta de coerência. Em que nunca existe um responsável. Onde temos políticos que não "enxergam" o obvio, não tomando atitudes mais do que exigidas... é hora de tomar uma em relação ao "nosso" blogue.
Isto tudo para dizer que o Francisco tem toda a razão do Mundo, não me parece que tenha muito sentido continuar a insistir em algo que não tem - definitivamente - pernas para andar... mas essa é apenas a minha opinião.
seeUallAround
..::carlos galveias::..
Isto tudo para dizer que o Francisco tem toda a razão do Mundo, não me parece que tenha muito sentido continuar a insistir em algo que não tem - definitivamente - pernas para andar... mas essa é apenas a minha opinião.
seeUallAround
..::carlos galveias::..
ADEUS
Partindo do pressuposto que todos os "meninos" e "meninas" estão normalmente ocupados com actividades mais interessantes do que escrever, actividades essas como acompanhar o desenrolar das tramas das novelas ou beber cevada de "rulote" para preparar o fígado à chegada do shot, é natural que exista um défice de intervenções neste Blog.
È óbvio, também, que perante a preparação académica dos utilizadores não é exigível um índice cultural elevado a quem está a cursar licenciaturas tão interessantes como "Gastronomia de Cantina". Se ainda fossem aberrações intangíveis como RP, Marketing ou até Jornalismo não seria desculpável a ausência de participações porque a escrita é o "core business" dessas áreas da comunicação.
Assim sendo proponho o fim desta página, ou a sua doação aos estudantes das áreas supra citadas que certamente lhe darão um melhor e regular uso.
Eu por mim me despeço.
Vou apanhar um comboio.
È óbvio, também, que perante a preparação académica dos utilizadores não é exigível um índice cultural elevado a quem está a cursar licenciaturas tão interessantes como "Gastronomia de Cantina". Se ainda fossem aberrações intangíveis como RP, Marketing ou até Jornalismo não seria desculpável a ausência de participações porque a escrita é o "core business" dessas áreas da comunicação.
Assim sendo proponho o fim desta página, ou a sua doação aos estudantes das áreas supra citadas que certamente lhe darão um melhor e regular uso.
Eu por mim me despeço.
Vou apanhar um comboio.
sexta-feira, novembro 07, 2003
HISTÓRIAS FERROVIARIAS V (O Regresso)
22 horas e vinte e dois minutos – Estação de Entrecampos.
Acabou de partir um comboio, o próximo é só daqui a 24 minutos. Com cobras, lagartos e outros impropérios mentais, menos ligeiros, tiro o jornal da pasta diária e começo a ler as misérias da realidade circundante.
Mal dei por chegar a composição e já me encontro sentado a tentar perceber as cifras da discussão do lauto e faminto orçamento de estado quando sou interrompido por uma chamada telefónica alheia.
- Estou a ouvir-te mal – Gritava o jovem, sentado à minha frente, para um telemóvel incrustado no ouvido.
- Estou a ouvir-te mal, vai para a janela – "gritainsistia" ele.
Será que o imberbe não percebia que o volume da voz, para além de incomodo para os outros, não tem qualquer tipo de influencia na recepção dos feixes hertzianos. Desisti do jornal e focalizei-me neste monologo de aspirante a tenor.
- …amanha às quatro……ok…..mas olha lá, vamos para casa da tua amiga?…..e ela leva amigas?….tabém pá….mas olha lá…
Porra, além explique a este tipo que não é "olha lá" mas sim "ouve lá".
- … lá em casa o que é que há para fazer?….. a gaja tem playstation, ou DVD?….
Agora chega. Agora chega. Playstation, DVD, que m.. é esta? Então um tipo combina ir com um amigo para casa de uma tipas e está preocupado com videojogos em lugar de tentar antever a copa de cada uma delas, e não é sobre cozinhas que estou a escrever. Que m.... é esta. Que m.... é esta.
Chamem-me velho, mas eu pelo menos saberia com que me entreter…
Pensava que só existiam os hetero, os homo, agora os "tecno" não conhecia, antigamente chamava-se outro nome aqueles que só usavam as mãos, mas isso eram outros tempos.
