quarta-feira, abril 14, 2004
Tempestade de emoções
Os céus desabaram,
soltando placas graníticas,
O ar irrespirável
rugia trovões
faiscado
por lanças demoníacas
que destruíam as emoções.
As gaivotas corriam em cardume
directas à tempestade,
Gotas de chuva subiam ao céu
construindo quadrículas na calçada.
Borboletas nadavam em queixume
fugindo à realidade.
A paixão flutuava inerte
no instante da tua chegada.
Sinto-me cinzento,
cinzento como o ar que me rodeia
e a luz que me não me deixa ver.
Sinto-me triste,
triste como o mar sem a areia
e a lua que teima em se esconder.
Sinto-me perdido,
perdido numa teia
que a vida teimou em tecer.
F.Marinho
Às vezes apetece publicar posts diferentes.......
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário