Ainda antes de iniciar a prosa de hoje fui verificar uma palavra. A significação de "beijo" é o acto de poisar os lábios nalguma pessoa, ser ou coisa em sinal de amor, afeição ou veneração.
Momentos antes da partida já eles se despediam com um ligeiro beijo no canto dos lábios.
Qual deles entrou na composição e qual ficou na gare, não é de todo importante. A imagem retida foi a forma do beijo, e isso sim é importante, um beijo no canto dos lábios.
Sentei-me a pensar neste pequenino pormenor de afectividade e o quanto representa. A beleza do "ligeiro roçar" de lábios provoca sentimentos vários; a memória é activada e iniciamos a recordação dos momentos que vivemos e que ansiamos reviver.
Preso nestas memórias começo a sentir a transposição de calor do braço que está justaposto ao meu e só aí reparo que partilho o transporte com alguém que também viaja no mesmo pensamento daquela imagem.
Envolta em olhares cúmplices, a viagem prosseguia sem a enunciação de qualquer silaba ou vogal, aquele pequeno foco de ligação era o suficiente para o entendimento de emoções.
Quando um de nós chegou ao seu destino despedimo-nos com um contacto leve, de lábios, ao canto dos lábios.
Qual de nós saiu e qual ficou, não é de todo importante. A sensação retida foi a forma do beijo, e isso sim é importante, um beijo no canto dos lábios.
O adocicado formigueiro felizmente ainda persiste.
F.Marinho
Que o nosso próximo ano seja paulatinamente invadido por estes "imensos" pequenos prazeres.
terça-feira, dezembro 30, 2003
segunda-feira, dezembro 29, 2003
Chat para utilizadores UNI@BLOG
Depois de ter levado uma noite inteira para chegar ao fim da saga dos Senhores dos Anéis... não consegui dormir...
Aqui vai um novo desafio para os utilizadores deste BLOG: um Chat Room.
Pensei que talvez desse mais dinamismo e interactividade ao nosso blog... vamos ver...
As instruções são simples, apesar de estarem maioritariamente na língua de Goethe, é GRÁTIS…
O primeiro passo é clicar no CHAT ROOM BLOG@UNI ( sim, aí no lado direito)
Depois deverão ser seguidos os seguintes passos:
1.) Criar novo registo. Clicar em REGISTO NOVO
2.) Indicar o endereço de correio electrónico e clicar no ABSENDEN (Enviar)
3.) Confirmação do envio, podes ir à tua caixa de correio
4.) Ir à caixa de correio e clicar na primeira hiperligação. Esta leva-te de imediato ao formulário de criação de um registo novo
5.) Indicar o NOME, o NICK, a SENHA, confirmar a SENHA e indicar a conta de correio electrónico.
6.) Aqui encontras a confirmação da inscrição (não esquecer o NOME, NICK e SENHA). Clicar em WEITER ZUM CHAT
7.) Este é o ecrã de conversação. Em baixo – na caixa de texto – é escrever o texto e dar enter, para que o mesmo apareça no ecrã. Há a possibilidade de escolher a cor. No canto superior direito têm a possibilidade de utilizar os Smilies. No lado direito, mais para baixo, surge a lista de presenças.
Foi fácil?
Vale a pena?
Vamos ver…
Have Fun
..::carlos galveias::..
Aqui vai um novo desafio para os utilizadores deste BLOG: um Chat Room.
Pensei que talvez desse mais dinamismo e interactividade ao nosso blog... vamos ver...
As instruções são simples, apesar de estarem maioritariamente na língua de Goethe, é GRÁTIS…
O primeiro passo é clicar no CHAT ROOM BLOG@UNI ( sim, aí no lado direito)
Depois deverão ser seguidos os seguintes passos:
1.) Criar novo registo. Clicar em REGISTO NOVO
2.) Indicar o endereço de correio electrónico e clicar no ABSENDEN (Enviar)
3.) Confirmação do envio, podes ir à tua caixa de correio
4.) Ir à caixa de correio e clicar na primeira hiperligação. Esta leva-te de imediato ao formulário de criação de um registo novo
5.) Indicar o NOME, o NICK, a SENHA, confirmar a SENHA e indicar a conta de correio electrónico.
6.) Aqui encontras a confirmação da inscrição (não esquecer o NOME, NICK e SENHA). Clicar em WEITER ZUM CHAT
7.) Este é o ecrã de conversação. Em baixo – na caixa de texto – é escrever o texto e dar enter, para que o mesmo apareça no ecrã. Há a possibilidade de escolher a cor. No canto superior direito têm a possibilidade de utilizar os Smilies. No lado direito, mais para baixo, surge a lista de presenças.
Foi fácil?
Vale a pena?
Vamos ver…
Have Fun
..::carlos galveias::..
domingo, dezembro 28, 2003
Agora que terminou o Natal
... vamos esperar que 2004 seja um ano melhor...
... sem guerras estúpidas...
... lutas parvas...
... mais desportivisto...
... mais diversão...
..::carlos galveias::..
... sem guerras estúpidas...
... lutas parvas...
... mais desportivisto...
... mais diversão...
..::carlos galveias::..
quarta-feira, dezembro 24, 2003
O Natal nasceu 300 anos antes de Cristo
Equipa de investigadores britânicos concluiu recentemente
O Natal nasceu 300 anos antes de Cristo
David Keys com Isabel Salema/PÚBLICO
O Natal tem as suas origens 300 anos antes do nascimento de Cristo, segundo uma equipa de investigadores britânicos concluiu recentemente.
Apesar de há muito tempo se saber que a decisão de declarar 25 de Dezembro como o dia do nascimento de Jesus foi tomada no século IV pela Igreja, sob influência do imperador romano Constantino, houve sempre dúvida sobre as razões exactas da escolha.
A data terá sido escolhida, descobriram agora os investigadores, porque Constantino acreditava que o deus romano do Sol, Hélios, e Cristo eram virtualmente a mesma coisa, e 25 de Dezembro tinha sido decretado com o dia do nascimento do Sol 50 anos antes por um dos seus antecessores - o imperador Aurélio.
Aurélio, por sua vez, parece ter escolhido 25 de Dezembro porque desde a reforma do calendário romano, feita pelo imperador Júlio César em 46 a. C., esse dia foi fixado oficialmente como a data do solstício de Inverno. O mistério está exactamente na razão da escolha, uma vez que a data real para o solstício no tempo de Júlio César era 23 de Dezembro (este ano, à latitude de Lisboa, foi às 7h03 de 22 de Dezembro). Os académicos sempre se interrogaram sobre o porquê da escolha do dia 25.
Esta investigação histórica traz uma nova luz sobre as origens remotas pré-cristãs do Dia de Natal, afirmando que o nascimento do Sol foi quase de certeza fixado no equivalente antigo do 25 de Dezembro, quando este dia era de facto o solstício de Inverno e marcava realmente o renascimento anual do sol - o dia em que o sol começa de novo a ficar mais alto no céu e os dias a tornarem-se mais compridos. Para conseguir fazer essa equivalência, os investigadores recorreram aos potentes computadores do Nautical Almanac Office, descobrindo que era necessário recuar à primeira metade do século III a. C.
O Colosso de Rodes
A nova investigação sugere que um acontecimento-chave pode ter provocado toda a tradição do 25 de Dezembro. Esse evento foi a consagração da maior estátua ao Deus do Sol Hélios da Antiguidade Clássica - o Colosso de Rodes -, com 34 metros de altura e 200 toneladas. Considerada uma das sete maravilhas do mundo, foi destruída por um terramoto e não chegou até nós nenhuma representação da estátua.
A provável data da consagração foi 283 a. C.. E nesse ano o solstício ocorreu em Rodes por volta do nascer do Sol do dia 25 de Dezembro. A data da construção do Colosso - ou outro acontecimento na primeira metade do terceiro século a. C. - foi sem dúvida preservada pelos académicos em Rodes ou Alexandria e parece ter passado para César através dos cientistas do Egipto, no período helenístico, que aconselharam o imperador com as suas reformas do calendário.
Depois de César, a dimensão do Império Romano aconselhava a nunca tomar a sua unidade como certa. Por isso, durante e depois do século III a. C., os imperadores foram usando cada vez mais o culto do Sol como força para unificar o império.
No final do século III, o Sol - agora chamado Sol Invictus (o Sol Invencível) - começou a ser visto quase em termos monoteístas, sendo os outros deuses olhados como subservientes da divindade solar ou como diferentes facetas dele. O salto seguinte em direcção ao proto-Natal chegou em 274 d. C., quando o imperador Aurélio declarou que o Sol Invictus era "Senhor do Império Romano".
A promoção do Deus do Sol a esta posição suprema deu-se porque Aurélio acreditava que o Sol Invictus o tinha ajudado a derrotar os rebeldes do Médio Oriente que ameaçavam a unidade do império. Em honra da vitória, o imperador construiu um enorme templo ao Sol. Foi aí que Aurélio instalou duas enormes estátuas saqueadas da cidade revoltosa, Palmira, actualmente uma ruína no deserto da Síria. Uma representava o deus do Sol oriental, Shamash-Hélios. A outro o deus chefe dos rebeldes, Bel, ou mais provavelmente o seu associado, a divindade Yarhibol, em parte solar e completada com os raios solares que emanam da sua cabeça. O novo templo foi consagrado a 25 de Dezembro - o dia que o imperador Aurélio pensava ser o do nascimento do Deus do Sol.
Cerca de meio século depois da consagração do templo, o primeiro imperador romano cristão, Constantino, fundiu o culto do Sol com a cristandade, dando a entender que Cristo era, de facto, a manifestação terrena do Sol Invictus. O dia 25 de Dezembro tornou-se o Natal. O homem-deus cristão era também referido como o Sol da Justiça e num mosaico na cripta da Catedral de S. Pedro, no Vaticano, Jesus era - e ainda é - adornado com raios solares e guiava um carro, tal como o Sol Invictus.
