sexta-feira, setembro 17, 2004

O PAIS DAS CONTRADIÇÕES

O Pais das contradições ou o Discurso do Paradoxo.

Neste momento estou a ouvir um... bem... um ministro a falar, a falar, a falar e a não dizer nada (eu sei, eu sei... há doidos para tudo... é da velhice). Aqui começa o primeiro paradoxo. Como é possivel “eles” falarem tanto e não nos dizerem nada?
Cá para mim é de propósito, até parece que estudaram Ciências da Comunicação.

O tema é o “novo” orçamento de estado e as suas implicações (boa descobri que há) para o nosso dia a dia. Ouvindo a “marioneta” descubro que estamos em crise, herança do governo anterior (a mim pareceu-me que o governo anterior era dos mesmos, ou será que estou enganado?Cá para mim - que ainda sei contar - depois do 14 vem o 15 e depois o 16).

Afinal a segurança social está completamente de rastos e necessita que "todos nós paguemos um pouco mais de forma a beneficiarmos todos".
Começam as interrogações: Quem é o “todos”?, desculpem-me, quem são os primeiros “todos” e os segundos “todos”; Será que o primeiro todos somos aqueles, essa reles minoria, que paga impostos?; Será que o segundo “todos” são a maioria da expertice saloia?

Afinal de contas alguém que explique a esta pobre alma atormentada o porquê do serviço nacional de saude ser deficitario e simultaneamente os grandes grupos economicos investirem em sistemas de saude.

Capitulo anterior.

Deixemos este papagaio e passemos a outro. Em tempos um jovem senhor disse que era necessário adquirir um conjunto de navios, mais concretamente de submarinos, de forma a dotar as nossas forças armadas dos meios, até então deficitários, de combate aos variados tipos de trafico bem com ao controlo e defesa das nossas águas. Tempos depois (isto já parece a história da carochinha) ocupámos dois “vasos de guerra” durante uma semana (escrito assim parece pomposo) na escolta e defesa contra uma traineira de abortos clandestinos, os nossos “irmãos” pescadores e descarregadores devem ter festejado a rodos (em Portugal quem manda são os Portugueses (talvez os mesmos segundos “todos” do anterior papagaio).

Triste pais...

O meu

1 comentário:

Carlos Galveias disse...

A tua informação não está completa… certamente foi uma pérola que escapou durante um bocejo… o homem tem a solução: quer mandar inspectores para os cafés e restaurantes… está muito bem… a solução para a crise está encontrada… realmente é uma tristeza…