Quando chegar a casa vou fazer um telefonema.
F.Marinho
PS. Cota em inicio de actividade procura senhora livre e culta, que partilhe o gosto pela xbox.
Acabou de partir um comboio, o próximo é só daqui a 24 minutos. Com cobras, lagartos e outros impropérios mentais, menos ligeiros, tiro o jornal da pasta diária e começo a ler as misérias da realidade circundante.
Mal dei por chegar a composição e já me encontro sentado a tentar perceber as cifras da discussão do lauto e faminto orçamento de estado quando sou interrompido por uma chamada telefónica alheia.
- Estou a ouvir-te mal – Gritava o jovem, sentado à minha frente, para um telemóvel incrustado no ouvido.
- Estou a ouvir-te mal, vai para a janela – "gritainsistia" ele.
Será que o imberbe não percebia que o volume da voz, para além de incomodo para os outros, não tem qualquer tipo de influencia na recepção dos feixes hertzianos. Desisti do jornal e focalizei-me neste monologo de aspirante a tenor.
- …amanha às quatro……ok…..mas olha lá, vamos para casa da tua amiga?…..e ela leva amigas?….tabém pá….mas olha lá…
Porra, além explique a este tipo que não é "olha lá" mas sim "ouve lá".
- … lá em casa o que é que há para fazer?….. a gaja tem playstation, ou DVD?….
Agora chega. Agora chega. Playstation, DVD, que m.. é esta? Então um tipo combina ir com um amigo para casa de uma tipas e está preocupado com videojogos em lugar de tentar antever a copa de cada uma delas, e não é sobre cozinhas que estou a escrever. Que m.... é esta. Que m.... é esta.
Chamem-me velho, mas eu pelo menos saberia com que me entreter…
Pensava que só existiam os hetero, os homo, agora os "tecno" não conhecia, antigamente chamava-se outro nome aqueles que só usavam as mãos, mas isso eram outros tempos.
Quando chegar a casa vou fazer um telefonema.
F.Marinho
PS. Cota em inicio de actividade procura senhora livre e culta, que partilhe o gosto pela xbox.
quinta-feira, novembro 06, 2003
BLOG@UNI - O reconhecimento II
Pois é; pois é....
Vejam o comentário da texto anterior.
Beij........
Para a S.
Vejam o comentário da texto anterior.
Beij........
Para a S.
PUBLICIDADE COMPARATIVA
Verifiquei, das várias conversas ocorridas em períodos de lazer, que continuam a persistir algumas duvidas (algumas alimentadas pelos próprios docentes) relativas à legalidade da publicidade comparativa em Portugal.
Para dirimir quaisquer equívocos aqui está o texto integral do artigo 16º do Código da Publicidade.
Artigo 16º
(Publicidade comparativa)
1 - É comparativa a publicidade que identifica, explícita ou implicitamente, um concorrente ou os bens ou serviços oferecidos por um concorrente.
2 - A publicidade comparativa, independentemente do suporte utilizado para a sua difusão, só é consentida, no que respeita à comparação, desde que respeite as seguintes condições:
a) Não seja enganosa, nos termos do artigo 11.;
b) Compare bens ou serviços que respondam às mesmas necessidades ou que tenham os mesmos objectivos;
c) Compare objectivamente uma ou mais características essenciais, pertinentes, comprováveis e representativas desses bens ou serviços, entre as quais se pode incluir o preço;
d) Não gere confusão no mercado entre o anunciante e um concorrente ou entre marcas, designações comerciais, outros sinais distintivos, bens ou serviços do anunciante ou de um concorrente;
e) Não desacredite ou deprecie marcas, designações comerciais, outros sinais distintivos, bens, serviços, actividades ou situação de um concorrente;
f) Se refira, em todos os casos de produtos com denominação de origem, a produtos com a mesma denominação;
g) Não retire partido indevido do renome de uma marca, designação comercial ou outro sinal distintivo de um concorrente ou da denominação de origem de produtos concorrentes;
h) Não apresente um bem ou serviço como sendo imitação ou reprodução de um bem ou serviço cuja marca ou designação comercial seja protegida.