"A escolha de Constantino de 25 de Dezembro como o dia para celebrar o nascimento do seu patrão divino, Cristo, tem que ser vista no contexto da tradição em que Aurélio se baseou e pode perfeitamente ter tido origem nas celebrações do solstício de Inverno em Rodes cerca de seis séculos antes", disse um dos cientistas britânicos envolvidos na investigação, Alaric Watson, autor de uma importante obra sobre o período, "Aurélio e o Terceiro Século".
"Constantino viu claramente o seu patrão divino - inicialmente Sol Invictus, mas depois Cristo - da mesma forma que Aurélio o tinha visto. A imagética de Cristo, como a dos cultos dos soberanos dos mundos romano e helenístico, deve muito à teologia solar", disse.
A verdadeira data do nascimento de Cristo não é conhecida, apesar de várias tradições anteriores ao século IV e cálculos por computador a colocarem no período de Janeiro a Março ou em Novembro, provavelmente no ano 4 a. C.
Carlos Azevedo, padre, vice-reitor da Universidade Católica de Lisboa e professor de arte cristã, reconhece que não se sabe quando foi o nascimento de Cristo e brinca: "Não há um Bilhete de Identidade." Esta nova investigação é mais um pormenor para a explicação da substituição dos cultos, "porque a festa do Natal é criada no início do século IV pela Igreja para substituir a festa do solstício de Inverno, uma festa ao Sol quando os dias começavam a crescer." E acrescenta: "Foi o maior sucesso de inculturação do cristianismo."
A primeira representação do Natal, termina o padre, aparece em Roma logo no século IV, num sarcófago hoje guardado nos Museus do Vaticano. "Cerca de 320 d. C., estão lá o menino, a manjedoura, o jumento, o boi e o alpendre. A Nossa Senhora e o S. José só aparecem depois. O jumento e o boi estão sempre porque representam a humanidade."
Feliz Natal
..::carlos galveias::..
domingo, dezembro 21, 2003
Cuidado com os sms!
Comunicações: falso prémio dá direito a contas exorbitantes
FRAUDE COM SMS ATACA TELEMÓVEIS
Uma gigantesca fraude está a inflacionar as contas de telemóvel de milhares de portugueses. O processo é relativamente simples; é recebida uma mensagem escrita (SMS) no terminal do cliente, dizendo que este recebeu um prémio de 1000 euros e que para o reclamar basta telefonar para n.º 708 182 808.
Tiago Sousa Dias
Tenha cuidado com os números para onde telefona
Depois de marcados os referidos números, os burlões ficam com o registo do telemóvel e podem efectuar chamadas a debitar na conta do cliente.
“Fomos alertados há um mês para esta situação, em virtude das queixas que recebemos de vários clientes”, afirmou ao Correio da Manhã um fonte da TMN, a operadora líder nas comunicações móveis em Portugal.
Trata-se de um esquema que “ultrapassa em absoluto as operadoras”, afirmou a mesma fonte, acrescentando que a autoridade de supervisão das telecomunicações (Anacom) “já foi notificada deste fenómeno”.
Em relação às contas de telefone (que ascendem a vários milhares de euros), as operadoras contactadas pelo CM afirmam que não existe outra alternativa senão o pagamento das mesmas. “As pessoas vão ter que pagar, uma vez que são chamadas efectivamente feitas a partir daquele terminal. As operadores têm de cobrar, porque também elas vão ter que pagar”, afirmou a mesma fonte.
ANACOM FIXA PREÇO
“Têm existido um conjunto de problemas relativos à utilização dos prefixos 707, 708 e 809 (chamadas de acesso universal), e foram detectadas situações em que aqueles números estavam a ser utilizados como prefixos de audiotexto (chamadas de valor acrescentado)”, afirmou ao CM o porta-voz da Anacom.
Para combater aquela utilização indevida, a entidade de supervisão fixou, no final do mês de Novembro, preços máximo aplicáveis à chamadas para aqueles prefixos; assim, o custo de uma chamada para o prefixo 707, é de 0,15 euros por minuto, para o 708 é de 0,25 euros por minuto e para o 809 é o preço de uma chamada nacional no tarifário do serviço universal (0,08 euros na cativação e 0,0738 euros por minuto).
A Anacom aconselha todos os clientes vítimas desta fraude, a apresentarem queixa junto das autoridades policiais.
Também as operadoras fazem notar que todos os SMS por elas emitidos são assinados e as promoções realizadas são publicamente divulgadas em campanhas publicitárias na Comunicação Social.
Esta notícia vinha hoje no correio da manhã, eu próprio já recebi um sms igual, mas felizmente apaguei-o logo!
Aquele abraço,
Luis Zúquete
FRAUDE COM SMS ATACA TELEMÓVEIS
Uma gigantesca fraude está a inflacionar as contas de telemóvel de milhares de portugueses. O processo é relativamente simples; é recebida uma mensagem escrita (SMS) no terminal do cliente, dizendo que este recebeu um prémio de 1000 euros e que para o reclamar basta telefonar para n.º 708 182 808.
Tiago Sousa Dias
Tenha cuidado com os números para onde telefona
Depois de marcados os referidos números, os burlões ficam com o registo do telemóvel e podem efectuar chamadas a debitar na conta do cliente.
“Fomos alertados há um mês para esta situação, em virtude das queixas que recebemos de vários clientes”, afirmou ao Correio da Manhã um fonte da TMN, a operadora líder nas comunicações móveis em Portugal.
Trata-se de um esquema que “ultrapassa em absoluto as operadoras”, afirmou a mesma fonte, acrescentando que a autoridade de supervisão das telecomunicações (Anacom) “já foi notificada deste fenómeno”.
Em relação às contas de telefone (que ascendem a vários milhares de euros), as operadoras contactadas pelo CM afirmam que não existe outra alternativa senão o pagamento das mesmas. “As pessoas vão ter que pagar, uma vez que são chamadas efectivamente feitas a partir daquele terminal. As operadores têm de cobrar, porque também elas vão ter que pagar”, afirmou a mesma fonte.
ANACOM FIXA PREÇO
“Têm existido um conjunto de problemas relativos à utilização dos prefixos 707, 708 e 809 (chamadas de acesso universal), e foram detectadas situações em que aqueles números estavam a ser utilizados como prefixos de audiotexto (chamadas de valor acrescentado)”, afirmou ao CM o porta-voz da Anacom.
Para combater aquela utilização indevida, a entidade de supervisão fixou, no final do mês de Novembro, preços máximo aplicáveis à chamadas para aqueles prefixos; assim, o custo de uma chamada para o prefixo 707, é de 0,15 euros por minuto, para o 708 é de 0,25 euros por minuto e para o 809 é o preço de uma chamada nacional no tarifário do serviço universal (0,08 euros na cativação e 0,0738 euros por minuto).
A Anacom aconselha todos os clientes vítimas desta fraude, a apresentarem queixa junto das autoridades policiais.
Também as operadoras fazem notar que todos os SMS por elas emitidos são assinados e as promoções realizadas são publicamente divulgadas em campanhas publicitárias na Comunicação Social.
Esta notícia vinha hoje no correio da manhã, eu próprio já recebi um sms igual, mas felizmente apaguei-o logo!
Aquele abraço,
Luis Zúquete
sexta-feira, dezembro 19, 2003
Um Feliz Natal
Chove. É dia de Natal.
Chove. É dia de Natal.
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal,
E o frio que ainda é pior.
E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.
Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho o frio e Natal não.
Deixo sentir a quem a quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se escrevo ainda outra quadra
Fico gelado dos pés.
Fernando Pessoa
..::carlos galveias::..
quinta-feira, dezembro 18, 2003
Notícias de Guerra
"Um soldado americano que estava colocado no Afeganistão, recebeu
recentemente uma carta da sua namorada, que dizia o seguinte :
Querido Ricky,
Não posso continuar com a nossa relação. A distância entre nós é
simplesmente muito grande. Tenho de admitir que já te enganei duas vezes
desde que te foste embora, e isso não está certo para nenhum de nós.
Lamento muito. Agradeço que me devolvas a fotografia que te tinha enviado.
Beijinhos,
Becky.
O soldado pediu aos seus colegas para lhe darem tantas fotografias quanto
possível das suas namoradas, irmãs, tias, primas etc...
Á fotografia de Becky ele adicionou todas as outras fotografias de lindas
raparigas, que os seus colegas lhe tinham dado. Havia 57 fotografias nesse
envelope ... com um pequeno bilhete que dizia :
Querida Becky,
Agora sou eu que lamento, mas não me lembro quem tu és.
Agradeço que tires a tua fotografia do molho, e me devolvas as outras.
Sempre teu amigo Ricky"
Have fun
..::carlos galveias::..
recentemente uma carta da sua namorada, que dizia o seguinte :
Querido Ricky,
Não posso continuar com a nossa relação. A distância entre nós é
simplesmente muito grande. Tenho de admitir que já te enganei duas vezes
desde que te foste embora, e isso não está certo para nenhum de nós.
Lamento muito. Agradeço que me devolvas a fotografia que te tinha enviado.
Beijinhos,
Becky.
O soldado pediu aos seus colegas para lhe darem tantas fotografias quanto
possível das suas namoradas, irmãs, tias, primas etc...
Á fotografia de Becky ele adicionou todas as outras fotografias de lindas
raparigas, que os seus colegas lhe tinham dado. Havia 57 fotografias nesse
envelope ... com um pequeno bilhete que dizia :
Querida Becky,
Agora sou eu que lamento, mas não me lembro quem tu és.
