Com receio
olhei
o teu corpo
trémulo
respirando as gotas do teu sabor
gastas
sem pensar
Com receio
senti
o teu peito
entumecido
respirar as gotas do meu suor
oferecidas
sem querer
Com receio
senti o teu colo
receptivo ao apetecer
Com receio
desejei (-te)
a inércia do tempo
numa manhã
que se queria eterna.
terça-feira, agosto 31, 2004
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