quinta-feira, dezembro 28, 2006

Açores

Paz


Açores e céu


Céus de vulcão

Açores Céu II


A floresta respira enxofre

Vulcão

Raizes à flor da terra

Raizes à flor da terra


Foi ontem e já tenho saudades ...

terça-feira, dezembro 26, 2006

Vamos ao Boxe...

Primeiro vamos à música:


The Mission - "Wasteland"





Boxing Day


Traditional English holiday extends Christmas giving


Despite its name, Boxing Day, which is celebrated on December 26 in Great Britain, has nothing to do with pugilistic competition. Nor is it a day for people to return unwanted Christmas presents. While the exact origins of the holiday are obscure, it is likely that Boxing Day began in England during the Middle Ages.



Some historians say the holiday developed because servants were required to work on Christmas Day, but took the following day off. As servants prepared to leave to visit their families, their employers would present them with gift boxes.


Church Alms Boxes


Another theory is that the boxes placed in churches where parishioners deposited coins for the poor were opened and the contents distributed on December 26, which is also the Feast of St. Stephen.

As time went by, Boxing Day gift giving expanded to include those who had rendered a service during the previous year. This tradition survives today as people give presents to tradesmen, mail carriers, doormen, porters, and others who have helped them.



A época natalícia assume para alguns de nós proporções catastróficas… basta ler alguns posts publicados nos mais respeitados blogues… neste, por exemplo.

Tenho a certeza que os senhores doutores têm por estes dias uma sobrelotação nas suas chaise long… eu próprio ainda tenho um ticket no bolso… sou o 1024…

Mas também há consenso… não tem nada de religioso… já há muito que deixámos de acreditar no pai natal… o menino Jesus… esse já é um ressequiu na nossa memória colectiva… mesmo raspando, perdeu todo o seu significado…

Mas não é do Natal que pretendo falar…

Os privilegiados que hoje não foram trabalhar, ficaram nos sofás a assistir ao déjà vu [recomendo vivamente]… os fogos do verão, o aniversário do tsunami, as bombas no Iraque, o futebol da liga inglesa, a explosão em oleoduto nigeriano… e os doces ainda souberam melhor hoje… o açúcar começou a fazer o seu efeito…

Disse privilegiados porque… já todos o somos… reparem nos funcionários municipais do Porto… de repente… subitamente… o país começou a trabalhar a 26 de Dezembro…

Eu nunca trabalho a 26 de Dezembro… agora só depois do Entrudo… seria descabido… tantos feriados próximos…

Gosto passear pela cidade no dia 26… todos exibem as suas roupas novas… os casacos… as calças… as camisolas… os mais distraídos revelam um pouco das suas peúgas e cuecas… outros ostentam jóias e relógios…

A cidade fica muito mais bonita no dia 26… aliás, recomendo que se passe a festejar apenas o dia 26… o Boxing Day… porque um dia destes viveremos todos de uma e numa grande caixa de esmolas…

See U… after the boxing day… and remember Saint Stephen


Não sou Stephen… mas até um dia destes…


Carlos Galveias



Vulcão

Vulcão

AÇORES - Vale a pena

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Santissima Triade

DSC01676
25 de dezembro e 2006 e o dia não está a correr nada bem.
Às 17:50 decidi ligar-me ao éter... óbviamente que o álcool não ajuda e nem as “prendas” amenizam o estado deprimente em que me encontro.
A consuada foi passada com um conjunto de fantasmas de um outrora feliz, com um sem numero de lugares desocupados pelos que só a minha memória relembra.
Mas “falemos”, escrevemos, sobre os “vivos”... esses que assombram mais ainda que os mortos.

Há 1661 anos “alguém” decidiu que um tal de cristo nasceu nesta data, perfaz agora dois mil e seis anos (os incultos que procurem esta referencia) e desde essa data que “comemoramos“ o nascimento do dito “menino”.

Quando era “menino”, eu e não o dito, o simbolo era o menino... anos passaram e o consumismo sobrepos qualquer tipo de crença e a bela da “cola” criou o “Pai Natal”. Esse ser explendoroso que distribui prendas de de lar em lar, substituindo aqueles que de camelo andavam sem escolhas de raça, qual Baltazar sobre bossas atrás de um estrela.

Longe vai o tempo em que na “campanha” (mais um termo para estudar no dicionario) no foi dito que o impostos não aumentariam ... quais vendilhões do templo... quais arautos da desgraça... a primeira medida ... foi o aumento dos mesmos... e o “menino” nas palhas deitado....

Cruzei, no ultimo mês, o pais de lés-a-lés e o que vi foi uma “miséria franciscana” (outra referencia a procurar). Acreditamos nos salvadores, naqueles que com ossanas prometem o reino dos céus... fazemos “votos” de fidelidade num futuro de promessas, que como nobres fieis pagamos sem pestanejar.

Ontem, a 24, ensinaram-me que a nossa primeira “moeda” foi o “dinheiro” (outro termo a estudar). Aquele vocábulo que utilizamos no nosso dia-a-dia e do qual desconhecemos o significado...

... duas da manha desta data... atravessei a cidade e o que vi foi uma miséria indescritivel... dormi mal... o que fiz? Nada. Egoismo .

Gente, repito, GENTE, a sobreviver nas ruas, miséria daquela que os textos não podem descrever no conforto dos lares...

Discutimos sifrões, algoritemos e outras formulas matematicas. Escolhemos escroques e outros filhos-da-puta para nos governar... mas na pratica o que somos?...

Até para o ano... que seja melhor que este... não é dificil... o dificil... é ser pior...

Francisco Marinho

PS. Ontem, num canal que eu pago, ouvi um “tal de cardeal”, em tempo de antena, defender a egnominia, mas o tal senhor das barbas, vermelho como o inferno, tudo deve perdoar.