Agradeço que tires a tua fotografia do molho, e me devolvas as outras.
Sempre teu amigo Ricky"
Have fun
..::carlos galveias::..
quarta-feira, dezembro 17, 2003
Boas Festas
Voto de Boas Festas enviado para o BLOG pelo Francisco.
Também aproveito para desejar a todos umas Boas Festas.
..::carlos galveias::..
Também aproveito para desejar a todos umas Boas Festas.
..::carlos galveias::..
Comentários
Por motivos que ainda não estão apurados, os comentários antigos... foram-se...
(Grande madrugador Francisco... para pesquisar pós-graduações...
..::carlos galveias::..
(Grande madrugador Francisco... para pesquisar pós-graduações...
..::carlos galveias::..
Para terminar... Pessoa
Foto de Jean-Bernard AUGIER
Não: Não quero nada.
Já disse que não quero nada.
Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) -
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
Que mal fiz eu aos meus deuses todos?
Se têm a verdade, guardem-a!
Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?
Não me macem, por amor de Deus!
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fôsse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sòzinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sòzinho.
Já disse que sou sòzinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja da companhia!
Ó céu azul - o mesmo da minha infância -
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflete!
Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sòzinho!
F. Pessoa (1923)
..::carlos galveias::..
Só mais um....
Foto de Jean-Bernard AUGIER
O espelho
Poema de Luís Carlos Guimarães
(do livro A lua no espelho)
O espelho que me vê,
o que revela de mim?
Reflete o meu passado
vivo, ainda, no presente?
É minha esta máscara
que assim perto de mim
cara a cara interroga?
- O presente por onde passo,
quando passo, já é passado?
O espelho exibe o homem
triste, bêbado, poeta?
Um triste poeta bêbado?
Não reconheço o rosto
projetado na lâmina.
Quem agora se apresenta
me olhando impassível?
Talvez algum estranho
querendo passar por mim
ou eu mesmo disfarçado,
pois caminham lado a lado
a aparência e o disfarce,
e o que é semelhante,
se real, por aparente,
pode ser falso, disfarce.
Prisioneiro na moldura,
quem me fita absorto
no átimo desse momento?
Aquele que me observa
não será outro, cem, mil,
na sucessão dos minutos?
Com o minuto que vai
quem era não é mais.
Acaso existe vestígio
do menino que eu fui
na face de ruga e mágoa
ancorada na outra margem?
Do amor que foi um dia
sobrou apenas desamor?
Na solidão que não pedi
não me vejo na noite,
vestido de negro, neutro,
oculto no vidro opaco.
Se me visse na escuridão
encontraria o suicida?
Na superficie polida
o eu que não sou eu
tem o punhal da censura
na íris do olho azul.
(O desconhecido sou eu
na comprovação isenta:
estou no fundo do poço.)
A fisionomia crispada
mostra um ser acuado.
Acuado por quem? Pela vida
que dói na ferida antiga,
que sangra na chaga viva.
Quem o vê tão exposto
duvidará da sua nudez?
Ou pensará na farsa
de um retrato falado
que ele faz de si mesmo:
para enganar a quem?
Tem mulher, filhos, amigos?
Ou resta sozinho no mundo?
Na boca, no olhar, por que
se escancara um esgar?
Se acende uma fogueira?
Quem me busca na hora
quando saio do espelho?
Alguém que está perdido
e se confunde comigo?
Será o outro, meu duplo?
Seu riso sem sentido
não é um grito no escuro,
riso de pura zombaria
escarnecendo de quem?
De mim; do outro, do sósia
que não aceita seu papel?
Embora pareça comigo,
de quem será o vulto
que na estampa antiga
olha a lua no espelho
dentro de outro espelho?
O homem é seu labirinto,
enigma que não decifro.
O retângulo embaçado
não reflete mais ninguém.
A imagem que lá estava
desapareceu no espelho
e às perguntas que faço
não encontro resposta
..::carlos galveias::..
Um pouco de poesia para aliviar o stress
Foto de Jean-Bernard AUGIER
QUEM ESTÁ AO SEU REDOR?
Olhos baixos
Alma sofrida
Senti em você
No momento de sua partida
Mas por que está assim?
Chorando no ombro dos desconhecidos?
Poderia Ter chorado em mim
Para você, um ombro tão querido
O importante não sou eu
É o seu primeiro amor
Que agora de alegria e paz
Na sua vida virou dor
Olhe para os lados
Quem está ao seu redor?
É o que você espera?
Ou algo muito melhor?
Não posso esperar
Cuide de sua vida
Tente se alegrar
No momento de sua partida
Busque o seu objetivo
E viva a alegria final
Ceres Rachel 2002
..::carlos galveias::..
segunda-feira, dezembro 15, 2003
DESAFIO!
Caros colegas, vinha por este meio lançar um desafio a todos:
Fazer um jantar ou almoço de natal, as prendas são opcionais!
Se estivessem de acordo sugeria que ficasse marcado para sexta ou sábado.
É claro que caberia à nossa digníssima delegada (Sofia), fazer as marcações, confirmações, etc.
Um abraço a todos
Luís Zúquete
Fazer um jantar ou almoço de natal, as prendas são opcionais!
Se estivessem de acordo sugeria que ficasse marcado para sexta ou sábado.
É claro que caberia à nossa digníssima delegada (Sofia), fazer as marcações, confirmações, etc.
Um abraço a todos
Luís Zúquete
PROCURAM-SE
(dão se alvíssaras a quem souber dos seguintes Bloguistas)
CARLA N
Jovem, "marchand" de pircing's, da qual é desconhecido o paradeiro.
Qualquer informação favor contactar P.Balse….
CARLA O
Ilustre cientista das novas tecnologias, numa ultima sortida de apoio ao "utilizador", crê-se que terá entrado na drive errada.
Agradece-se manual de instruções a quem o puder dispensar.
CARLOS G
Homem de carnes fartas, da qual só se conhece a sua ultima acção que foi o ter pintado esta página de preto.
Os teus formandos esperam-te.
Volta, estás perdoado.
Ass. Os moradores da ala J.
CLAUDIA S
Jovem, dada a centros comerciais, desapareceu na ultima visita a um.
Dão-se alvíssaras a quem souber do seu paradeiro.
Ass. A junta de freguesia do Catujal.
DANIEL L
Tendo entrado no "mundo dos futebóis", sabe-se que, às escondidas, tem um jantar agendado, todas as sextas-feiras, com uma "loura desconhecida", na cantina de uma instituição de ensino.
Agradecem-se informações.
Ass. A rapariga do bar .
ELSA S
Empresaria de sucesso na área da agiotagem. Crê-se ter sido raptada por algum cliente insatisfeito.
Precisamos de entrar em contacto para marcar o almoço semanal de comemoração, da sociedade, se recuperar-mos do ultimo.
Ass. Grupo Recreativo do Sobral.
(Se puder contacte-nos para o numero do hospital de Torres Vedras, enfermaria das intoxicações alimentares)
HUGO G
Puto reguila; a imitar o Tintin, fanático pelo Pai Natal.
Acredita-se que, depois de ter assassinado o Ken, esteja escondido na casa da Barby.
Solicitam-se informações urgentes.
Ass. El C.Inglês
JAIME S
Jovem, os retalhistas de fitas para o cabelo procuram-te. Aparece. Temos stocks novos.
JOANA G
Desaparecida ha imenso tempo, deixou pistas numa aldeia do interior onde era conhecida por Leopoldina.
Agradece-se a quem souber do seu paradeiro, o favor de contactar o "Zé Toino", que anda completamente destroçado desde que o Sebastião se ausentou também.
Ass. Zé Toino
LUIS L
Soubemos que depois da boda nunca mais fostes o mesmo.
As tuas amigas prometem descrição.
Um homem lá por ter casado não tem que ficar cego.
Ass. Uma admiradora.
LUIS Z
A ultima vez que soube-mos dele, estava no funeral do Blogue da UNI.
Luis, se me estás a ler, podes sair do cemitério, o Blogue afinal não morreu. Foi tudo uma brincadeira.
Ass. Blog@uni.
LUIZ M
Emigrante sul-americano desaparecido.
A escola de samba "Os reunidos do stage-one" já estão a desesperar.
Se por acaso me estás a ler dá noticias, né.
Tá aí cara.
Ass. Jon B.
RAMIRO P
Desde que assumiu o lugar de Presidente da Junta, já não dispõe de tempo para escrever, porque considera todos estes blogues subversivos.
Aparentemente decidiu tirar umas férias sabáticas em parte incerta.
Ass. Associação de Moradores.
Ps. O dinheiro que demos era para os licenciamentos a tratar na Câmara de Loures e não na Republica Dominicana.
SOFIA S
Completamente loira, esta moça anda em bolandas com uma "gata".
"Olha, qualquer desilusão no masculino não é sinónimo de mudança de "gostos"."
Ass. Um interessado em substituir a gata.
CARLA N
Jovem, "marchand" de pircing's, da qual é desconhecido o paradeiro.
Qualquer informação favor contactar P.Balse….
CARLA O
Ilustre cientista das novas tecnologias, numa ultima sortida de apoio ao "utilizador", crê-se que terá entrado na drive errada.
Agradece-se manual de instruções a quem o puder dispensar.
CARLOS G
Homem de carnes fartas, da qual só se conhece a sua ultima acção que foi o ter pintado esta página de preto.
Os teus formandos esperam-te.
Volta, estás perdoado.
Ass. Os moradores da ala J.
CLAUDIA S
Jovem, dada a centros comerciais, desapareceu na ultima visita a um.
Dão-se alvíssaras a quem souber do seu paradeiro.