3 - Sempre que a comparação faça referência a uma oferta especial deverá, de forma clara e inequívoca, conter a indicação do seu termo ou, se for o caso, que essa oferta especial depende da disponibilidade dos produtos ou serviços.
4 - Quando a oferta especial a que se refere o número anterior ainda não se tenha iniciado deverá indicar-se também a data de início do período durante o qual é aplicável o preço especial ou qualquer outra condição específica.
5 - O ónus da prova da veracidade da publicidade comparativa recai sobre o anunciante.
Para dirimir quaisquer equívocos aqui está o texto integral do artigo 16º do Código da Publicidade.
Artigo 16º
(Publicidade comparativa)
1 - É comparativa a publicidade que identifica, explícita ou implicitamente, um concorrente ou os bens ou serviços oferecidos por um concorrente.
2 - A publicidade comparativa, independentemente do suporte utilizado para a sua difusão, só é consentida, no que respeita à comparação, desde que respeite as seguintes condições:
a) Não seja enganosa, nos termos do artigo 11.;
b) Compare bens ou serviços que respondam às mesmas necessidades ou que tenham os mesmos objectivos;
c) Compare objectivamente uma ou mais características essenciais, pertinentes, comprováveis e representativas desses bens ou serviços, entre as quais se pode incluir o preço;
d) Não gere confusão no mercado entre o anunciante e um concorrente ou entre marcas, designações comerciais, outros sinais distintivos, bens ou serviços do anunciante ou de um concorrente;
e) Não desacredite ou deprecie marcas, designações comerciais, outros sinais distintivos, bens, serviços, actividades ou situação de um concorrente;
f) Se refira, em todos os casos de produtos com denominação de origem, a produtos com a mesma denominação;
g) Não retire partido indevido do renome de uma marca, designação comercial ou outro sinal distintivo de um concorrente ou da denominação de origem de produtos concorrentes;
h) Não apresente um bem ou serviço como sendo imitação ou reprodução de um bem ou serviço cuja marca ou designação comercial seja protegida.
3 - Sempre que a comparação faça referência a uma oferta especial deverá, de forma clara e inequívoca, conter a indicação do seu termo ou, se for o caso, que essa oferta especial depende da disponibilidade dos produtos ou serviços.
4 - Quando a oferta especial a que se refere o número anterior ainda não se tenha iniciado deverá indicar-se também a data de início do período durante o qual é aplicável o preço especial ou qualquer outra condição específica.
5 - O ónus da prova da veracidade da publicidade comparativa recai sobre o anunciante.
Televisão
Tele-lixo ou como se mantém um neandertal
Por Anónimo
Não existem muitas coisas que possa dizer que deteste: a minha namorada naqueles dias, o arrebentamento físico após horas de onanismo, e a TVI.
Numa sociedade que se mantém fechada culturalmente, em que ucranianos e afins são tratados como cães, em que fetos e bebés são encontrados em sítios que nem ao Wally lembram, a TVI faz questão de manter Portugal na parvalheira, e as audiências comprovam-no.
Passemos então ao enxovalhamento em si.
Começo pelo serviço de notícias, se assim se pode chamar. De facto, abrem o programa (designação mais que apropriada) com uma de duas coisas, neste momento: ou a Casa Pia, ou o Iraque. Não censuro, nem o pretendo fazer, já que se tornou moda e, pior ainda, meio de subsistência para "armas" como a comunicação social. O pior é mesmo a importância que dão, especialmente se for a Casa Pia.
Neste caso, apresentam o menu de "Bibi", que nem merece nome próprio, como seria de esperar da imparcialidade jornalística, com direito a entrevistas que nada adiantam a pessoas que nada adiantam. Até aqui, menos mal. Temos depois duas variantes horríficas, que me chegam a encarquilhar as unhas dos pés: a Manuela Moura Guedes, e as reportagens finais.
