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NOTÍCIA LUSA

Rádio: TSF descentraliza emissões para conquistar novos públicos
Lisboa, 29 Set (Lusa) - Criar laços com novos públicos através da descentralização das emissões de alguns formatos é um dos objectivos estratégicos da nova grelha da TSF, hoje apresentada pelo director da estação do grupo Lusomundo, José Fragoso. A redacção da TSF Porto passa a assegurar, a partir de hoje, a coordenação e a edição dos blocos informativos do período intermédio entre as 11 e as 16 horas, "como forma de ligar e reforçar a cooperação entre redacções", explicou o responsável. "O objectivo é mostrar a nova dinâmica da TSF a novos públicos, mas nunca esquecendo a audiência que continuou fiel à estação", reforçou ainda. A "ligação ao país", de acordo com as palavras de José Fragoso, vai ser também efectuada através da descentralização das emissões de alguns dos formatos da estação. O programa "Fórum TSF", formato diário conhecido pela interactividade com o público, vai viajar por diversos locais do país, com o intuito de debater sempre os assuntos da actualidade. O "Bancada Central", programa da área do desporto, vai visitar os vários espaços desportivos do país, estando também presente nas inaugurações de alguns dos novos estádios construídos para o Euro 2004. O programa, que passará a ter início mais cedo (às 20 horas), terá também uma componente interactiva com a sua integração no menu da SMS TV, o novo canal da TV Cabo que será lançado após a autorização da Alta Autoridade para a Comunicação Social. O formato "Terra a Terra" aposta igualmente na descentralização. Todos os sábados, entre as nove as 11 horas, o programa vai visitar um concelho diferente e expor a realidade dessa comunidade. Numa parceria com o jornal Diário Económico, a TSF vai apostar ainda num formato dedicado ao universo universitário. O programa, ainda sem nome, terá um espaço de debate promovido em várias universidades portuguesas e uma vertente de reportagem. "É essencial criar laços com públicos que estão para além dos grandes centros urbanos", reforçou José Fragoso na conferência de imprensa de apresentação da nova grelha, apesar de, e como salientou, ter consciência que ainda existem algumas limitações técnicas para chegar a certas regiões do país. A nova grelha da TSF, que entrou hoje em vigor, é marcada pela aposta em seis grandes áreas: grande informação, opinião, desporto, economia, humor e música. Nesta última vertente, José Fragoso anunciou que a estação vai transmitir diariamente, entre as 12 e as 14 horas, música portuguesa com a colaboração da Associação Venham Mais Cinco, um movimento de apoio à música portuguesa que envolve vários artistas. A parceria vai implicar, além da produção do espaço diário, a divulgação de concertos, a edição de discos e, eventualmente, a organização e apoio de eventos musicais. Ainda no campo da música, a TSF vai apostar no regresso do programa "A Idade da Inocência", com Margarida Pinto Correia e Luís Ferreira de Almeida. Estes dois nomes serão igualmente responsáveis pela +play-list+ (lista de músicas) generalista da estação para o fim-de-semana e madrugada. Para estabelecer esta nova grelha, José Fragoso, que assumiu a direcção da rádio a 18 de Agosto, reuniu uma equipa de nomes bem conhecidos na área do jornalismo. Margarida Marante, Margarida Pinto Correia, António Peres Metello, Carlos Pinto Coelho e Fernando Alves são alguns dos nomes que vão assegurar espaços de destaque da nova programação da TSF. Os reforços também passaram pela equipa de comentadores. Emídio Rangel - responsável pelo posicionamento da TSF -, Baptista Bastos, Mário Bettencourt Resendes, Clara Ferreira Alves e Constança Cunha e Sá são os comentadores diários da emissora de notícias. A rádio do grupo Lusomundo registou uma audiência média de 4,6 por cento no segundo trimestre de 2003, de acordo com o Bareme Rádio, da Marktest. Valores que significaram um aumento de 4,5 por cento em relação ao primeiro trimestre de 2003. No campo do investimento publicitário, a TSF foi a rádio que absorveu, em 2002, o maior volume de investimento com uma quota de 30 por cento do total, equivalente a aproximadamente 51 milhões de euros (a preços de tabela). SCA. Lusa/Fim

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