Ass. A junta de freguesia do Catujal.
DANIEL L
Tendo entrado no "mundo dos futebóis", sabe-se que, às escondidas, tem um jantar agendado, todas as sextas-feiras, com uma "loura desconhecida", na cantina de uma instituição de ensino.
Agradecem-se informações.
Ass. A rapariga do bar .
ELSA S
Empresaria de sucesso na área da agiotagem. Crê-se ter sido raptada por algum cliente insatisfeito.
Precisamos de entrar em contacto para marcar o almoço semanal de comemoração, da sociedade, se recuperar-mos do ultimo.
Ass. Grupo Recreativo do Sobral.
(Se puder contacte-nos para o numero do hospital de Torres Vedras, enfermaria das intoxicações alimentares)
HUGO G
Puto reguila; a imitar o Tintin, fanático pelo Pai Natal.
Acredita-se que, depois de ter assassinado o Ken, esteja escondido na casa da Barby.
Solicitam-se informações urgentes.
Ass. El C.Inglês
JAIME S
Jovem, os retalhistas de fitas para o cabelo procuram-te. Aparece. Temos stocks novos.
JOANA G
Desaparecida ha imenso tempo, deixou pistas numa aldeia do interior onde era conhecida por Leopoldina.
Agradece-se a quem souber do seu paradeiro, o favor de contactar o "Zé Toino", que anda completamente destroçado desde que o Sebastião se ausentou também.
Ass. Zé Toino
LUIS L
Soubemos que depois da boda nunca mais fostes o mesmo.
As tuas amigas prometem descrição.
Um homem lá por ter casado não tem que ficar cego.
Ass. Uma admiradora.
LUIS Z
A ultima vez que soube-mos dele, estava no funeral do Blogue da UNI.
Luis, se me estás a ler, podes sair do cemitério, o Blogue afinal não morreu. Foi tudo uma brincadeira.
Ass. Blog@uni.
LUIZ M
Emigrante sul-americano desaparecido.
A escola de samba "Os reunidos do stage-one" já estão a desesperar.
Se por acaso me estás a ler dá noticias, né.
Tá aí cara.
Ass. Jon B.
RAMIRO P
Desde que assumiu o lugar de Presidente da Junta, já não dispõe de tempo para escrever, porque considera todos estes blogues subversivos.
Aparentemente decidiu tirar umas férias sabáticas em parte incerta.
Ass. Associação de Moradores.
Ps. O dinheiro que demos era para os licenciamentos a tratar na Câmara de Loures e não na Republica Dominicana.
SOFIA S
Completamente loira, esta moça anda em bolandas com uma "gata".
"Olha, qualquer desilusão no masculino não é sinónimo de mudança de "gostos"."
Ass. Um interessado em substituir a gata.
domingo, dezembro 14, 2003
Vote no seu cromo favorito....
Este blog está a realizar uma sondagem: agradecemos que nos indique o seu cromo favorito para o ano 2003.
Depois de uma pré-selecção, ficam estes dois à sua consideração:
Se entende que este é o cromo do ano, vote AQUI
Mas se entender que é este a ganhar o prémio... vote AQUI
Para outras escolhas, siga por AQUI
Agradecemos a sua participação...
..::L. Paul Bremer::..
Depois de uma pré-selecção, ficam estes dois à sua consideração:
Se entende que este é o cromo do ano, vote AQUI
Mas se entender que é este a ganhar o prémio... vote AQUI
Para outras escolhas, siga por AQUI
Agradecemos a sua participação...
..::L. Paul Bremer::..
sábado, dezembro 13, 2003
Será desta?
Novo Regulador dos "Media"com Administração Nomeada pela Assembleia
Por PAULO MIGUEL MADEIRA
PÚBLICO - Sábado, 13 de Dezembro de 2003
A futura entidade reguladora dos "media" que o Governo vai criar no próximo ano deverá ter um conselho de administração nomeado pela Assembleia de República e aquilo que o ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento, designa como dois "colégios de especialistas".
Um desses colégios ocupar-se-á das questões que se prendem com os direitos, liberdades e garantias e visará garantir aspectos como a liberdade de expressão e a pluralidade de pontos de vista na comunicação social, o que o torna no herdeiro das competências da Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS). O outro terá a seu cargo as questões que respeitam ao funcionamento do mercado do sector, "tornando-o mais competitivo e dinâmico", o que corresponde às competências do actual Instituto da Comunicação Social (ICS), e também de algumas do Instituto do Consumidor, relativas à publicidade, explicou o ministro, que falava, na quinta-feira à noite, durante um jantar organizado pela Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social e oferecido pela Câmara Municipal de Oeiras.
Os dois colégios deverão ser constituídos por especialistas distintos, responsáveis pela fundamentação técnica das decisões. "A independência [do futuro órgão] pode garantir-se pela qualidade técnica dos membros que integrem os colégios", considera o ministro, que diz ainda que serão pessoas "que não se sujeitem a disciplinas político-partidárias", e cujos pareceres deverão ser vinculativos.
Morais Sarmento diz mesmo que "com ou sem revisão constitucional, a reforma da regulação vai avançar". "Não podemos continuar a viver com a ineficiência da AACS", acrescenta. A existência deste órgão regulador, que tem como missão "assegurar o direito à informação, a liberdade de imprensa e a independência dos meios de comunicação social perante o poder político e o poder económico, bem como a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião", está consagrada na Constituição da República, cuja alteração necessita de acordo entre PSD e PS, que já deu sinais de disponibilidade para considerar a questão.
Comunicações só mais tarde
A entrada dos grupos de telecomunicações e de internet no negócio da comunicação social no final dos anos 90, na sequência do "boom" das novas tecnologias, motivou algumas experiências de convergência também ao nível da regulação, como é o caso em Inglaterra, que agrupou competências antes dispersas por cinco reguladores. Há no entanto também exemplos de modelos recentes não convergentes (que separam "media" e audiovisuais de telecomunicações e internet) em países escandinavos, exemplificou o ministro.
Morais Sarmento realçou que "não há um modelo que se possa importar automaticamente". Em Portugal, nas telecomunicações a regulação (exercida através da Anacom - Autoridade Nacional de Comunicações) "está madura", estando a regulação dos "media" no pólo oposto. Este diagnóstico, conjugado com uma cultura reguladora dispersa, leva Morais Sarmento a defender que a convergência entre ambas fique para mais tarde.
Balsemão preocupado
No jantar, que terminou já de madrugada, estiveram presentes patrões do sector, representantes dos meios de comunicação social pública (como Almerindo Marques, presidente da RTP) e de várias entidades públicas, como a presidente do ICS, Teresa Ribeiro.
No debate que se seguiu ao discurso de Morais Sarmento, o patrão da Impresa (que controla a SIC, o semanário "Expresso" e a revista "Visão", além de outros títulos), Francisco Pinto Balsemão, mostrou-se "preocupado com a abordagem do ministro". Disse acreditar, "ao contrário do ministro", na auto-regulação (que, sucintamente, consiste no entendimento entre as empresas de um determinado sector sobre a ética da actividade). "Fico preocupado com a criação de um órgão [de regulação] político", afirmou Balsemão - em resposta à proposta de o conselho de administração ser nomeado pela Assembleia -, e defendeu que se avance já para um único órgão regulador.
Bom-fim-semana
..::carlos galveias::..
Por PAULO MIGUEL MADEIRA
PÚBLICO - Sábado, 13 de Dezembro de 2003
A futura entidade reguladora dos "media" que o Governo vai criar no próximo ano deverá ter um conselho de administração nomeado pela Assembleia de República e aquilo que o ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento, designa como dois "colégios de especialistas".
Um desses colégios ocupar-se-á das questões que se prendem com os direitos, liberdades e garantias e visará garantir aspectos como a liberdade de expressão e a pluralidade de pontos de vista na comunicação social, o que o torna no herdeiro das competências da Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS). O outro terá a seu cargo as questões que respeitam ao funcionamento do mercado do sector, "tornando-o mais competitivo e dinâmico", o que corresponde às competências do actual Instituto da Comunicação Social (ICS), e também de algumas do Instituto do Consumidor, relativas à publicidade, explicou o ministro, que falava, na quinta-feira à noite, durante um jantar organizado pela Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social e oferecido pela Câmara Municipal de Oeiras.
Os dois colégios deverão ser constituídos por especialistas distintos, responsáveis pela fundamentação técnica das decisões. "A independência [do futuro órgão] pode garantir-se pela qualidade técnica dos membros que integrem os colégios", considera o ministro, que diz ainda que serão pessoas "que não se sujeitem a disciplinas político-partidárias", e cujos pareceres deverão ser vinculativos.
Morais Sarmento diz mesmo que "com ou sem revisão constitucional, a reforma da regulação vai avançar". "Não podemos continuar a viver com a ineficiência da AACS", acrescenta. A existência deste órgão regulador, que tem como missão "assegurar o direito à informação, a liberdade de imprensa e a independência dos meios de comunicação social perante o poder político e o poder económico, bem como a possibilidade de expressão e confronto das diversas correntes de opinião", está consagrada na Constituição da República, cuja alteração necessita de acordo entre PSD e PS, que já deu sinais de disponibilidade para considerar a questão.
Comunicações só mais tarde
A entrada dos grupos de telecomunicações e de internet no negócio da comunicação social no final dos anos 90, na sequência do "boom" das novas tecnologias, motivou algumas experiências de convergência também ao nível da regulação, como é o caso em Inglaterra, que agrupou competências antes dispersas por cinco reguladores. Há no entanto também exemplos de modelos recentes não convergentes (que separam "media" e audiovisuais de telecomunicações e internet) em países escandinavos, exemplificou o ministro.