Ignorando o facto de ser esposa do director da estação, a D. Guedes limita-se literalmente a apresentar o "freak show", ditanto suas sentenças, tornando-se comentadora das próprias notícias. Afinal, para quê limitarmo-nos ao Prof. Marcelo Rebelo de Sousa ou a Miguel Sousa Tavares, quando podemos contar sempre com a opinião da JORNALISTA Manuela Moura Guedes? Mas, esperem lá, um jornalista não é suposto ser imparcial? oops!!!!
Depois temos aquelas pedagógicas e interessantes reportagens que enchem os minutos finais. Temas como a bruxaria, a dança do ventre, e a violência dos jogos de vídeo assumem uma importância cabal no programa, quando, no máximo, talvez devessem ser remetidos a curiosidades, se tanto. Além disso, há que tratar os temas com rigor. Relativamente a uma reportagem acerca da violência dos videojogos, que não tive oportunidade de ver, suscitou a pálida indignação da comunidade em causa, com um artigo publicado na revista Mega Score de Abril.
Chega de notícias. Passemos à grelha de programação.
Se há coisa que eu posso louvar, é a escolha de filmes da estação, salvo as tardes de Sábado e de Domingo, recheadas de produções da Disney e afins (o que não tem necessariamente de ser negativo). Mas o que chateia é o horário. Não imaginam como me senti quando vi que iam passar o "Clube dos Poetas Mortos". Não imaginam como fiquei quando vi que ia passar à 1 da manhã de um Domingo. Percebo que o queiram fazer com filmes menos próprios para horas mais acessíveis, mas há que ter em conta o próprio espectador!
O mesmo posso dizer das séries. Ally Mcbeal, Frasier, Seinfled, enfim, pérolas da comédia made in USA, a passar depois das 2????????
No comments...
Finalmente, temos a plêiade de novelas que agridem os sentidos a uma pessoa. Eu, na minha restrita opinião, acho que novelas das 19 às 00, com um intervalo para notícias (?) é algo abusivo. Além disso, completam com aquela inclassificável... coisa chamada VIDAS REAIS. Qual a necessidade de se copiar um formato que, só por si, é degradante? Mais, porquê pôr aquilo a passar às 18 da tarde?
Enfim, basicamente, a TVI tem tudo para vencer em Portugal: oferecem a preservação da mentalidade fechada e tacanha, com os baldes de fait-divers que açambarcam o jornal, e agarram as pessoas com histórias sem qualquer desafio intelectual que contrubua para melhorar este país, em que o irmão rouba a namorada ao irmão, quando, afinal, ela é irmã do pai do filho do avô do irmão. É triste saber que a televisão ainda tem este poder magnético de afastar as pessoas daquilo que "Acontece" de cultural no país e não só.
Façam uma visita a este site: CAFEÍNA
sEeUallLaTeR
..::carlos galveias::..
Por Anónimo
Não existem muitas coisas que possa dizer que deteste: a minha namorada naqueles dias, o arrebentamento físico após horas de onanismo, e a TVI.
Numa sociedade que se mantém fechada culturalmente, em que ucranianos e afins são tratados como cães, em que fetos e bebés são encontrados em sítios que nem ao Wally lembram, a TVI faz questão de manter Portugal na parvalheira, e as audiências comprovam-no.
Passemos então ao enxovalhamento em si.
Começo pelo serviço de notícias, se assim se pode chamar. De facto, abrem o programa (designação mais que apropriada) com uma de duas coisas, neste momento: ou a Casa Pia, ou o Iraque. Não censuro, nem o pretendo fazer, já que se tornou moda e, pior ainda, meio de subsistência para "armas" como a comunicação social. O pior é mesmo a importância que dão, especialmente se for a Casa Pia.
Neste caso, apresentam o menu de "Bibi", que nem merece nome próprio, como seria de esperar da imparcialidade jornalística, com direito a entrevistas que nada adiantam a pessoas que nada adiantam. Até aqui, menos mal. Temos depois duas variantes horríficas, que me chegam a encarquilhar as unhas dos pés: a Manuela Moura Guedes, e as reportagens finais.