Morais Sarmento realçou que "não há um modelo que se possa importar automaticamente". Em Portugal, nas telecomunicações a regulação (exercida através da Anacom - Autoridade Nacional de Comunicações) "está madura", estando a regulação dos "media" no pólo oposto. Este diagnóstico, conjugado com uma cultura reguladora dispersa, leva Morais Sarmento a defender que a convergência entre ambas fique para mais tarde.
Balsemão preocupado
No jantar, que terminou já de madrugada, estiveram presentes patrões do sector, representantes dos meios de comunicação social pública (como Almerindo Marques, presidente da RTP) e de várias entidades públicas, como a presidente do ICS, Teresa Ribeiro.
No debate que se seguiu ao discurso de Morais Sarmento, o patrão da Impresa (que controla a SIC, o semanário "Expresso" e a revista "Visão", além de outros títulos), Francisco Pinto Balsemão, mostrou-se "preocupado com a abordagem do ministro". Disse acreditar, "ao contrário do ministro", na auto-regulação (que, sucintamente, consiste no entendimento entre as empresas de um determinado sector sobre a ética da actividade). "Fico preocupado com a criação de um órgão [de regulação] político", afirmou Balsemão - em resposta à proposta de o conselho de administração ser nomeado pela Assembleia -, e defendeu que se avance já para um único órgão regulador.
Bom-fim-semana
..::carlos galveias::..
sexta-feira, dezembro 12, 2003
HISTORIAS FERROVIARIAS XI
Entrei no comboio a recordar-me de ter escutado, ao telefone, o desalento de uma boa amiga, de não ter conseguido articular ajudas e de ter repetidamente pensado em escrever-lhe consolos, mas, rapidamente, descobrindo que a amizade não se descreve, sente-se e ouve-se, ou então não existe.
Comecei a pensar nos textos destes diários e constatei que já tinha escrevinhado todas as formas de verborreia, até "ordinarices", mas ai reparei que ainda não tinha escrito nenhum texto audível.
Mal me sentei, abstrai-me da envolvente social, endereçando os outros sentidos à exclusividade da audição.
Ctalanq, ctalanq, ctalanq…, toneladas de metal disparado, sustentadas por dois ínfimos arames paralelos que carregam vidas. Ctalang, ctalang, ctalang….
Passamos a maior parte da nossa existência abstraindo-nos da vida e, ctalang, ctalang, ctalang…., quando repentinamente ela chega, somos apanhados de surpresa, ctalang, catalang, ctalang… .
Tudo se resume a um conjunto de pequenas viagens, ctalang, ctalang, ctalang…, que nunca nos permitem decidir o caminho, mas, se estivermos atentos, podemos sempre escolher a composição, o momento da partida e o da chegada. Ctalang, ctalang, ctalang…Pfeeee, pfeeee; ptfiuuuu. As portas abrem-se e saímos para a gare do nosso mundo.
Aquela composição continua, ctalang, ctalang, com as viagens dos outros, a nós resta-nos escolher o próximo transporte, com a garantia da infinidade de saídas e de destinos.
F.Marinho
Comecei a pensar nos textos destes diários e constatei que já tinha escrevinhado todas as formas de verborreia, até "ordinarices", mas ai reparei que ainda não tinha escrito nenhum texto audível.
Mal me sentei, abstrai-me da envolvente social, endereçando os outros sentidos à exclusividade da audição.
Ctalanq, ctalanq, ctalanq…, toneladas de metal disparado, sustentadas por dois ínfimos arames paralelos que carregam vidas. Ctalang, ctalang, ctalang….
Passamos a maior parte da nossa existência abstraindo-nos da vida e, ctalang, ctalang, ctalang…., quando repentinamente ela chega, somos apanhados de surpresa, ctalang, catalang, ctalang… .
Tudo se resume a um conjunto de pequenas viagens, ctalang, ctalang, ctalang…, que nunca nos permitem decidir o caminho, mas, se estivermos atentos, podemos sempre escolher a composição, o momento da partida e o da chegada. Ctalang, ctalang, ctalang…Pfeeee, pfeeee; ptfiuuuu. As portas abrem-se e saímos para a gare do nosso mundo.
Aquela composição continua, ctalang, ctalang, com as viagens dos outros, a nós resta-nos escolher o próximo transporte, com a garantia da infinidade de saídas e de destinos.
F.Marinho
quinta-feira, dezembro 11, 2003
Aula de Géneros Jornalisticos
Bom dia colegas,
Alguém foi à aula de sexta-feira? Se sim, pode fazer um resumo ou enviar para o meu mail a aula de Géneros Jorn.?
Merci,
Carla Nabais
Alguém foi à aula de sexta-feira? Se sim, pode fazer um resumo ou enviar para o meu mail a aula de Géneros Jorn.?
Merci,
Carla Nabais
quarta-feira, dezembro 10, 2003
Problemas de Comunicação
PAULA SÁ SUSETE FRANCISCO PEDRO CORREIA, in DN 10.Dez.2003
Em reuniões com vários dos seus ministros e alguns dos seus colaboradores mais próximos, Durão Barroso já reconheceu: existe um problema de comunicação no actual Governo. «Precisamos de melhorar o nosso diálogo com os portugueses», apelou o chefe do Executivo em pleno Conselho de Ministros. Nessa mesma reunião, Durão pediu aos seus ministros que enumerassem as prioridades sectoriais de cada pasta para 2004. Na sua opinião, isto permitirá simultaneamente melhorar a comunicação interna e dar visibilidade externa ao Executivo no seu todo.
No Governo há hoje uma preocupação real quanto às deficiências de comunicação, sobejamente apontadas pelos analistas políticos. Mas existe também o sentimento de que a situação económica e política do País não ajuda ao delinear de uma estratégia consistente de comunicação. «Como é possível fazer entender aos cidadãos uma medida muito impopular?» - questiona um membro do Governo. E admite: «Quando as coisas melhorarem em termos económicos e na própria oposição torna-se mais fácil encontrar o discurso político certo para comunicar com os portugueses.»
Talvez por isso não exista qualquer intenção no núcleo duro do Governo, pelo menos a curto prazo, de investir numa assessoria especializada nas áreas da comunicação e imagem. Áreas que estão adstritas ao gabinete do ministro da Presidência, Morais Sarmento.
No entanto, esporadicamente, alguns ministérios e o próprio PSD já recorreram ao serviço de empresas especializadas em assessoria de consultadoria de imagem ou de relações públicas, como a Unimagem ou a Ipsis. Esta última foi contratada para assegurar a «imagem» do recente congresso do PSD/Açores, que ambiciona recuperar o poder regional nas eleições do próximo ano. «O trabalho foi bem executado», revela fonte governamental ao DN, assegurando que se tratou de uma colaboração «pontual» entre a empresa e os sociais-democratas.
O recurso a um publicitário para «trabalhar» a imagem governamental, como aconteceu com Edson Athayde nos executivos do PS, é vista pela actual maioria política em São Bento com algum desdém. «Vê-se como acabou o Governo do engenheiro Guterres...», comenta um membro do Executivo em declarações ao DN.
CRÍTICAS DE MARCELO Marcelo Rebelo de Sousa tem sido um dos principais críticos da estratégia de comunicação do Governo. Ou, mais precisamente, da falta dela. Para o ex-líder social-democrata, «o Governo prepara medidas, vai tomando iniciativas, mas não tira proveito delas». Pelo contrário, critica, «às vezes ficam grandes equívocos no ar. Depois é preciso explicá-los, o que é pior, porque é já a justificar, em função dos ataques que foram feitos».
Para Rebelo de Sousa, são várias as razões destes problemas de comunicação. Por um lado falta uma estrutura especializada ao nível da Presidência do Conselho de Ministros. Por outro, há secretários de Estado «muito fracos», o que obriga os ministros ao desgaste de assumir a primeira linha, até mesmo em questões menores. E há ainda o facto de os partidos do Governo estarem «muito parados».
O professor não tem dúvidas de que houve, nesta matéria, uma regressão desde os tempos de Cavaco Silva. «Com aquela expressão ingénua de dizer que não lia jornais, Cavaco Silva era muito sensível à comunicação social. Alguns dos seus melhores improvisos eram cuidadosamente preparados», afirma.
Actualmente, se há dirigentes que têm uma máquina montada para lhes cuidar da imagem - caso de Santana Lopes ou Luís Filipe Menezes - Rebelo de Sousa diz não perceber por que não o faz o Governo. E deixa um alerta a Durão: «O Governo está a perder a oportunidade de tirar proveito adequado daquilo que faz, o que, a prazo, terá consequências negativas». Por isso, acrescenta, e até porque o primeiro-ministro tem estado cada vez mais ausente do País, «será muito importante retocar o Governo, a seguir às europeias».
..carlos galveias::..
Em reuniões com vários dos seus ministros e alguns dos seus colaboradores mais próximos, Durão Barroso já reconheceu: existe um problema de comunicação no actual Governo. «Precisamos de melhorar o nosso diálogo com os portugueses», apelou o chefe do Executivo em pleno Conselho de Ministros. Nessa mesma reunião, Durão pediu aos seus ministros que enumerassem as prioridades sectoriais de cada pasta para 2004. Na sua opinião, isto permitirá simultaneamente melhorar a comunicação interna e dar visibilidade externa ao Executivo no seu todo.
No Governo há hoje uma preocupação real quanto às deficiências de comunicação, sobejamente apontadas pelos analistas políticos. Mas existe também o sentimento de que a situação económica e política do País não ajuda ao delinear de uma estratégia consistente de comunicação. «Como é possível fazer entender aos cidadãos uma medida muito impopular?» - questiona um membro do Governo. E admite: «Quando as coisas melhorarem em termos económicos e na própria oposição torna-se mais fácil encontrar o discurso político certo para comunicar com os portugueses.»
Talvez por isso não exista qualquer intenção no núcleo duro do Governo, pelo menos a curto prazo, de investir numa assessoria especializada nas áreas da comunicação e imagem. Áreas que estão adstritas ao gabinete do ministro da Presidência, Morais Sarmento.
No entanto, esporadicamente, alguns ministérios e o próprio PSD já recorreram ao serviço de empresas especializadas em assessoria de consultadoria de imagem ou de relações públicas, como a Unimagem ou a Ipsis. Esta última foi contratada para assegurar a «imagem» do recente congresso do PSD/Açores, que ambiciona recuperar o poder regional nas eleições do próximo ano. «O trabalho foi bem executado», revela fonte governamental ao DN, assegurando que se tratou de uma colaboração «pontual» entre a empresa e os sociais-democratas.
O recurso a um publicitário para «trabalhar» a imagem governamental, como aconteceu com Edson Athayde nos executivos do PS, é vista pela actual maioria política em São Bento com algum desdém. «Vê-se como acabou o Governo do engenheiro Guterres...», comenta um membro do Executivo em declarações ao DN.
CRÍTICAS DE MARCELO Marcelo Rebelo de Sousa tem sido um dos principais críticos da estratégia de comunicação do Governo. Ou, mais precisamente, da falta dela. Para o ex-líder social-democrata, «o Governo prepara medidas, vai tomando iniciativas, mas não tira proveito delas». Pelo contrário, critica, «às vezes ficam grandes equívocos no ar. Depois é preciso explicá-los, o que é pior, porque é já a justificar, em função dos ataques que foram feitos».
Para Rebelo de Sousa, são várias as razões destes problemas de comunicação. Por um lado falta uma estrutura especializada ao nível da Presidência do Conselho de Ministros. Por outro, há secretários de Estado «muito fracos», o que obriga os ministros ao desgaste de assumir a primeira linha, até mesmo em questões menores. E há ainda o facto de os partidos do Governo estarem «muito parados».
O professor não tem dúvidas de que houve, nesta matéria, uma regressão desde os tempos de Cavaco Silva. «Com aquela expressão ingénua de dizer que não lia jornais, Cavaco Silva era muito sensível à comunicação social. Alguns dos seus melhores improvisos eram cuidadosamente preparados», afirma.
Actualmente, se há dirigentes que têm uma máquina montada para lhes cuidar da imagem - caso de Santana Lopes ou Luís Filipe Menezes - Rebelo de Sousa diz não perceber por que não o faz o Governo. E deixa um alerta a Durão: «O Governo está a perder a oportunidade de tirar proveito adequado daquilo que faz, o que, a prazo, terá consequências negativas». Por isso, acrescenta, e até porque o primeiro-ministro tem estado cada vez mais ausente do País, «será muito importante retocar o Governo, a seguir às europeias».
..carlos galveias::..
domingo, dezembro 07, 2003
Concerto DOORS
Já vi concertos muito bons...
Smashing Pumpkins em Cascais foi genial.
Skunk Anansie em Vilar de Mouros foi demais.
Beck no Coliseu foi electrizante.
Pink Floyd... estiveram à altura.
Coldplay foi... um sonho.
U2 (das várias vezes), perfeitos.
Agora, os DOORS... quem não foi, não sonha o que perdeu... o Rei Lagarto andou à solta. Para mim, foi simplesmente o melhor concerto de sempre...
..::carlos galveias::..
Smashing Pumpkins em Cascais foi genial.
Skunk Anansie em Vilar de Mouros foi demais.
Beck no Coliseu foi electrizante.
Pink Floyd... estiveram à altura.
Coldplay foi... um sonho.
U2 (das várias vezes), perfeitos.
Agora, os DOORS... quem não foi, não sonha o que perdeu... o Rei Lagarto andou à solta. Para mim, foi simplesmente o melhor concerto de sempre...
..::carlos galveias::..
quarta-feira, dezembro 03, 2003
Internet e Publicidade
O Futuro da Publicidade na Internet
Autor: Bruno Saraiva em MKTOn Line
O que queremos tirar do meio internet ?
Como se poderá entender e inverter um investimento tão baixo em e-advertising ?
Tenho perguntado a mim mesmo nos últimos dias, qual será o futuro publicitário na Internet. Tanto em termos criativos, como de resultados. E o mais importante de tudo, será saber o que queremos tirar do meio internet ? Como se poderá entender e inverter um investimento tão baixo em e-advertising ?
Esta questão compele-me a fazer uma comparação...
O poder de um anúncio de 30 segundos em televisão é enorme e reconhecido por todos. Porquê ? Porque transmite emoções. Recordam-se de anúncios como os das bombokas ou do azeite Gallo, que primam por uma forte conotação com o Natal ? Estes anúncios conseguem apelar às nossas emoções, fazendo-nos lembrar a época natalícia, a consoada, a família, as prendas, etc. Este é apenas um exemplo do poder de um anúncio audio-visual, que é capaz de nos fazer rir, cantar, vibrar... emocionar.
Agora pensemos nos grandes anúncios online.................. Aqui a tarefa já parece bem mais complicada! Provavelmente seremos capazes de nos lembrar de formatos que façam recurso à tecnologia (a maior parte em rich media). Ou mesmo formatos com tamanhos grandes ? Ou será que foi um e-mail ? Ou um concurso/patrocínio ? Aqui, claramente, a resposta torna-se mais difícil. Talvez porque falte a componente emoção a estes formatos.
Então por onde passará o futuro da publicidade na internet ?
Na minha opinião, passa pela união de 2 factores: emoção + percepção.
Emoção, porque o anúncio online tem claramente que ter uma maior taxa de recall. Tem que despertar emoções nas pessoas. Ser lembrado pelas mesmas. Até mesmo nos locais de compra. Tem que nos fazer passar uma mensagem clara, que contenha um benefício/vantagem do produto ou serviço. Tem que ter características próprias que o definam e diferenciem do resto da concorrência.
Percepção, porque os anúncios têm que ser colocados nos locais certos, para serem percepcionados, e através da emoção fazer com a pessoa tenha um estímulo, terminando o processo com uma resposta imediata.
Esta é apenas uma hipótese, mas poderão e deverão existir outras...
O que se pode realmente concluir, é a necessidade de que haja algo mais do que aquilo que temos hoje.
Não diria uma revolução, mas uma evolução (de preferência acelarada) :-)
..::carlos galveias::..
Autor: Bruno Saraiva em MKTOn Line
O que queremos tirar do meio internet ?
Como se poderá entender e inverter um investimento tão baixo em e-advertising ?
Tenho perguntado a mim mesmo nos últimos dias, qual será o futuro publicitário na Internet. Tanto em termos criativos, como de resultados. E o mais importante de tudo, será saber o que queremos tirar do meio internet ? Como se poderá entender e inverter um investimento tão baixo em e-advertising ?
Esta questão compele-me a fazer uma comparação...
O poder de um anúncio de 30 segundos em televisão é enorme e reconhecido por todos. Porquê ? Porque transmite emoções. Recordam-se de anúncios como os das bombokas ou do azeite Gallo, que primam por uma forte conotação com o Natal ? Estes anúncios conseguem apelar às nossas emoções, fazendo-nos lembrar a época natalícia, a consoada, a família, as prendas, etc. Este é apenas um exemplo do poder de um anúncio audio-visual, que é capaz de nos fazer rir, cantar, vibrar... emocionar.
Agora pensemos nos grandes anúncios online.................. Aqui a tarefa já parece bem mais complicada! Provavelmente seremos capazes de nos lembrar de formatos que façam recurso à tecnologia (a maior parte em rich media). Ou mesmo formatos com tamanhos grandes ? Ou será que foi um e-mail ? Ou um concurso/patrocínio ? Aqui, claramente, a resposta torna-se mais difícil. Talvez porque falte a componente emoção a estes formatos.
Então por onde passará o futuro da publicidade na internet ?
Na minha opinião, passa pela união de 2 factores: emoção + percepção.
Emoção, porque o anúncio online tem claramente que ter uma maior taxa de recall. Tem que despertar emoções nas pessoas. Ser lembrado pelas mesmas. Até mesmo nos locais de compra. Tem que nos fazer passar uma mensagem clara, que contenha um benefício/vantagem do produto ou serviço. Tem que ter características próprias que o definam e diferenciem do resto da concorrência.
Percepção, porque os anúncios têm que ser colocados nos locais certos, para serem percepcionados, e através da emoção fazer com a pessoa tenha um estímulo, terminando o processo com uma resposta imediata.
Esta é apenas uma hipótese, mas poderão e deverão existir outras...
O que se pode realmente concluir, é a necessidade de que haja algo mais do que aquilo que temos hoje.
Não diria uma revolução, mas uma evolução (de preferência acelarada) :-)
..::carlos galveias::..
As Cidades e o Marketing
As cidades, tal como os produtos ou serviços, devem obedecer a um plano de marketing para atrair os targets certos
O Marketing nos programas desportivos de âmbito local
Autor: Daniel Sá em MKTOn Line
A Figueira está na moda. Lisboa: tanto tão perto. Oeiras marca o ritmo. Matosinhos: terra de horizonte e de mar. Évora: cidade museu. Loulé: capital do golfe. Estes são apenas alguns exemplos sobre a forma como as cidades portuguesas se estão a procurar posicionar no mercado nacional e internacional. As cidades, tal como os produtos ou serviços, devem obedecer a um plano de marketing para atrair os targets certos, sejam eles moradores, turistas, investidores ou empreendedores. Porque não através do desporto?