Ignorando o facto de ser esposa do director da estação, a D. Guedes limita-se literalmente a apresentar o "freak show", ditanto suas sentenças, tornando-se comentadora das próprias notícias. Afinal, para quê limitarmo-nos ao Prof. Marcelo Rebelo de Sousa ou a Miguel Sousa Tavares, quando podemos contar sempre com a opinião da JORNALISTA Manuela Moura Guedes? Mas, esperem lá, um jornalista não é suposto ser imparcial? oops!!!!
Depois temos aquelas pedagógicas e interessantes reportagens que enchem os minutos finais. Temas como a bruxaria, a dança do ventre, e a violência dos jogos de vídeo assumem uma importância cabal no programa, quando, no máximo, talvez devessem ser remetidos a curiosidades, se tanto. Além disso, há que tratar os temas com rigor. Relativamente a uma reportagem acerca da violência dos videojogos, que não tive oportunidade de ver, suscitou a pálida indignação da comunidade em causa, com um artigo publicado na revista Mega Score de Abril.
Chega de notícias. Passemos à grelha de programação.
Se há coisa que eu posso louvar, é a escolha de filmes da estação, salvo as tardes de Sábado e de Domingo, recheadas de produções da Disney e afins (o que não tem necessariamente de ser negativo). Mas o que chateia é o horário. Não imaginam como me senti quando vi que iam passar o "Clube dos Poetas Mortos". Não imaginam como fiquei quando vi que ia passar à 1 da manhã de um Domingo. Percebo que o queiram fazer com filmes menos próprios para horas mais acessíveis, mas há que ter em conta o próprio espectador!
O mesmo posso dizer das séries. Ally Mcbeal, Frasier, Seinfled, enfim, pérolas da comédia made in USA, a passar depois das 2????????
No comments...
Finalmente, temos a plêiade de novelas que agridem os sentidos a uma pessoa. Eu, na minha restrita opinião, acho que novelas das 19 às 00, com um intervalo para notícias (?) é algo abusivo. Além disso, completam com aquela inclassificável... coisa chamada VIDAS REAIS. Qual a necessidade de se copiar um formato que, só por si, é degradante? Mais, porquê pôr aquilo a passar às 18 da tarde?
Enfim, basicamente, a TVI tem tudo para vencer em Portugal: oferecem a preservação da mentalidade fechada e tacanha, com os baldes de fait-divers que açambarcam o jornal, e agarram as pessoas com histórias sem qualquer desafio intelectual que contrubua para melhorar este país, em que o irmão rouba a namorada ao irmão, quando, afinal, ela é irmã do pai do filho do avô do irmão. É triste saber que a televisão ainda tem este poder magnético de afastar as pessoas daquilo que "Acontece" de cultural no país e não só.
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..::carlos galveias::..
quarta-feira, novembro 05, 2003
Aula de Jornalismo e Poder
Não vou ser tão positivista como a Sofia. A professora não estava simpática! Continuava irónica como de costume, simplesmente não ultrapassou o limite da educação e por isso alguns comentários até foram engraçados.
Relativamente ao assunto da aula, foi bastante interessante:
- na 1ª parte fizemos uma “revista de imprensa” com alguns recortes que ela trouxe. Falamos sobre diversos assuntos da actualidade;
- na 2ª parte demos alguma matéria; falamos sobre o individualismo que a sociedade vive; falamos também na relação Media/Poder judicial e como esta tem evoluidos nos tempos.
Em suma, como já disse foi interessante e obrigou-nos a algum raciocínio mental que é o objectivo desta cadeira. Gostei! Dou parabéns à professora por ter conseguido transformar uma aula que inicialmente me parecia difícil de aturar, em algo interessante.
Não sei o que a fez mudar de comportamento, mas ainda bem que mudou.
Bjs,
Carla Nabais
Relativamente ao assunto da aula, foi bastante interessante:
- na 1ª parte fizemos uma “revista de imprensa” com alguns recortes que ela trouxe. Falamos sobre diversos assuntos da actualidade;
- na 2ª parte demos alguma matéria; falamos sobre o individualismo que a sociedade vive; falamos também na relação Media/Poder judicial e como esta tem evoluidos nos tempos.