Muitas pessoas julgam que vender um local é tão somente promovê-lo. Isto é errado. A promoção é tão só uma das actividades do marketing. Para uma cidade se promover, torna-se necessário desenvolver uma estratégia que permita a uma autarquia alcançar os objectivos a que se propõe.
Pode uma autarquia promover-se pela sua principal equipa de futebol? Pode, no entanto, não é claramente uma forma de se diferenciar pois praticamente todas as autarquias do país acham que esta é uma boa forma de divulgação das suas cidades. Mais, alguns encontram aqui argumentos inacreditáveis para justificar os rios de dinheiro que “investem” nos clubes, mas que todos sabem param, na maioria dos casos, nos bolsos dos jogadores do plantel.
Como pode então o marketing ser utilizado nos programas desportivos de âmbito local? Depende do contexto de cada autarquia. Pode passar por eventos, clubes, modalidades, atletas, escolas,… enfim o que for relevante para cada uma das realidades. Investir forte numa grande prova? Apostar com toda a clareza numa modalidade? Disponibilizar espaços para o desporto de recreação? Ou equipamentos desportivos vocacionados para a alta competição? Seja qual for a escolha, é absolutamente fundamental desenvolver uma estratégia de marketing coerente que permita a uma autarquia explicar a sua opção.
..::carlos galveias::..
O Marketing nos programas desportivos de âmbito local
Autor: Daniel Sá em MKTOn Line
A Figueira está na moda. Lisboa: tanto tão perto. Oeiras marca o ritmo. Matosinhos: terra de horizonte e de mar. Évora: cidade museu. Loulé: capital do golfe. Estes são apenas alguns exemplos sobre a forma como as cidades portuguesas se estão a procurar posicionar no mercado nacional e internacional. As cidades, tal como os produtos ou serviços, devem obedecer a um plano de marketing para atrair os targets certos, sejam eles moradores, turistas, investidores ou empreendedores. Porque não através do desporto?
Muitas pessoas julgam que vender um local é tão somente promovê-lo. Isto é errado. A promoção é tão só uma das actividades do marketing. Para uma cidade se promover, torna-se necessário desenvolver uma estratégia que permita a uma autarquia alcançar os objectivos a que se propõe.
Pode uma autarquia promover-se pela sua principal equipa de futebol? Pode, no entanto, não é claramente uma forma de se diferenciar pois praticamente todas as autarquias do país acham que esta é uma boa forma de divulgação das suas cidades. Mais, alguns encontram aqui argumentos inacreditáveis para justificar os rios de dinheiro que “investem” nos clubes, mas que todos sabem param, na maioria dos casos, nos bolsos dos jogadores do plantel.
Como pode então o marketing ser utilizado nos programas desportivos de âmbito local? Depende do contexto de cada autarquia. Pode passar por eventos, clubes, modalidades, atletas, escolas,… enfim o que for relevante para cada uma das realidades. Investir forte numa grande prova? Apostar com toda a clareza numa modalidade? Disponibilizar espaços para o desporto de recreação? Ou equipamentos desportivos vocacionados para a alta competição? Seja qual for a escolha, é absolutamente fundamental desenvolver uma estratégia de marketing coerente que permita a uma autarquia explicar a sua opção.
..::carlos galveias::..
Lei do Audiovisual Feita à Medida de Berslusconi Passa no Senado Italiano
Por PÚBLICO COM AGÊNCIAS
Quarta-feira, 03 de Dezembro de 2003
O Senado italiano aprovou ontem, com 155 votos a favor e 128 contra, a nova legislação do audiovisual que alegadamente favorece os interesses do grupo Mediaset, propriedade do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. A sua entrada em vigor até ao início de 2004 é, aliás, a única forma de evitar que a Mediaset seja obrigada a ceder um dos três canais de televisão que controla - Italia 1, Canale 5 e Rete 4.
A oposição criticou em particular três artigos que constam do pacote legislativo ontem aprovado, também conhecido por "lei Gasparri", nome do titular da pasta ministerial das Comunicações. O primeiro levanta os impedimentos legais à posse, pelo mesmo proprietário, de mais do que dois canais hertzianos, ao passo que o segundo acaba com as limitações à existência de participações cruzadas nos "media" e permite que um grupo televisivo adquira posições accionistas em jornais e vice-versa. Esta facilidade, porém, só entra em vigor em 2009, a pretexto da criação de um período de transição para que a imprensa escrita se possa preparar para um aumento da concorrência.
Já o terceiro ponto afigura-se bastante delicado: até agora um único proprietário não podia receber mais que 30 por cento das receitas publicitárias das televisões, limite que é reduzido para 20 por cento mas, em contrapartida, passa a incluir não só as receitas das televisões, como até agora, mas também da edição, cinema, imprensa e empresas de relações públicas - o que para os críticos de Berlusconi significa não só que o mercado aumenta mas também que o controlo vai ser muito mais difícil. O presidente da Mediaset, Fedele Confalonieri, disse ontem que esta cláusula permite ao grupo que dirige, em conjunto com a editora Mondadori, também controlada por Berlusconi, o acesso a 750 milhões de euros em receitas adicionais que lhes estavam vedadas.
A nova legislação do audiovisual propõe-se igualmente preparar a Itália para a introdução da Televisão Digital Terrestre (TDT), que deverá disponibilizar o acesso a 140 canais por via hertziana. Até lá, criam-se igualmente condições para o avanço a partir de 2005 da privatização parcial da RAI, a televisão pública, o que configura um negócio que pode interessar à Mediaset.
A chamada "lei Gasparri", em preparação desde há três anos, tem sido severamente criticada pelos partidos de centro-esquerda, por alguns proprietários de jornais e pelos trabalhadores da RAI. Mas o Governo de Berlusconi defende-se argumentando que a nova legislação vai flexibilizar as regras no rígido mercado dos "media", permitindo a entrada de investidores estrangeiros e também preparar o lançamento da emissão televisiva digital.
Ao longo da sessão de ontem no Senado, os representantes da oposição tentaram incluir emendas na legislação em apreciação, de forma a provocar o seu regresso ao Parlamento e, dessa forma, atrasar a entrada em vigor. Se o tivessem conseguido, a Mediaset seria obrigada, até 1 de Janeiro, a vender ou a passar para a rede de cabo o canal Rete 4, de modo a cumprir a lei da concorrência.
..::carlos galveias::..
Quarta-feira, 03 de Dezembro de 2003
O Senado italiano aprovou ontem, com 155 votos a favor e 128 contra, a nova legislação do audiovisual que alegadamente favorece os interesses do grupo Mediaset, propriedade do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. A sua entrada em vigor até ao início de 2004 é, aliás, a única forma de evitar que a Mediaset seja obrigada a ceder um dos três canais de televisão que controla - Italia 1, Canale 5 e Rete 4.
A oposição criticou em particular três artigos que constam do pacote legislativo ontem aprovado, também conhecido por "lei Gasparri", nome do titular da pasta ministerial das Comunicações. O primeiro levanta os impedimentos legais à posse, pelo mesmo proprietário, de mais do que dois canais hertzianos, ao passo que o segundo acaba com as limitações à existência de participações cruzadas nos "media" e permite que um grupo televisivo adquira posições accionistas em jornais e vice-versa. Esta facilidade, porém, só entra em vigor em 2009, a pretexto da criação de um período de transição para que a imprensa escrita se possa preparar para um aumento da concorrência.
Já o terceiro ponto afigura-se bastante delicado: até agora um único proprietário não podia receber mais que 30 por cento das receitas publicitárias das televisões, limite que é reduzido para 20 por cento mas, em contrapartida, passa a incluir não só as receitas das televisões, como até agora, mas também da edição, cinema, imprensa e empresas de relações públicas - o que para os críticos de Berlusconi significa não só que o mercado aumenta mas também que o controlo vai ser muito mais difícil. O presidente da Mediaset, Fedele Confalonieri, disse ontem que esta cláusula permite ao grupo que dirige, em conjunto com a editora Mondadori, também controlada por Berlusconi, o acesso a 750 milhões de euros em receitas adicionais que lhes estavam vedadas.
A nova legislação do audiovisual propõe-se igualmente preparar a Itália para a introdução da Televisão Digital Terrestre (TDT), que deverá disponibilizar o acesso a 140 canais por via hertziana. Até lá, criam-se igualmente condições para o avanço a partir de 2005 da privatização parcial da RAI, a televisão pública, o que configura um negócio que pode interessar à Mediaset.
A chamada "lei Gasparri", em preparação desde há três anos, tem sido severamente criticada pelos partidos de centro-esquerda, por alguns proprietários de jornais e pelos trabalhadores da RAI. Mas o Governo de Berlusconi defende-se argumentando que a nova legislação vai flexibilizar as regras no rígido mercado dos "media", permitindo a entrada de investidores estrangeiros e também preparar o lançamento da emissão televisiva digital.
Ao longo da sessão de ontem no Senado, os representantes da oposição tentaram incluir emendas na legislação em apreciação, de forma a provocar o seu regresso ao Parlamento e, dessa forma, atrasar a entrada em vigor. Se o tivessem conseguido, a Mediaset seria obrigada, até 1 de Janeiro, a vender ou a passar para a rede de cabo o canal Rete 4, de modo a cumprir a lei da concorrência.
..::carlos galveias::..
terça-feira, dezembro 02, 2003
.....
PS. Este texto é como o dia de hoje.
F.Marinho
Hoje a minha produção promete, ó se promete.
superior à despesa.
Pus o açúcar numa chávena vazia e paguei, um café que não bebi, ao largar uma gorjeta
Finalmente cheguei e sai antes de pensar em partir de novo, uma viagem completamente louca.
baralhado.