Em suma, como já disse foi interessante e obrigou-nos a algum raciocínio mental que é o objectivo desta cadeira. Gostei! Dou parabéns à professora por ter conseguido transformar uma aula que inicialmente me parecia difícil de aturar, em algo interessante.
Não sei o que a fez mudar de comportamento, mas ainda bem que mudou.
Bjs,
Carla Nabais
Aula Jornalismo e Poder
A professora é simpática... bom, é um avanço...
Alguém pode dizer o sumário dessa aula?
Please....
Quanto a viagens... hoje tive uma bela viagem até Setúbal, finalmente sem chuva e sem BT.
O dia está muito bonito, a baía de Setúbal maravilhosa... vamos ver se o resto do dia corre assim tão bem.
Bom dia para todos
..::carlos galveias::..
Alguém pode dizer o sumário dessa aula?
Please....
Quanto a viagens... hoje tive uma bela viagem até Setúbal, finalmente sem chuva e sem BT.
O dia está muito bonito, a baía de Setúbal maravilhosa... vamos ver se o resto do dia corre assim tão bem.
Bom dia para todos
..::carlos galveias::..
terça-feira, novembro 04, 2003
BLOG@UNI - O reconhecimento
Para perceberem este titulo, vão ao site http://zull.blogspot.com/ e leiam os textos de Outubro.
Congresso dos Estudantes de Marketing e Comunicação
21 de Novembro | Centro de Congressos do Estoril
O Congresso dos Estudantes de Marketing e Comunicação, herdeiro do Encontro Nacional de Estudantes, é o único evento em Portugal para os estudantes do ensino superior nestas áreas. O objectivo é facultar a este público uma melhor orientação, de modo a maximizar o aproveitamento dos recursos oferecidos pelo mercado.
Reunindo, em cada edição, mais de 500 participantes oriundos dos mais diversos pontos do país, pretende-se, ainda, promover uma actualização sistematizada sobre as novas tendências do marketing, dando a conhecer o que melhor se faz em Portugal e no mundo. Distingue-se pela sua vertente prática mas também formativa, sendo já uma referência no meio académico nacional.
Durante o Congresso dos Estudantes de Marketing e Comunicação deste ano, serão entregues os prémios da 6ª edição do Concurso Universidades em Directo e procederemos ao lançamento da 7ª edição desta iniciativa conjunta APPM/CTT Correios.
ACESSO EXCLUSIVO A ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR.
O Congresso dos Estudantes de Marketing e Comunicação, herdeiro do Encontro Nacional de Estudantes, é o único evento em Portugal para os estudantes do ensino superior nestas áreas. O objectivo é facultar a este público uma melhor orientação, de modo a maximizar o aproveitamento dos recursos oferecidos pelo mercado.
Reunindo, em cada edição, mais de 500 participantes oriundos dos mais diversos pontos do país, pretende-se, ainda, promover uma actualização sistematizada sobre as novas tendências do marketing, dando a conhecer o que melhor se faz em Portugal e no mundo. Distingue-se pela sua vertente prática mas também formativa, sendo já uma referência no meio académico nacional.
Durante o Congresso dos Estudantes de Marketing e Comunicação deste ano, serão entregues os prémios da 6ª edição do Concurso Universidades em Directo e procederemos ao lançamento da 7ª edição desta iniciativa conjunta APPM/CTT Correios.
ACESSO EXCLUSIVO A ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR.
A EMEL dos nuetros hermanos...
CARRO DE MINISTRO REBOCADO EM ESPANHA
Uma viatura oficial do Ministério das Cidades e do Ambiente em que o ministro Amílcar Theias se deslocava foi bloqueado e posteriormente rebocado para o parque fechado do quartel da Guardia Civil espanhola, havendo necessidade da interferência das autoridades galegas para desbloquear a situação.
Pedro Catarino
Amílcar Theias reagiu com alguma impaciência a este incidente
A situação, insólita, aconteceu em Santiago de Compostela, Espanha, na altura em que Amílcar Theias representava o Governo português na passagem de testemunho de Fraga Iribarne, presidente do governo da Galiza, a Arlindo Cunha, presidente da Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional – Norte (CCDR-Norte), como presidente da Comunidade de Trabalho Galiza – Norte de Portugal. Esta comunidade tem uma presidência que alterna de dois em dois anos entre o responsável da região autónoma galega e o responsável da CCDR-Norte, sendo presidida desde sexta-feira por Arlindo Cunha.
No final dos trabalhos, quando os governantes abandonavam a sala, o motorista que conduzia o BMW oficial do Estado português, procurava em vão na rua a viatura que ali tinha deixado estacionada, sem a encontrar. "Foi dado o alarme, chegou a ser aventada a hipótese de o carro ter sido roubado, perante alguma agitação dos responsáveis portugueses e espanhóis que entretanto juntaram os seus esforços no sentido de descobrir o que tinha acontecido ao veículo", disse uma testemunha ocular ao CM.
O mistério foi desvendado algum tempo depois pelas entidades policiais de Santiago de Compostela. A viatura, que tinha sido deixada estacionada em área proibida, foi bloqueada (para que fosse passada a respectiva multa quando o dono chegasse). Passado algum tempo, como não apareceu ninguém, a viatura foi rebocada para o parque fechado do quartel da Guardia Civil galega.
Ao que o CM conseguiu apurar "foram utilizados os bons ofícios das autoridades galegas para que a viatura fosse desbloqueada, sem que tenha sido passada qualquer multa". Enquanto o motorista tratava das formalidades legais para ultrapassar todo este imbróglio, o ministro Amílcar Theias aguardava bastante "impaciente". Segundo a assessora do ministro das Cidades, Natália Carvalho, o incidente resolveu-se da melhor forma e sem agitações maiores.
Aquele abraço,
Zuka
Uma viatura oficial do Ministério das Cidades e do Ambiente em que o ministro Amílcar Theias se deslocava foi bloqueado e posteriormente rebocado para o parque fechado do quartel da Guardia Civil espanhola, havendo necessidade da interferência das autoridades galegas para desbloquear a situação.
Pedro Catarino
Amílcar Theias reagiu com alguma impaciência a este incidente
A situação, insólita, aconteceu em Santiago de Compostela, Espanha, na altura em que Amílcar Theias representava o Governo português na passagem de testemunho de Fraga Iribarne, presidente do governo da Galiza, a Arlindo Cunha, presidente da Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional – Norte (CCDR-Norte), como presidente da Comunidade de Trabalho Galiza – Norte de Portugal. Esta comunidade tem uma presidência que alterna de dois em dois anos entre o responsável da região autónoma galega e o responsável da CCDR-Norte, sendo presidida desde sexta-feira por Arlindo Cunha.
No final dos trabalhos, quando os governantes abandonavam a sala, o motorista que conduzia o BMW oficial do Estado português, procurava em vão na rua a viatura que ali tinha deixado estacionada, sem a encontrar. "Foi dado o alarme, chegou a ser aventada a hipótese de o carro ter sido roubado, perante alguma agitação dos responsáveis portugueses e espanhóis que entretanto juntaram os seus esforços no sentido de descobrir o que tinha acontecido ao veículo", disse uma testemunha ocular ao CM.
O mistério foi desvendado algum tempo depois pelas entidades policiais de Santiago de Compostela. A viatura, que tinha sido deixada estacionada em área proibida, foi bloqueada (para que fosse passada a respectiva multa quando o dono chegasse). Passado algum tempo, como não apareceu ninguém, a viatura foi rebocada para o parque fechado do quartel da Guardia Civil galega.
Ao que o CM conseguiu apurar "foram utilizados os bons ofícios das autoridades galegas para que a viatura fosse desbloqueada, sem que tenha sido passada qualquer multa". Enquanto o motorista tratava das formalidades legais para ultrapassar todo este imbróglio, o ministro Amílcar Theias aguardava bastante "impaciente". Segundo a assessora do ministro das Cidades, Natália Carvalho, o incidente resolveu-se da melhor forma e sem agitações maiores.