"Que texto estranho", dirão vocês. Agora imaginem-me a escreve-lo. Estou completamente
que estava virado no sentido caseiro mas a andar às "arrecuas" no sentido laboral.
Em cada paragem, era acordado do torpor, com a sensação de descontrolo ao imaginar
prima pela sanidade.
que estou completamente doido mas não se esqueça que quem o estiver a ler também não
A meio desta viagem invertida, pensei que se alguém conseguir ler o texto de hoje, vai achar
de "marcha a ré" que me provocava um rodopiar de tonturas ainda maior.
Consciente dos estragos da ressaca da véspera, optei por me sentar com a sensação
costas para o destino.
Hoje comecei o dia ao contrário. Ao entrar no comboio, o único assento vazio andava de
HISTÓRIAS FERROVIÁRIAS (INVERTIDAS)
F.Marinho
Hoje a minha produção promete, ó se promete.
superior à despesa.
Pus o açúcar numa chávena vazia e paguei, um café que não bebi, ao largar uma gorjeta
Finalmente cheguei e sai antes de pensar em partir de novo, uma viagem completamente louca.
baralhado.
"Que texto estranho", dirão vocês. Agora imaginem-me a escreve-lo. Estou completamente
que estava virado no sentido caseiro mas a andar às "arrecuas" no sentido laboral.
Em cada paragem, era acordado do torpor, com a sensação de descontrolo ao imaginar
prima pela sanidade.
que estou completamente doido mas não se esqueça que quem o estiver a ler também não
A meio desta viagem invertida, pensei que se alguém conseguir ler o texto de hoje, vai achar
de "marcha a ré" que me provocava um rodopiar de tonturas ainda maior.
Consciente dos estragos da ressaca da véspera, optei por me sentar com a sensação
costas para o destino.
Hoje comecei o dia ao contrário. Ao entrar no comboio, o único assento vazio andava de
HISTÓRIAS FERROVIÁRIAS (INVERTIDAS)
segunda-feira, dezembro 01, 2003
Semana dos DOORS
Não, ele não estará lá...
Doors 21st Century: a celebração das canções
Rita Rocha
««Trinta anos depois, os Doors estão de regresso aos palcos. Apenas com dois elementos da formação original, Ray Manzarek e Robbie Krieger, um vocalista emprestado, Ian Astbury (Cult), os Doors deste século decidiram lançar-se à estrada para recordar clássicos da sua carreira que têm vida há 40 anos e acompanharam três gerações. Os concertos em Portugal, o único país na Europa que tem direito a dose dupla, estão a menos de um mês, ocasião ideal para fazer uma antecipação daquilo que se poderá encontrar no Pavilhão Atlântico a 6 e 7 de Dezembro. Álvaro Costa, radialista do Porto, esteve em Atlanta viu e conversou com os Doors e trouxe as novidades.
O que esperar? O que se vai ver? Mas como vivem os Doors sem Jim Morrison? Estas são as questões que se ouvem quando se fala dos concertos dos Doors. Os Doors (21st Century) vivem e vivem bem. Como viviam na década de 70, mas sem Jim Morrison. Mais do que todos os outros elementos da banda, Jim Morrison foi quem imortalizou este grupo e com a sua morte, em 1971, os Doors pouco tempo se aguentaram. Por isso, a questão é legítima... o que será dos Doors sem o grande rei lagarto, Jim Morrison? Os Doors vivem de um teclado forte, de uma guitarra inesquecível e de um conjunto de poemas que, neste século, são interpretados por uma outra voz, a de Ian Astbury. E assim se mantém vivo o espírito de uma das mais importantes bandas da história da música.
«Gostaríamos todos que Jim Morrison cá estivesse», disse Álvaro Costa, que viu um dos concertos dos Doors nos Estados Unidos, mas admitiu que a memória de Morrison não sai envergonhada com este regresso a palco, nem tão pouco a banda se aproveita da imagem de Jim Morrison para fazer valer a sua presença em palco. «Aparecem apenas algumas imagens. Seria fácil para o grupo fazer, mas não vai acontecer», comentou Álvaro Costa.
A desconfiança das pessoas é natural. Mas Álvaro Costa trouxe consigo a mensagem que pode descansar os mais preocupados: «Há qualquer coisa nas canções que justifica o que se está a passar». Ray Manzarek e Robbie Krieger, sem John Densmore que não quis participar neste renascimento da banda, explicaram em entrevista que só avançaram com a decisão de formar os Doors 21st Century porque entenderam que era possível regressar a palcos ao vivo sem tornar o projecto num circo vergonhoso.
Portugal será um país privilegiado nesta visita dos Doors. Não só por ser o único na Europa que tem direito a dois concertos, mas também por ter deixado recordações muito positivas a Ian Astbury. Álvaro Costa confessou que durante a entrevista com os três elementos dos Doors 21st Century, Ian Astbury, que passou por Portugal com os Cult e é admirador devoto do Sporting, recordou com emoção a sua passagem por Portugal e demonstrou aos elementos dos Doors o grande entusiasmo no regresso ao nosso país.
«A escolha de Ian é muito acertada e se ele sentir o público muito quente, penso que vamos ter um concerto muito bom», disse Álvaro Costa. Os Doors deixaram que Ian Astbury tomasse conta da loja. As imagens apresentadas do concerto em Atlanta, Ian Astbury mostra uma poderosa presença em palco, um pouco aproximada àquilo que Jim Morrison fazia. «Aquilo que gosto nele é que tem muito em comum com o Jim, até algo de xamã, a mesma sensação de perigo, de risco, mas de um modo muito pessoal e diferente do Jim Morrison», disse Ray Manzarek em entrevista. Krieger confirma: «A princípio, o Ian estava bastante apreensivo, porque não queria que as pessoas pensassem que ele ia copiar o Jim Morrison. É ele que está em palco; não quisemos escolher um simples substituto do Jim, nem era isso que queríamos. O Ian propõe interpretações muito pessoais e suas da nossa música, mas de um modo que evoca o Jim».
«As pessoas vão desconfiar e vamos tirar a prova dos nove em Dezembro», disse Álvaro Costa. «Estes concertos são uma celebração das canções. Jim Morrison está mesmo morto», rematou o radialista.»»
Mas muito vivo nas sua letras...
The Celebration of the Lizard
Lions in the street roaming
Dogs in heat, rabid, foaming
A beast caged in the heart of a city
The body of his mother
Rotting in the summer ground.
He fled the town.
He went down South
And crossed the border
Left the chaos disorder
Back thereOver his shoulder.
One morning he awoke in a green hotel
W/a strange creature groaning beside him.
Sweat oozed from its shiny skin.
Is everybody in?
The ceremony is about to begin.
Wake up!
You can't remember where it was.
Had this dream stopped?
The snake was pale gold glazed & shrunken.
We were afraid to touch it.
The sheets were hot dead prisons.
And she was beside me, old,
She's, no; young.
Her dark red hair.
The white soft skin.
Now, run to the mirror in the bathroom,
Look!
She's coming in here.
I can't live thru each slow century
of her moving.
I let my cheek slide down
The cool smooth tile
Feel the good cold stinging blood.
The smooth hissing snakes
of rain...
Once I had a little game
I liked to crawl back in my brain
I think you know the game I mean
I mean the game called "Go Insane"
Now you should try this little game
Just close your eyes forget your name
forget the world, forget the people
and we'll erect a different steeple.
This little game is fun to do.
Just close your eyes, no way to lose
And I'm right here, I'm going too
Release control, we're breaking through
Way back deep into the brain
Way back past the realm of pain
Back where there's never any rain
And the rain falls gently on the town
And over the heads of all of us
And in the labyrinth of streams beneath
Quiet unearthly presence of
Nervous hill dwellers in the gentle hills around
Reptiles abounding
Fossils, caves, cool air heights
Each house repeats a mold
Windows rolled
A beast car locked in against morning
All now sleeping
Dust blind under the beds of lawful couples
Wound in sheets
And daughters, smug with semen
Eyes in their nipples
Wait! There's been a slaughter here
Don't stop to speak or look around
Your gloves and fan are on the ground
We're getting out of town
We're going on the run
And you're the one I want to come!
Not to touch the earth, not to see the sun
Nothing left to do but run, run, run
Let's run, let's run
House upon the hill, moon is lying still
Shadows of the trees witnessing the wild breeze
Come on, baby, run with me
Let's run
Run with me, run with me, run with me
Let's run
The mansion is warm at the top of the hill
Rich are the rooms and the comforts there
Red are the arms of luxuriant chairs
And you won't know a thing till you get inside
Dead president's corpse in the driver's car
The engine runs on glue and tar
Come on along, not going very far
To the east to meet the Czar
Run with me, run with me, run with me
Let's run
Some outlaws live by the side of a lake
The minister's daughter's in love with the snake
Who lives in a well by the side of the road
Wake up, girl! We're almost home
Sun, sun, sun
Burn, burn, burn
Moon, moon, moon
I will get you soon...soon...soon!
I am the Lizard King
I can do anything
We came down the rivers and highways
We came down from forests and falls
We came down from Carson and Springfield
We came down from Phoenix enthralled
And I can tell you the names of the kingdom
I can tell you the things that you know
Listening for a fistful of silence
Climbing valleys into the shade
For seven years I dwelt in the loose palace of exile
Playing strange games with the girls of the island
Now I have come again to the land of the fair
And the strong and the wise
Brothers and sisters of the pale forest
Children of night
Who among you will run with the hunt?
Now night arrives with her purple legion
Retire now to your tents and to your dreams
Tomorrow we enter the town of my birth
I want to be ready
JAMES DOUGLAS MORRISON
Site oficial AQUI
Uma muito boa semana para todos...
..::carlos galveias::..
Subscrever:
Mensagens (Atom)