Aquele abraço,
Zuka
segunda-feira, novembro 03, 2003
ASSALTO A BANCO
As entidades policiais, solicitam a quem tenha conhecimento de quaisquer movimentações suspeitas junto às entidades bancarias de Sacavem, ocorridas na madrugada do passado domingo, o favor de contactarem as mesmas.
CLASSIFICADOS
Solicita-se a quem, no passado sábado, encontrou umas boxers dentro de uma viatura, qualquer viatura, no trajeto Lisboa-Caldas-Lisboa, o favor de contactar para este Jornal.
É urgente ( o frio começa a apertar )
É urgente ( o frio começa a apertar )
PÂNICO NA ERVIDEIRA
De forma surpreendente, no passado sábado, ocorreu uma invasão da pacata localidade da Ervideira.
Ao inicio da tarde, uma horda de delinquentes ocupou uma casa no centro da aldeia, mantendo-se no seu interior até ao fim da mesma. Perto das vinte e uma horas, os arruaceiros abandonaram as referidas instalações, distribuídos por quatro viaturas, sequestrando consigo uma das habitantes locais. Volvidas mais duas horas e para pânico da população, dá-se o regresso, desta vez, segundo apurou o nosso jornal, só com três viaturas, aparentemente para devolver a sequestrada, que não apresentava quaisquer sinais de ter sido molestada, tendo os restantes elementos partido para parte inserta.
Contactadas as autoridades locais não foi possível obter mais informação com alegação de que o assunto está ainda em fase de averiguações.
Ao inicio da tarde, uma horda de delinquentes ocupou uma casa no centro da aldeia, mantendo-se no seu interior até ao fim da mesma. Perto das vinte e uma horas, os arruaceiros abandonaram as referidas instalações, distribuídos por quatro viaturas, sequestrando consigo uma das habitantes locais. Volvidas mais duas horas e para pânico da população, dá-se o regresso, desta vez, segundo apurou o nosso jornal, só com três viaturas, aparentemente para devolver a sequestrada, que não apresentava quaisquer sinais de ter sido molestada, tendo os restantes elementos partido para parte inserta.
Contactadas as autoridades locais não foi possível obter mais informação com alegação de que o assunto está ainda em fase de averiguações.
VII ENCONTRO CC
Decorreu no passado sábado o VII Encontro de CC com grandiosa afluência de associados, com presenças destacadas das areas do Marketing e do Jornalismo nacional. Desta vez o repasto foi servido num restaurante da zona saloia com passagem por terras das cavacas e culminando em Sacavém, às portas de Lisboa. Para além do lauto menu do almoço, houve lugar a uma exposição fotográfica e a breve amostragem cinematográfica, antecidas e precedidas do debate respectivo.
Sob o lema "Se conduzir não beba", já em horas de domingo e com os estômagos novamente reconfortados, a organização procedeu à distribuição dos convivas que prometeram voltar brevemente. Como saldo deste evento, há a destacar o grandioso passeio que, muito embora não previamente programado, fez as delicias de todos aqueles que nele participaram.
Outros encontros encontram-se já em fase de agendamentro e, segundo declarações de um responsável por esta organização, "vamos criar um livro de bordo que permitirá desmultiplicar e alargar este encontro conferindo-lhe um caracter periódico".
Sob o lema "Se conduzir não beba", já em horas de domingo e com os estômagos novamente reconfortados, a organização procedeu à distribuição dos convivas que prometeram voltar brevemente. Como saldo deste evento, há a destacar o grandioso passeio que, muito embora não previamente programado, fez as delicias de todos aqueles que nele participaram.
Outros encontros encontram-se já em fase de agendamentro e, segundo declarações de um responsável por esta organização, "vamos criar um livro de bordo que permitirá desmultiplicar e alargar este encontro conferindo-lhe um caracter periódico".
domingo, novembro 02, 2003
Nego tudo
É tudo mentira!!
Obviamente que nego tudo! É tudo mentira… não tenho comentários a fazer!
..::carlos galveias::..
Obviamente que nego tudo! É tudo mentira… não tenho comentários a fazer!
..::carlos galveias::..
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